quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Maratona NFL – Temporada 3, episódio 29 – Comentários finais sobre a temporada 2020/21



Aproveitamos a Quarta-feira de Cinzas para gravar o último Maratona NFL da temporada 2020/21. Se neste ano não tivemos folia por causa da pandemia da Covid-19, fechamos a era que seria das festividades de Carnaval em anos não pandêmicos para o nosso podcast. 

E neste fim de festa, nada de choradeira, ou de lamentações. Encerramos a temporada em grande estilo. Neste podcast, Carlos Oliveira e Ruan Nascimento trazem as últimas notícias ligadas à liga, além de comentar sobre os premiados da temporada que se encerrou no último dia 7 de fevereiro. Nesta semana, Mia Mastrocolo não pôde participar, mas não podia deixar de mencioná-la por sua presença ao longo da temporada, e também por estar na equipe fixa do podcast.

Além de opiniões sobre os melhores da temporada, nossos apresentadores comentaram sobre a demissão de JJ Watt do Houston Texans; e os nossos prêmios, voltados aos melhores ou piores em determinadas categorias, com aquela pitada de humor. Não foi possível comentar sobre a troca do quarterback Carson Wentz para o Indianapolis Colts pelo fato de esta movimentação ter ocorrido após a gravação do programa. O podcast foi gravado na quarta-feira, 17, e a notícia de Wentz saiu na tarde desta quinta-feira, 18.

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Carson Wentz é trocado para o Indianapolis Colts

Jogador defendeu o Philadelphia Eagles por cinco temporadas (foto: Derik Hamilton/AP)

O Philadelphia Eagles trocou o quarterback Carson Wentz para o Indianapolis Colts nesta quinta-feira, 18 de fevereiro. A informação foi confirmada através do repórter da ESPN norte-americana Adam Schefter, e confirmada por repórteres da NFL Network, o canal de notícias da NFL. 

Wentz será o novo QB de Indianapolis, que estava à procura de um jogador na posição desde que Philp Rivers, titular em 2020, anunciou a sua aposentadoria em janeiro. O jogador de 28 anos terá um novo destino em sua carreira para esta temporada no Colts, que envia para a Philadelphia a sua escolha de terceira rodada no Draft de 2021, e mais uma escolha condicional de segunda rodada no Draft de 2022, que pode virar uma primeira rodada.

A condição para que esta escolha envolvida na troca se torne uma primeira rodada é se Wentz jogará pelo menos 75% das jogadas ofensivas do time em 2021, ou se fará parte de 70% delas, com o time se classificando aos Playoffs. 

Com a chegada do jogador ao Colts, a equipe herda o contrato que ele tinha com o Eagles. Em 2019, a equipe da Philadelphia renovou o vínculo com Wentz, em US$ 128 milhões em salários, pagos por quatro anos. Com a saída dele, o Eagles não precisará arcar com os custos restantes deste contrato, e ainda libera espaço no seu teto salarial para reforços em outras posições. 

Carson Wentz foi a segunda escolha geral do Draft de 2016 pelo Philadelphia Eagles Seu melhor momento na carreira foi em 2017, quando foi forte candidato a ser o MVP da liga até sofrer uma lesão. Na mesma temporada, foi campeão do Super Bowl LII, mas sem jogar. No ano passado, perdeu espaço após constantes desempenhos ruins, e foi para o banco de reservas, substituído pelo calouro Jalen Hurts, que ficará como titular do Eagles.

Leia também:

A ascensão, queda e futuro de Carson Wentz

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

JJ Watt é dispensado do Houston Texans

Astro não concordava com os novos rumos que a franquia vinha tomando, e pediu para sair (foto: Troy Taormina/USA Today Sports)

 A crise institucional que vive o Houston Texans há algum tempo tem mais um episódio nesta sexta-feira, 12 de fevereiro. O defensive end JJ Watt, maior jogador da história da franquia, foi dispensado após pedido do próprio atleta para sair. Watt também era um dos atletas que estavam descontentes com os rumos que o Texans estava tomando nas últimas semanas pensando na temporada de 2021, que começa em setembro. 

Astro da franquia desde 2011, quando chegou na NFL, JJ Watt foi um dos que protestaram publicamente diante das decisões do Texans de contratar Nick Caserio para general manager, e David Culley para treinador. Havia rumores de que o atleta teria pedido para ser trocado, mas nenhuma negociação neste tipo avançou. Sendo assim, nesta sexta-feira, Watt foi até o dono do Houston Texans, Cal McNair, pedindo para que seja dispensado, e assim possa escolher por um novo time. 

Não faltariam interessados para a contratação de Watt, eleito três vezes o Jogador Defensivo do Ano pela NFL. Há palpites para que ele possa se juntar ao irmão mais novo, TJ Watt, que joga no Pittsburgh Steelers, mas tudo isso são apenas especulações preliminares, já que o anúncio de seu corte chega com ares de surpresa no universo da NFL.

Esta pode não ser a única saída de um jogador importante do Texans. Vale lembrar que, há alguns dias, o quarterback Deshaun Watson pediu formalmente para ser trocado, também em reação aos anúncios do novo técnico e general manager. E desde a offseason anterior que tem ocorrido esta debandada de atletas de alto impacto da franquia, já que o wide receiver DeAndre Hopkins e o linebacker Jadeveon Clowney também deixaram o time.

