quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Retrospectiva 2020 do Left Tackle Brasil: o título após 50 anos, a pandemia, e a atual temporada da NFL

Ano foi marcado por muitos jogos sem público devido à pandemia da Covid-19

Em todo final de ano, já é comum ter a realização das retrospectivas. Há o especial do jornalismo, feito pelas principais emissoras de televisão, o do esporte, da música, dos memes, e de vários outros segmentos. Aqui no Left Tackle Brasil, nestes quatro anos e meio de história, nunca havíamos feito um trabalho assim. Mas 2020 foi um ano diferente, e que, portanto, merece ser um marco na criação deste material. O foco? Exclusivo para a NFL, a liga a qual acompanhamos semanalmente.

Na National Football League, o ano se encerra com a temporada em andamento, já que a competição começa em setembro e termina em fevereiro, já no ano seguinte. A temporada regular de 2020, inclusive, ainda não acabou. No próximo domingo, 3 de janeiro, ocorre a semana 17. E por conta disso, encerraremos o ano ainda sem saber quais times ocuparão as sete vagas restantes aos Playoffs, pois sete já estarão classificados.

Nos parágrafos seguintes, você vai ver por mês quais foram os principais assuntos do ano na NFL. Em 2020, vimos o Kansas City Chiefs levar o Super Bowl depois de 50 anos; Tom Brady deixou o New England Patriots após 20 anos; a liga aumentou o número de participantes nos Playoffs, e agora são 14 equipes na pós-temporada; o time de Washington retirou seu antigo nome racista em reação aos protestos antirracismo que ecoaram dos Estados Unidos para o mundo. 

E também, você vai relembrar como a pandemia da Covid-19 abalou também as estruturas da NFL. Em 2020, o Draft foi realizado de forma totalmente virtual. Um total de 67 jogadores optaram por não atuar neste ano em razão do novo coronavírus, seja por serem do grupo de risco ou até mesmo para combater a doença. Os estádios abriram para o futebol americano, só que vazios, ou com público parcial – pois mesmo com as mortes em alta nos Estados Unidos, a liga deu aval às equipes a permissão de alguns torcedores. Além disso, a temporada regular ocorreu com constantes testes para detectar a Covid-19, assim como o cancelamento de treinos após surtos e a mudança de datas de diversas partidas. Agora, vamos ao que interessa, com a Retrospectiva 2020 do Left Tackle Brasil.

Janeiro

Queda do New England Patriots no Wildcard marcou o início de uma nova era nos Playoffs

O ano da NFL começa pelo final da temporada, já na disputa de Playoffs. E desde o Wildcard, foi possível perceber que mudanças estavam por acontecer. A começar pela queda precoce do New England Patriots, eliminado pelo Tennessee Titans em um jogo dominado pelo running back Derrick Henry, e que terminou com uma interceptação lançada por Tom Brady e retornada para touchdown. Por falar no Titans, a equipe seguiu surpreendendo, e na semana seguinte derrotou o Baltimore Ravens, do MVP de 2019, Lamar Jackson. O Titans foi até a final da AFC para enfrentar o Kansas City Chiefs, que na semana anterior, superou o Houston Texans em uma insana virada, na qual perdiam por 24 a 0, e antes mesmo do intervalo viraram o jogo, vencendo por 51 a 31. Na decisão da conferência, o Chiefs venceu por 35 a 24, e voltou ao Super Bowl após 50 anos.

No lado da NFC, as surpresas se resumiram ao Wildcard, em que os campeões de divisão que jogaram nesta fase, o New Orleans Saints e o Philadelphia Eagles, foram batidos pelo Minnesota Vikings e Seattle Seahawks, respectivamente. Mas ambos caíram no Divisional Round, para o San Francisco 49ers e Green Bay Packers, também respectivamente. Quem esperava um duelo acirrado na final da Conferência Nacional se decepcionou, pois o 49ers dominou completamente as ações do Packers, com direito aos quatro touchdowns terrestres de Raheem Mostert. Foi a primeira ida de San Francisco ao Super Bowl desde 2013. E a decisão projetada para fevereiro seria a primeira em que os dois times tinham o vermelho como a cor principal