JJ Watt tem 31 anos, e é indiscutivelmente o maior atleta da história do Texans, franquia mais jovem da NFL, e que foi criada em 2002. O jogador tem, ao todo, 494 tackles, 101 sacks e 25 fumbles forçados. 

Sem o seu camisa 99, a franquia de Houston vive um drama ainda maior. Por conta de algumas trocas realizadas ainda sob a gestão do antigo treinador e general manager, Bill O'Brien, o Texans sequer tem as escolhas de primeira e segunda rodada do Draft de 2021, por causa de uma troca antiga feita com o Miami Dolphins. Mesmo com a terceira pior campanha da NFL na temporada passada, o time sequer terá como aproveitar o momento para contratar algum calouro de alto impacto no recrutamento.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Maratona NFL – Temporada 3, episódio 28 – Debates sobre o Super Bowl LV e sobre Tom Brady ser o maior de todos os tempos

(foto: Mike Ehrmann/Getty Images)

Chegou o nosso Maratona NFL pós-Super Bowl LV. Decidimos manter a data original do podcast depois da decisão da NFL do último domingo, 7 de fevereiro, para comentar sobre tudo o que envolveu a gigante vitória do Tampa Bay Buccaneers sobre o Kansas City Chiefs, pelo placar de 31 a 9. Mia Mastrocolo, Carlos Oliveira e Ruan Nascimento debateram sobre os principais pontos da partida, daquele jeito descontraído como você, ouvinte do podcast, sabe como é.

Entre os assuntos ligados ao Super Bowl LV, a equipe comentou sobre o domínio tático do Buccaneers, principalmente com a sua defesa, sobre o excelente ataque do Chiefs. O que esperar destes dois times para o seu futuro pós-Super Bowl, se continuarão no auge ou se, por causa do teto salarial, terão de remontar novamente seus elencos e passar por um novo ciclo de reconstrução. Além de tudo isso, opiniões também sobre os memes do confronto, o show do The Weeknd no intervalo, e muito mais.

Ainda sobre a decisão, o podcast também dedica boa parte do seu tempo para falar exclusivamente de Tom Brady. O quarterback do Buccaneers, MVP do Super Bowl LV, conquistou o seu sétimo título na carreira. Brady tem mais títulos de Super Bowl que qualquer uma das 32 franquias da NFL, um a mais que Pittsburgh Steelers e New England Patriots – time com o qual venceu os seus seis Super Bowls anteriores. A discussão é: Tom Brady é o maior jogador de futebol americano de todos os tempos? Eu, que escrevo este post, não tenho dúvidas de que ele é sim. Responda nos comentários!

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Buccaneers domina Chiefs, vence Super Bowl LV, e Tom Brady passa a ter mais títulos que qualquer equipe

Brady agora tem SETE títulos de Super Bowl (foto: Kevin C. Cox/Getty Images)

A receita para o sucesso de uma franquia na NFL costuma ser semelhante. Selecionar grandes talentos no Draft, lapidar estes jogadores para que se tornem estrelas e, além destes atletas, adquirir outros de determinada rodagem para completar um grande elenco. Por não ser uma ciência exata, e nem por oferecer resultado imediato, muitas vezes esta jornada leva alguns anos para ser concluída com o título do Super Bowl, isso se ele vier. Porém, se voltarmos para este 7 de fevereiro de 2021, veremos uma escrita totalmente diferente.

O Tampa Bay Buccaneers nos últimos anos era um exemplo de equipe que vivia brigando para não ser a pior de toda a NFL. Apesar do time ter tido um título de Super Bowl em 2003, desde 2008 que sequer fazia um jogo de pós-temporada. No atípico 2020 marcado pela pandemia da Covid-19, o Buccaneers resolveu rasgar o manual da jornada à longo prazo para tentar o Troféu Vince Lombardi imediatamente, e apostar em um roteiro diferente. Trouxe Tom Brady, com 43 anos, que já havia ganhado tudo o que podia, e que, mesmo assim, ainda tinha motivação para vencer mais. Vieram junto outros nomes como Rob Gronkowski, então aposentado, e Leonard Fournette, entre outros que estavam sem emprego. A temporada, obviamente, foi desafiadora, mas as recompensas vieram. Primeiro, a volta aos Playoffs, e depois, duelos eliminatórios marcantes, que, por mais que dissessem que os adversários eram favoritos, ao final de cada confronto, era a equipe de Tampa quem vencia. 

E o ápice vem com a maior das vitórias. O Buccaneers venceu o Super Bowl LV, derrotando o Kansas City Chiefs pelo placar de 31 a 9. Com o título, a franquia agora é bicampeã do Super Bowl, e estará eternizada por ser a primeira, e única, a jogar a decisão da liga em sua casa e vencer. Pela quinta vez na carreira, o quarterback Tom Brady se tornou o MVP da decisão, com suas 201 jardas lançadas e três passes para touchdown. Brady ampliou seu recorde de mais nomeações como o melhor da final da NFL, assim como sua marca de títulos conquistados. O camisa 12 venceu sete vezes o Super Bowl, sendo seis pelo New England Patriots, além do título deste ano pela equipe de Tampa. Nenhuma franquia da liga conquistou o Troféu Vince Lombardi mais que seis vezes, marcas pertencentes ao Patriots e ao Pittsburgh Steelers. Os anos dos títulos de Brady foram: 2002, 2004, 2005, 2015, 2017, 2019 e 2021.

Mas antes de contarmos detalhadamente o jogo, não podemos esquecer de quem coletivamente poderia merecer o prêmio de MVP da partida: a defesa do Buccaneers. O setor, que tem como coordenador defensivo Todd Bowles, simplesmente anulou aquele que futuramente pode ser um dos melhores quarterbacks da história. Patrick Mahomes, do Chiefs, simplesmente não conseguiu jogar. Seus passes em profundidade, passes laterais e até mesmo os lançamentos móveis, que são o terror das defesas adversárias, foram engolidos por todo o setor defensivo de Tampa. Estatisticamente, o camisa 15 saiu de campo com 270 jardas lançadas e duas interceptações. A equipe de Kansas City não pontuou com um touchdown no Super Bowl de nenhuma forma.

E ainda, mencionamos também o técnico Bruce Arians. Com 68 anos, se tornou o mais velho a vencer o Super Bowl, o primeiro da carreira como treinador principal – ganhou outros dois como assistente técnico no Pittsburgh Steelers. E, por fim, Rob Gronkowski, o tight end que, basicamente, é o fiel escudeiro de Tom Brady. Gronk saiu da aposentadoria nesta temporada para jogar mais uma vez com seu amigo, e na decisão, teve seis recepções, para 67 jardas e dois touchdowns.

Um Super Bowl diferente

Com público reduzido por causa da pandemia, houve distanciamento social entre os presentes e torcedores de papel nos lugares vazios (foto: Lynne Sladky/AP)


Por causa da pandemia da Covid-19, pela primeira vez um Super Bowl não teve lotação máxima. Cerca de 22 mil pessoas, apenas, estiveram presentes no Raymond James Stadium, em Tampa, aproximadamente um terço da capacidade total. Destas, 7,5 mil eram médicos e profissionais da saúde, convidados pela NFL a assistir o Super Bowl LV. Eram pessoas já vacinadas contra o novo coronavírus, e a medida também era um incentivo para a vacinação. 

Nas imagens divulgadas com o estádio inteiro, havia a falsa impressão de que o estádio estava lotado, quando na verdade, os lugares vazios estavam ocupados por torcedores em fotos impressas, e os que estavam presencialmente cumpriram o distanciamento social. Inclusive, houve a presença brasileira nas arquibancadas, obviamente em papel. As cantoras Anitta e Ludmilla estavam lá, assim como o lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid.

Antes do jogo, não faltaram homenagens à todos os que estão lutando diariamente no combate à Covid-19. Inclusive, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua esposa, a primeira-dama Jill Biden, gravaram um discurso antes da partida, ressaltando a importância do uso de máscaras e do distanciamento social, além de mobilizar a população a se vacinar.

Desde o início, Tampa Bay no domínio

Logo de cara, o Super Bowl começou com a impressão de que as defesas seriam as grandes protagonistas do espetáculo, principalmente a do Buccaneers. Na segunda posse de bola ofensiva do Chiefs, o placar saiu do zero, com o field goal anotado pelo kicker Harrison Buttker. Mas naquele momento, algo já chamava a atenção. A equipe avançava pelo campo, mas correndo com a bola. Os passes de Patrick Mahomes não estavam funcionando. Mal se esperava que isso se repetiria por todo o jogo.

Rob Gronkowski teve duas recepções para touchdown

Se o Chiefs pontuou com field goal, o Buccaneers já tratou de virar o placar. Tom Brady fez passes importantes, e somados com as corridas de Leonard Fournette, a equipe logo chegou na redzone. Na linha de oito jardas, Brady passou para Rob Gronkowski anotar o touchdown. Era o primeiro TD do jogo, porém, o 13º desta dupla só em Playoffs, que se tornava naquele momento a maior parceria em passes para touchdown na história da pós-temporada.

Erros do Chiefs custam caro

Com o placar em 7 a 3, ainda estava difícil para Kansas City avançar pelo campo, e a solução foi chutar o punt para devolver a bola para o Buccaneers, já no início do segundo quarto. O chute do punter Tommy Towsend havia sido bom, mas a falta da sua equipe o obrigou a chutar novamente. A jogada que valeu foi um desastre, e Brady e amigos começariam a atacar já em área de field goal. Para sorte do Chiefs, o time de Tampa ficou até centímetros da endzone, mas o running back Ronald Jones não alcançou o touchdown.

Mas na campanha seguinte de tampa, a defesa do Chiefs demonstrou que tudo iria dar errado por causa das faltas. O safety Tyrann Mathieu havia conseguido interceptar Tom Brady, mas um defensor cometeu falta de holding, uma segurada em um rival, anulando o turnover. Na sequência, a defesa evitou a conversão de primeira descida ao Buccaneers, forçando um field goal. Na jogada do chute, um offside, ou seja, alguém queimou a largada antes do início do lance. Depois deste terceiro erro, o Bucs tratou de resolver com mais um TD, de novo em passe de Brady para Gronkowski.