Fevereiro

Patrick Mahomes fez história comandando o Chiefs ao título do Super Bowl

A noite do Super Bowl LIV, em Miami, foi histórica. Em duelo bastante equilibrado, o Kansas City Chiefs se consagrou como campeão, vencendo o San Francisco 49ers por 31 a 20.  O jogo contou com a virada do Chiefs no último quarto, mesmo após dois turnovers da defesa do 49ers. A partida consagrou Patrick Mahomes como MVP da decisão que encerrou o jejum de 50 anos sem um título para Kansas City

No texto que falava do Super Bowl deste ano, contextualizamos com outros fatos do ano de 1970 ao relacionar a época em que o Chiefs havia conquistado o primeiro título, com destaque para a frase "Ainda não sabemos bem como será 2020 no mundo...". Naquele dia de fevereiro, o novo coronavírus já ganhava o noticiário mundial com atenção, mas ainda não sabíamos o tamanho das consequências que a doença traria a todo o planeta.

Março

Início da pandemia forçou a interrupção de todas as grandes competições esportivas

Com a NFL de férias, o terceiro mês do ano costuma ser uma época em que, esportivamente, passamos a ver com afinco competições de outras modalidades. E em 2020 estava sendo assim. A Copa Libertadores iniciava sua fase de grupos, enquanto a UEFA Champions League estava por encerrar as oitavas de final. A NBA encaminhava-se para as últimas semanas de temporada regular, a poucos dias de começar também a Fórmula 1. Só que a Covid-19 atravessou o mundo rapidamente. O contágio pela doença, identificada na China, se espalhou para diversos países, atingindo em cheio a Itália, e depois outras nações como os Estados Unidos, e o Brasil, até a palavra PANDEMIA conviver conosco. O número de novos casos e mortes nunca mais parou de crescer, e foi necessário que tudo parasse, até mesmo as competições esportivas. No Left Tackle Brasil, até o nosso Maratona NFL voltou mais cedo, com foco em incentivar as pessoas a se cuidarem e a ficar em casa no período de quarentena.

Inicialmente a NFL decidiu não decidir. Por estar sem jogos acontecendo naquele momento, a organização da National Football League acreditava que a situação da pandemia já estaria controlada até setembro – o que não aconteceu – e focou mesmo na estruturação para a próxima temporada. A liga decidiu que 2020 seria o ano em que duas equipes a mais estariam classificadas aos Playoffs, totalizando sete times por conferência. 

E durante este caos todo, em março teve a tradicional Free Agency com uma notícia de grande impacto. Após 20 anos, o quarterback Tom Brady anunciou que deixaria o New England Patriots, e assinou um contrato de dois anos com o Tampa Bay Buccaneers. Nove meses depois, esta mudança confirma que foi um divisor de águas para as duas franquias.

Abril

Draft deste ano foi totalmente virtual (foto: reprodução NFL Network)

Enquanto os casos e mortes por Covid-19 não paravam de subir nos Estados Unidos, a NFL estava com o Draft batendo na porta. A liga agiu ainda no início do mês, confirmando que o recrutamento de calouros vindos do futebol americano universitário seria totalmente virtual. Tanto o comissário da NFL, Roger Goodell, quanto os dirigentes das franquias e os jogadores estavam diretamente de suas casas, interagindo virtualmente para a definição das escolhas, ou com a eventual entrevista dos selecionados. Até mesmo a torcida marcou presença, claro que virtualmente. O evento foi um sucesso mesmo com o distanciamento social. O primeiro a ser escolhido foi o quarterback Joe Burrow, pelo Cincinnati Bengals. 

Fora do Draft, a notícia que agitou o mercado também envolveu o Tampa Bay Buccaneers. O time contratou Rob Gronkowski, que estava aposentado após ter jogado no New England Patriots. Gronk voltou e formou parceria com Tom Brady este ano. 