Ainda antes do intervalo, houve tempo para o Chiefs reagir, apesar da campanha longa ter terminado frustrante com mais um field goal. Com menos de um minuto para o relógio zerar, o Buccaneers teve tempo para avançar pelo campo, e Tom Brady lançou para o seu terceiro touchdown. O recebedor que pegou a bola não terá aqui o seu nome divulgado, pois ele enfrenta acusações de estupro e nem deveria estar na NFL. Ao final do segundo período, o placar era de Buccaneers 21 a 6 no Chiefs.

Halftime Show

Teve também o tradicional Halftime Show, com o cantor The Weeknd. Por causa da pandemia, desta vez não houve aquele mega palco montado dentro do campo, e boa parte da apresentação foi em um palco montado atrás de uma das endzones. No final do show, The Weeknd e alguns dançarinos foram para o gramado durante a canção "Blinding Lights". A íntegra do show você confere aqui.

Buccaneers controla o jogo no segundo tempo

A metade final do confronto ainda veio com expectativas, pois era o Chiefs do quarterback Patrick Mahomes e do técnico Andy Reid. A campanha até havia começado promissora, com uma corrida de 27 jardas de Clyde Edwards-Helaire. Mas de novo, a marcação defensiva em cima dos recebedores de Kansas City era intensa. Para se ter uma ideia, Tyrek Hill recebeu para apenas 73 jardas ao todo, e a maior parte destas recepções foram já no fim do jogo. Na primeira posse de bola depois do intervalo, novamente, o Chiefs anotou um field goal.

Aprendemos com Tom Brady a nunca desistir de um Super Bowl. Mas neste Super Bowl LV, também aprendemos com ele que, quando se tem a oportunidade de matar um jogo, se faz o que for necessário para tal. Em uma rápida posse de bola após o field goal do Chiefs, veio o quarto touchdown de Tampa, agora em uma corrida de 27 jardas de Leonard Fournette. Como o jogo estava 28 a 9, Mahomes teria que tirar um coelho da cartola para tentar a virada, assim como Brady fez em um Super Bowl há quatro anos.

 

Só faltou combinar com a defesa do Buccaneers. Três jogadas após o TD adversário, Mahomes tentou lançar em profundidade para Hill, mas o safety Antoine Winfield Jr, um calouro, fez a interceptação. Alguns minutos mais tarde, mais três pontos foram anotados para Tampa Bay, agora em um field goal de Ryan Succop.

Mahomes sofreu com a pressão defensiva adversária, e teve atuação abaixo de seu nível (foto: Mark Humphrey)

O quarto período foi um verdadeiro pavor para o Chiefs, enquanto para o Buccaneers, cada segundo era um segundo a menos para o seu título. Mahomes sofreu novamente com sacks, e também foi vítima dos constantes drops de seus recebedores. Ele tentou suas jogadas mágicas, mas não era o dia dele. Do outro lado do campo, Brady alternava passes curtos com corridas, e basicamente cada campanha ofensiva de Tampa era um punhal cravado nas chances de reação de Kansas City. Teve tempo para um momento icônico, em que uma pessoa invadiu o campo e... bom, é melhor vocês verem com seus próprios olhos. Quis o destino que o golpe de misericórdia para encerrar o jogo fosse justamente mais uma interceptação de Mahomes, agora feita por Devin White, a menos de dois minutos para o final. Aí, foi só Brady ajoelhar para o abraço.

Título é uma quebra de vários tabus

Juntos, Gronkowski e Brady conquistaram quatro Super Bowls (foto: Mike Ehrmann/Getty Images)

Além de ser o primeiro a conquistar o Super Bowl em sua própria casa, o Buccaneers também quebrou outro tabu. É a primeira equipe, desde o Green Bay Packers de 2011, a ser campeã jogando todos os jogos das fases anteriores dos Playoffs fora de casa.

Já Brady também conquista outra façanha com esta conquista. Se tornou o segundo quarterback da história a vencer o Super Bowl jogando por duas equipes diferentes, igualando o feito do agora integrante do Hall da Fama, Peyton Manning, que conquistou o Super Bowl em 2007 e 2016 jogando por Indianapolis Colts e Denver Broncos. 

O QB, que está na liga desde 2000, nesta noite provou mais uma vez que é o maior de todos os tempos. Seu contrato com o Buccaneers ainda tem a duração de mais uma temporada, assim como o de outros nomes do vitorioso elenco. Juntos, protagonizaram um feito que seria inimaginável há um ano atrás. E agora, estão eternizados por mais um excelente feito. E, segundo o próprio Brady falou na entrega do Troféu Vince Lombardi, ele e o Bucs prometem voltar no ano que vem. Aguardaremos! 

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Super Bowl LV: as expectativas para o histórico duelo

Jogo será no Raymond James Stadium, em Tampa, na Florida (foto: divulgação NFL)


Talvez a temporada de 2020/21 da NFL foi a mais desafiadora na história centenária da liga. Não seria por menos, pois a competição, famosa por seus estádios gigantescos lotados de torcedores, foi também afetada pela pandemia da Covid-19. A doença de rápido contágio, e que já vitimou mais de 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Universidade Johns Hopkins, impactou diretamente na competição, seja por estádios vazios, ou com poucas pessoas presentes, seja por centenas de casos positivos dentro das instalações das franquias. Mas mesmo com todos estes percalços, a temporada seguiu. Foram 17 semanas de temporada regular, mais três semanas de Playoffs, sem que nenhum jogo fosse cancelado, apenas com alguns adiamentos, e sem nenhum abalo drástico na realização do campeonato, como em diversos outros grandes eventos esportivos do mundo.

E neste ciclo tão atípico, agora resta apenas o seu último jogo, que é o ápice da competição, tão aguardado como o último capítulo de uma novela brasileira. É chegada a hora do Super Bowl LV.  
A decisão da NFL, entre Tampa Bay Buccaneers e Kansas City Chiefs, é repleta de grandes expectativas. O duelo será às 20h30 da noite, diretamente do Raymond James Stadium, em Tampa, nos Estados Unidos, com transmissão da ESPN para o Brasil. O jogo também pode ser assistido em inglês, com o sinal da CBS, através do NFL Game Pass.  

Depois de ter conquistado o título no ano passado, o Chiefs agora tenta ser o primeiro bicampeão de forma consecutiva desde os anos de 2004 e 2005, quando o New England Patriots conseguiu tal façanha. Se vencer, será a terceira conquista de Super Bowl na história da franquia, que, além de vencer em 2020, foi campeã em 1970. Já o Buccaneers está na decisão da NFL apenas pela segunda vez em sua história, e tenta repetir o feito de 2003, quando conquistou o troféu Vince Lombardi. Além disso, a equipe também terá o privilégio de ser a primeira a jogar o Super Bowl em casa.

Os protagonistas

O duelo entre os quarterbacks Patrick Mahomes e Tom Brady também promete


Uma das principais expectativas do Super Bowl LV está na presença dos dois quarterbacks. Pelo lado do Buccaneers, Tom Brady, de 43 anos, tenta o sétimo título de Super Bowl na carreira. É o maior quarterback de todos os tempos, e, se vencer, terá mais conquistas de Super Bowl que qualquer time da NFL. No Kansas City Chiefs, o QB é Patrick Mahomes, de 25 anos, e apenas em sua quarta temporada como profissional, porém, com a segunda ida consecutiva ao Super Bowl, e tentando o seu segundo título. Há quem diga que, por seu inegável talento, Mahomes venha a ser o futuro maior de todos os tempos. Só o tempo dirá.

O duelo não é apenas só dos quarterbacks. Há outros grandes nomes em ambas as equipes. Em Kansas City, podemos destacar o tight end Travis Kelce, o running back Clyde Edwards-Helaire, o safety Tyrann Mathieu e o cornerback Bashaud Breeland, por exemplo. No Buccaneers, citamos aqui o wide receiver Chris Godwin, o tight end Rob Gronkowski, o defensive end Ndamukong Suh e o linebacker Jason Pierre-Paul. 

Há dois desfalques certos para o Super Bowl, ambos no Kansas City Chiefs. O offensive tackle Eric Fischer, com um problema no tendão de Aquiles, e o linebacker Willie Gay, lesionado no joelho e tornozelo. No elenco do Chiefs, o wide receiver Sammy Watkins está com status questionável para a partida, pois está com uma lesão na panturrilha. No Tampa Bay Buccaneers, não há nenhum desfalque confirmado, porém, estão citados como questionáveis na lista de lesionados o tight end Cameron Brate, com um problema nas costas, e o wide receiver Antonio Brown, lesionado no joelho. 

Homenagens e entretenimento

The Weeknd promete uma grande apresentação no Halftime Show (foto: divulgação NFL)

O Super Bowl é muito mais que apenas um jogo de futebol americano. Há diversos outros momentos que chamam a atenção para a grande partida decisiva. Um deles, é uma série de homenagens inéditas. A liga convidou 7,5 mil médicos e demais profissionais da saúde atuantes no combate à Covid-19, como forma de agradecimento por sua atuação na pandemia. Além disso, estão previstas homenagens de médicos diretamente dos hospitais espalhados pelos Estados Unidos ao longo da transmissão. Ao todo, a expectativa é para que 22 mil pessoas acompanhem o jogo diretamente do estádio, com o devido distanciamento social.

Os intervalos comerciais, tidos como os mais caros do mundo, também chamam a atenção. Em 2021, pela primeira vez o custo de uma inserção de 30 segundos estará estável, ao valor de US$ 5,5 milhões (cerca de R$ 29,54 milhões, na atual cotação do dólar para o real), em razão dos impactos econômicos da Covid-19. Algumas marcas doaram seus espaços de inserção para a divulgação de serviços públicos de vacinação contra o novo coronavírus.