Maio

Protestos antirracismo eclodiam pelo mundo após a morte de George Floyd

O mundo inteiro ficou estarrecido com a morte violenta de George Floyd, um homem negro asfixiado até a morte por um policial branco em maio, nos Estados Unidos. Protestos pelo mundo inteiro aconteceram, envolvendo também jogadores da NFL. O ex-quarterback Colin Kaepernick anunciou a criação de um fundo de apoio a manifestantes presos no país. Kaepernick foi o primeiro a protestar contra o racismo na NFL, se ajoelhando no hino estadunidense em 2016. Ele foi alvo de críticas por isso, e nunca mais voltou a jogar.

Junho

O quarterback Deshaun Watson foi visto em um dos protestos realizados nos Estados Unidos

No mês seguinte, a onda de protestos antirracistas continuou. Atletas de diversas modalidades cobraram entidades esportivas para que possam ser mais inclusivas, e que se engajem na luta contra o racismo, casos de LeBron James, astro da NBA, e de Lewis Hamilton, piloto da Fórmula 1. Na NFL, alguns dos principais atletas negros da liga cobraram a competição para exigir que protestos pela igualdade racial não sejam punidos direta ou indiretamente – embora nunca houve uma declaração formal, acredita-se que Kaepernick nunca mais voltou à NFL exatamente por causa de seus protestos. Nomes como Odell Beckham Jr, Patrick Mahomes, Jarvis Landry e Deshaun Watson gravaram um vídeo exigindo mais ações da liga, que, pressionada, atendeu e permitiu que qualquer protesto fosse realizado. Watson, inclusive, foi um dos atletas vistos em uma das manifestações.

Também em junho, no Maratona NFL, debatemos o racismo e o quão é importante a luta contra a desigualdade no mundo em que vivemos. Você pode ouvir o programa clicando aqui.

A pandemia também começou a afetar diretamente os times da NFL. Mesmo com a realização de treinos limitados e sem o contato físico, houve o contágio pelo novo coronavírus nos elencos de algumas equipes. 

Julho

A volta aos training camps exigiu máscaras e distanciamento social


A dois meses da temporada começar, a NFL foi empurrando com a barriga na definição de protocolos mais rígidos para que pudesse voltar garantindo a segurança de atletas e comissão técnica das franquias. Foi necessária a intervenção da NFLPA – a Associação de Jogadores da NFL –, com direito a ameaça de greve, para a liga arregaçar as mangas e, enfim, entrar em acordo com os atletas. As medidas envolviam o distanciamento social fora dos treinos e o uso de máscaras por todos os que não estivessem em campo. Porém, a liga não foi rígida na prevenção ao público, liberando às equipes a possibilidade de ter torcida ou não nos estádios, e seguindo determinações dos governos dos Estados. 

Houve quem não liberou torcedor em nenhuma partida, casos dos dois times de Nova York (Giants e Jets), de Los Angeles (Chargers e Rams), do Las Vegas Raiders e do New England Patriots, por exemplo. Teve times que liberaram para uma pequena parcela de torcedores, devidamente distantes uns dos outros, como o Green Bay Packers e o New Orleans Saints – ambos nas últimas semanas. E teve quem extrapolou, colocando até 25% do público total no estádio, casos de Dallas Cowboys, Jacksonville Jaguars, Cleveland Browns e Tampa Bay Buccaneers – não faltaram imagens de torcedores aglomerados e sem máscaras durante as transmissões de TV.

A principal medida foi a opção de os atletas não jogarem em 2020 e terem seus contratos suspensos. Ao todo, 67 jogadores decidiram não entrar em campo este ano, incluindo atletas de destaque em suas funções. A ausência mais nobre é a do right guard Laurent Duvernay-Tardiff, do Kansas City Chiefs. Médico por formação, ele está atuando na linha de frente no combate à Covid-19 em Montreal, no Canadá.