Antes mesmo do jogo, a música terá espaço. A cantora Miley Cirus fará o show "TikTok Tailgate", que será exibido uma parte na cerimônia de abertura da partida (entre 20h e 20h30, horário de Brasília), e a apresentação completa poderá ser acompanhada na rede social TikTok. Outro momento emocionante é quando o hino dos Estados Unidos é cantado. Neste ano, a performance será de Eric Church e Jazmine Sullivan. 

E no Halftime Show, no intervalo da partida, a apresentação será de The Weeknd. O show dele promete, pois é um dos principais cantores da atualidade. Um de seus maiores sucessos é a música "Blinding Lights". O tempo de apresentação será entre 12 ou 13 minutos, como costuma ser durante os intervalos do Super Bowl.

Seja pelo duelo entre Buccaneers e Chiefs, seja pelos comerciais ou pelo show do intervalo, o Super Bowl LV será um completo espetáculo, e você não pode perder. O Left Tackle Brasil estará ativo com as suas redes sociais durante a partida, trazendo fotos, vídeos e muito mais. Siga-nos no Twitter, Facebook e Instagram. Não perca!

Serviço

Super Bowl LV

Tampa Bay Buccaneers x Kansas City Chiefs

Local: Raymond James Stadium, Tampa, Flórida, EUA

Horário: 20h30 (Brasília), 19h30 (MT, MS, RO, AM, RR) ou 18h30 (AC e oeste do Amazonas)

Transmissão: ESPN 

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Maratona NFL – Temporada 3, episódio 27 – As últimas notícias para o Super Bowl LV



Este é o último Maratona NFL antes do Super Bowl LV, e um dos últimos antes do encerramento dos nossos trabalhos da temporada 2020/21. Neste podcast, Carlos Oliveira e Ruan Nascimento trouxeram as últimas atualizações da grande decisão da NFL, entre Tampa Bay Buccaneers e Kansas City Chiefs, e que será neste domingo, 7 de fevereiro, às 20h30.

Entre os assuntos, as principais expectativas do confronto; análises sobre os pontos fortes e pontos fracos de Buccaneers e Chiefs; quais atletas podem ser desfalques por lesão; quais serão as atrações do jogo fora o Halftime Show, apresentado por The Weeknd; e, não poderia faltar, os nossos palpites para o confronto, incluindo os de Mia Mastrocolo, que não pôde participar conosco desta edição do programa.

Ouça o podcast conosco, pelo Spotify, Apple Podcasts ou em demais plataformas, pelo Anchor. Ou, se preferir, ouça abaixo. 

NFL pretende transformar seus estádios em pontos de vacinação contra a Covid-19

Sede do Super Bowl LV, Raymond James Stadium seria um dos locais que a NFL está oferecendo para a vacinação

Com o aumento da vacinação contra a Covid-19, no mundo inteiro, diversos espaços públicos estão sendo utilizados como locais para as pessoas se vacinarem. Às vésperas do Super Bowl LV, que culmina com o encerramento da atual temporada da NFL, a liga pretende usar todos os seus 30 estádios como pontos de vacinação nos Estados Unidos. O anúncio foi dado através da divulgação de uma carta do comissário da liga, Roger Goodell, enviada ao presidente norte-americano Joe Biden nesta sexta-feira, 5 de fevereiro. 

Na correspondência, Goodell menciona o fato de que muitos dos estádios contribuiriam para acelerar a vacinação nos Estados Unidos. Em 2020, além da realização dos jogos da NFL, as arenas também serviram como local para a realização de testes para detectar casos de Covid-19, assim como foram locais de votação nas eleições presidenciais, em novembro.

O comissário lembrou ao presidente que no Super Bowl LV, haverá a presença de 7,5 mil médicos e demais profissionais de saúde já vacinados contra o novo coronavírus. Estes, que foram convidados pela NFL a participar da decisão, como forma de incentivo à vacinação, única maneira de garantir redução de casos e mortes, para combater a pandemia de forma efetiva.

Atualmente, os estádios de sete times da NFL já são utilizados como pontos de vacinação. São eles: StateFarm Stadium, do Arizona Cardinals; Mercedes-Benz Stadium, do Atlanta Falcons; M & T Bank Stadium, do Baltimore Ravens; Bank of America Stadium, do Carolina Panthers; NRG Stadium, do Houston Texans; Hard Rock Stadium, do Miami Dolphins; e Gillette Stadium, do New England Patriots.

Em seu discurso de posse, em 20 de janeiro, Joe Biden priorizou o combate à pandemia no país, e definiu a meta de 100 milhões de vacinados nos 100 primeiros dias de seu governo.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

O caminho até Tampa: a trajetória de Buccaneers e Chiefs na temporada 2020/21

Decisão da NFL é neste domingo, 7 de fevereiro

Chegamos aos últimos dias de espera para o Super Bowl LV, entre Tampa Bay Buccaneers e Kansas City Chiefs. Ambas as equipes se classificaram para a decisão da NFL após grandes campanhas, tanto na temporada regular quanto nos Playoffs.

Enquanto o duelo não vem, resta recordarmos como foi o caminho de cada time até a cidade de Tampa, a sede deste Super Bowl LV. Que fique claro que, quando falamos desta trajetória, é até o Super Bowl, e não até cada jogo do Buccaneers em casa, time que será o primeiro a jogar o Super Bowl em seu estádio. É bom lembrar também que, mesmo assim, para os campeões da NFC, o jogo é como se fosse em campo neutro, pois o público será composto de pessoas convidadas da NFL, tanto entre os profissionais da saúde homenageados no combate à Covid-19, quanto entre as demais pessoas presentes no Raymond James Stadium.

Nem faz tanto tempo em que a temporada regular de 2020/21 começou, ali em setembro. Mas de lá para cá, muita coisa mudou. Até mesmo houve um período em  que haviam desconfianças de até onde Chiefs e Buccaneers iriam. Portanto, confira a campanha de cada um dos representantes do Super Bowl LV.

Primeiras semanas 

Chiefs abriu a temporada regular da NFL com vitória

A temporada de 2020 começou com jogo em casa para o Kansas City Chiefs, atual campeão do Super Bowl. E a estreia foi relativamente tranquila, com vitória sobre o Houston Texans por 30 a 24. Foi também o jogo em que caímos na real de que esta temporada seria atípica por causa da Covid-19, pois o Arrowhead Stadium até tinha público, mas bem menos do que a capacidade total, além da obrigatoriedade do uso de máscaras para todos os que estavam fora do campo.

Já o Tampa Bay Buccaneers sofreu em sua estreia. Era o primeiro jogo de Tom Brady em sua nova equipe, após 20 anos no New England Patriots. Contra o New Orleans Saints, em um Mercedes-Benz Superdome vazio, Brady jogou mal, lançando duas interceptações (uma delas, retornada para touchdown) e o Buccaneers perdeu por 34 a 23. Naquela semana 1, muita gente deu boas vindas à NFC para o camisa 12, de forma irônica, por tudo o que ele havia conquistado anteriormente pelo Patriots. Mal sabiam estas pessoas o que estaria por vir. 

Já Tom Brady passou alguns maus bocados nas primeiras semanas

A partir da semana 2, as coisas melhoraram para o Buccaneers. Na segunda rodada, vitória sobre o Carolina Panthers por 31 a 17. No jogo seguinte, outro triunfo, agora sobre o Denver Broncos, por 28 a 10. O jogo da semana 4, contra o Los Angeles Chargers, marcou a primeira grande virada da franquia, que perdia por 24 a 14 no intervalo, e virou para 38 a 31, com direito a uma interceptação decisiva em Justin Herbert nos minutos finais. 

Voltando agora para o Chiefs, se na semana 1, Patrick Mahomes e companhia tiveram tranquilidade, no jogo seguinte, não foi bem assim. O time sofreu para bater o Chargers, na  estreia do quarterback Justin Herbert como profissional, em que ele foi tão bem que, por um momento, parecia que Kansas City sofreria a primeira derrota. Mas o triunfo veio, na prorrogação, pelo placar de 23 a 20, depois de uma importante recuperação no placar no último quarto. Pela semana 3, novamente o Chiefs entrou em campo no horário nobre, e venceu sem sustos o Baltimore Ravens, por 34 a 20. A franquia atual campeã do Super Bowl foi uma das primeiras a serem afetadas com mudanças atípicas no calendário por causa da Covid-19, e na semana 4, jogou contra o New England Patriots em uma segunda-feira, em horário diferente do Monday Night Football, após o teste positivo no quarterback Cam Newton. Apesar de a equipe treinada por Bill Bellichick ter dado um trabalho contra o forte ataque de Kansas City, o Chiefs venceu por 26 a 10, no momento em que a defesa anulou o reserva Brian Hoyer, que substituiu Newton naquele dia.

A sequência da temporada até o primeiro duelo entre Chiefs e Buccaneers

Na semana 5, Chiefs e Buccaneers viviam uma boa fase. Enquanto Kansas City era um dos invictos de 2020, Tampa tinha 3-1, uma campanha relativamente boa, principalmente se compararmos com os anos anteriores. Porém, na quinta rodada, ambos perderam. O Buccaneers foi derrotado pelo Chicago Bears, enquanto o Chiefs sofreu sua primeira derrota, para o Las Vegas Raiders. Pela semana 6, Tom Brady enfrentou Aaron Rodgers pela primeira vez como um jogador do Buccaneers. O que o Green Bay Packers não esperava era uma impressionante derrota por 38 a 10. Na mesma rodada, o Chiefs teve outro jogo difícil, mas venceu o Buffalo Bills por 26 a 17.

Pela sétima rodada, o Buccaneers teve outra vitória expressiva, sobre o Las Vegas Raiders por 45 a 20, mas passou por um jogo duro contra o New York Giants, apesar da vitória por 25 a 23. O favoritismo de Tampa dentro da NFC passou a diminuir a partir da semana 9, em que Tom Brady lançou três interceptações na derrota para o New Orleans Saints por 38 a 3. Nestas mesmas semanas, o Chiefs só teve vitórias, duas delas mais tranquilas, como os 43 a 16 no Denver Broncos e os 35 a 9 no New York Jets. Já contra o Carolina Panthers, um pouco mais difícil, por 33 a 31. 