Ainda em julho, uma crise sem precedentes abalou a franquia de Washington. No embalo dos protestos contra o racismo em junho, os patrocinadores do time passaram a exigir a retirada do nome "Redskins", utilizado pela equipe por quase 90 anos. Com a pressão vinda das empresas que financiam o time, foi retirada a palavra racista. Redskins, que é "peles vermelhas" em inglês, é um termo racista usado contra os indígenas dos Estados Unidos. Para 2020, o nome provisório da equipe é Washington Football Team. 

Mas nem todas as notícias do mês foram ruins. O Kansas City Chiefs renovou o contrato do quarterback Patrick Mahomes, em um acordo sem precedentes na história da NFL. O novo vínculo será de dez anos, em que o jogador receberá, pelo menos, US$ 450 milhões em salários. Este contrato valerá a partir da temporada de 2022, o que garante o jogador no Chiefs até 2031.

Agosto

Alex Smith voltou depois de uma milagrosa recuperação

Às vésperas da pré-temporada começar, a liga decidiu cancelar os amistosos de agosto, ainda no mês anterior. O mês foi marcado por algumas movimentações para finalizar os elencos para a temporada regular, no mês seguinte. Houve renovações de contrato com estrelas da liga, como os tight ends George Kittle, do San Francisco 49ers, e Travis Kelce, do Kansas City Chiefs. Para os fãs do kicker brasileiro Cairo Santos, o jogador foi contratado pelo Chicago Bears, e hoje é um dos destaques da liga na posição. 

Veio também uma excelente história de superação neste mês. O quarterback Alex Smith, do Washington Football Team, voltou a ter condição de entrar em campo. Em 2018, ele sofreu uma grave lesão na perna, na qual precisou de 17 cirurgias para que não morresse. 

E no final da Offseason, veio talvez a maior furada de quarentena entre atletas da NFL. O cornerback Kemah Siverand foi dispensado do Seattle Seahawks após cometer a façanha de disfarçar uma garota para que ela tivesse acesso ao hotel onde o time realizava confinamento, como se ela fosse um jogador da equipe. O momento hilário foi bastante comentado no Maratona NFL, apresentado por Ruan Nascimento, Carlos Oliveira e Mia Mastrocolo, que havia se juntado à equipe do podcast semanas antes. 

Setembro

Protestos contra o racismo foram vistos desde a abertura da temporada da NFL (foto: reprodução NBC)

"Setembro sempre chega", dizia o Everaldo Marques nas suas transmissões de abertura da temporada regular. Desta vez, ele não disse esta frase, já que em fevereiro deixou a ESPN e hoje está no Grupo Globo. Mas nós aqui dissemos! Diante de muita expectativa, a temporada de 2020 da NFL começou com a vitória do atual campeão, Kansas City Chiefs, sobre o Houston Texans, em um jogo marcado por agradecimentos aos médicos atuantes contra a Covid-19 nos hospitais e por protestos contra o racismo antes do jogo. O ano da NFL também teve algumas equipes se destacando nas primeiras semanas, casos do Baltimore Ravens, Pittsburgh Steelers e na NFC, do Seattle Seahawks e Green Bay Packers. 

Porém, pouco depois do início da temporada, a pandemia mostrou que não entrou para a brincadeira. Mesmo com testes constantes de Covid-19, a liga enfrentou o primeiro surto da doença durante a temporada regular. Dezenas de pessoas do Tennessee Titans contraíram o novo coronavírus, e precisaram se afastar. Foi necessária uma mudança no calendário de várias equipes para não comprometer o andamento da temporada regular.

Outubro

Surto de Covid-19 no Tennessee Titans obrigou a liga a mudar as datas de diversos jogos

Enquanto a competição continuava, também estourou o caso positivo de Covid-19 em Cam Newton, o quarterback do New England Patriots. Com isso, o jogo que a equipe faria com o Kansas City Chiefs precisou ser adiado, e praticamente uma operação de guerra foi feita para que o Patriots jogasse sem que houvesse um surto no elenco. Ao todo, oito partidas precisaram mudar de dia, ou de semana. Isso interferiu também nas rodadas de folga de cada time. 

Também foi em outubro que Alex Smith voltou a jogar, mas não sem antes lembrar de mais uma crise em Washington. Selecionado na primeira rodada do Draft em 2019, o quarterback Dwayne Haskins foi tirado da titularidade pelo técnico Ron Rivera. Com isso, Kyle Allen virou o titular, mas este quebrou a perna em campo, permitindo asism que Smith voltasse a jogar depois de sua milagrosa recuperação. Inclusive, Smith deve jogar na semana 17.

Novembro

Steelers se manteve invicto até a semana 13 da NFL

A segunda metade da temporada regular veio, e os principais times começaram a se destacar. Neste mês, foi revelado quem será o artista a cantar no Super Bowl LV. Será o cantor The Weeknd. Novembro também é o mês do tradicional Dia de Ação de Graças. Porém, neste ano foi bem diferente em função da pandemia. Desta vez não teve jogadores comendo peru na beira do campo. Além disso, o jogo entre Baltimore Ravens e Pittsburgh Steelers, que seria neste dia, foi adiado em quase uma semana, pois o Ravens também enfrentou um surto de Covid-19. Entre os infectados, o quarterback Lamar Jackson também foi uma das vítimas. 

Na briga pelos Playoffs, o Pittsburgh Steelers reinava invicto, com o Kansas City Chiefs o perseguindo. Na NFC, o New Orleans Saints era o melhor time até a equipe perder o quarterback Drew Brees, que fraturou 11 ossos da costela. Com isso, Taysom Hill ganhou uma chance jogando na sua posição de origem – lembramos que Hill costuma jogar em várias posições diferentes.

Dezembro

Kansas City Chiefs está garantido com a primeira campanha geral de toda a NFL


Finalmente chegou o último mês do ano, para finalizar a nossa retrospectiva. E depois de tantos percalços, tantas histórias difíceis, a temporada regular chega ao final. Sete times já garantiram uma vaga aos Playoffs: Green Bay Packers, New Orleans Saints, Seattle Seahawks, Kansas City Chiefs, Buffalo Bills, Pittsburgh Steelers e Tampa Bay Buccaneers – este que era um dos times que estavam há mais tempo fora da pós-temporada, o que não ocorria desde 2007. Ainda brigam por uma vaga Tennessee Titans, Indianapolis Colts, Cleveland Browns, Miami Dolphins, Arizona Cardinals, Los Angeles Rams, Chicago Bears, Washington Football Team, Dallas Cowboys e New York Giants. 

Entre os eliminados, destaca-se a queda do New England Patriots, que pela primeira vez desde 2009, não jogará uma partida de mata-mata. O atual vice-campeão do Super Bowl, o San Francisco 49ers, também está fora dos Playoffs. Ainda na parte das eliminações, cabe falar do Jacksonville Jaguars, que antes mesmo da semana 17, já tem confirmada a pior campanha geral de toda a NFL, e será o time com a primeira escolha geral no Draft de 2021. 

Como será o ano que se aproxima?

Como dissemos lá no início deste textão, janeiro já começa com a semana 17 da temporada regular, para aí pensarmos nos Playoffs. Está longe de sabermos quem serão os protagonistas do Super Bowl LV, em 7 de fevereiro, no Raymond James Stadium em Tampa. Mas neste 2021 de esperanças, e com a vacina da Covid-19 já sendo aplicada em vários países, é possível que, na decisão da NFL, o público que vá comparecer ao estádio pode ser de médicos que atuaram no combate à pandemia e que já foram vacinados – se isso acontecer, será um importante reconhecimento aos profissionais da saúde que continuam enfrentando esta árdua batalha.

E antes de encerrar esta retrospectiva, o último texto do Left Tackle Brasil em 2020, gostaria de deixar aqui o meu agradecimento a todos os profissionais da saúde que lutaram dia após dia nos hospitais para curar os pacientes infectados pelo novo coronavírus. E também presto aqui a solidariedade aos familiares dos mais de 1,8 milhão de pessoas que perderam suas vidas para a Covid-19.

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