Enquanto a semana 10 foi de folga para Kansas City, a equipe de Tampa voltou a vencer após o tombo contra o Saints, e derrotou o Panthers por 46 a 23 – neste jogo, Brady lançou para três touchdowns e correu para mais um. Uma semana depois, o Chiefs vingou a derrota sofrida para o Raiders há algumas rodadas, e venceu por 35 a 31. Nesta mesma rodada, o Bucs sofreu mais um revés. 27 a 24 para o Los Angeles Rams.

Patrick Mahomes e Tom Brady já se enfrentaram quatro vezes, com duas vitórias para cada um

Até chegarmos na semana 12. Quis o destino que os agora postulantes ao Super Bowl LV se enfrentassem na temporada regular. Não é comum isso acontecer, até porque um time de uma conferência enfrenta o da outra conferência uma vez a cada quatro anos. Se olharmos apenas pelo placar, 27 a 24 para o Chiefs, diremos que foi um duelo equilibrado. Mas a verdade é que, no primeiro período, houve domínio total de Kansas City, que vencia por 20 a 7. Patrick Mahomes estava em um dia inspirado, e passou para 462 jardas e três touchdowns. Houve uma reação do Buccaneers no final do jogo, e Tom Brady lançou ao todo para 345 jardas e três TDs, mas as duas interceptações  custaram caro.

A arrancada final na temporada regular

Depois da semana 12, o Buccaneers não perdeu mais em 2020. A equipe derrotou o Minnesota Vikings, duas vezes o Atlanta Falcons e, na semana 16, o triunfo por 47 a 7 sobre o Detroit Lions, deu à franquia de Tampa o retorno aos Playoffs, o que não acontecia desde 2007. Enquanto isso, o Chiefs manteve sua sequência de vitórias até garantir a primeira posição geral da Conferência Americana, a AFC. As vítimas foram, Denver Broncos, Miami Dolphins, New Orleans Saints e Atlanta Falcons. É verdade que na semana 17 o Chiefs perdeu para o Los Angeles Chargers, mas usou diversos reservas em campo.

Decisões nos Playoffs

Por ter sido o quinto melhor da NFC, o Tampa Bay Buccaneers chegou à pós-temporada como um dos times do Wildcard, tendo que jogar sempre fora de casa. Na primeira fase do mata-mata, o time foi até a capital dos Estados Unidos para enfrentar o Washington Football Team. A vitória foi mais sofrida que o esperado, por 31 a 23. O adversário seguinte: New Orleans Saints, justamente a equipe que havia vencido Tampa duas vezes na temporada regular. Uma grande atuação defensiva deu ao time a vantagem que precisavam no último quarto, e o Buccaneers venceu por 30 a 20, no duelo que possivelmente pode ter sido o último da carreira de Drew Brees. 

Após duas derrotas para o Saints na temporada regular, Buccaneers eliminou os rivais nos Playoffs

O último passo até o Super Bowl seria na gelada Green Bay, em outro duelo contra o Packers. Desta vez, também dramático, pois após o time abrir 28 a 10, com direito a uma atuação de destaque de Tom Brady, a vantagem foi se esvaindo aos poucos, pois Brady lançou três interceptações. Apesar disso, novamente a defesa apareceu bem, e impediu Aaron Rodgers e companhia de uma virada. No final, o Buccaneers garantiu sua classificação ao Super Bowl com vitória por 31 a 26, retornando à decisão da NFL depois de 18 anos.

A caminhada do Chiefs na pós-temporada foi um pouco menor. Como melhor time da AFC, a equipe de Kansas City foi a única da conferência que não passou pelo Wildcard (lembrando que em 2020/21, o número de vagas aos Playoffs passou a ser de sete times por conferência). No Divisional Round, o time recebeu o Cleveland Browns. e vencia com tranquilidade até que Patrick Mahomes sofreu uma concussão e deixou o campo. O Browns apertou e o jogo ficou por uma posse de bola, mas a defesa e, no final do jogo, o quarterback reserva Chad Henne, seguraram Cleveland e evitaram a zebra, em vitória por 22 a 17. 

Chiefs bateu Browns e Bills na pós-temporada

Novamente o Buffalo Bills estava no caminho do Chiefs na final da conferência. Desta vez, se esperava um duelo até mais difícil do que o realizado na temporada regular, mas não foi o que aconteceu. Após sair perdendo por 9 a 0, mas virou o jogo ainda no primeiro tempo, e, apesar do susto inicial, não correu perigo. Mahomes já estava de volta e foi nome importante na vitória por 38 a 24, para colocar a franquia de Kansas City no Super Bowl pela segunda vez consecutiva, e para tentar o terceiro título de sua história.

Programe-se para o Super Bowl LV

A decisão da NFL será neste domingo, 7 de fevereiro, às 20h30, com transmissão da ESPN para todo o Brasil. O jogo também pode ser visto por assinantes do Game Pass, o serviço de pay-per-view da liga. Além disso, o Left Tackle Brasil fará sua tradicional cobertura do confronto em nossas redes sociais, seja no Twitter, no Facebook e Instagram.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Maratona NFL – Temporada 3, episódio 26 – torcedores de Buccanneers e Chiefs falam das suas expectativas para o SB LV


 

Na semana do Super Bowl LV, chegou a hora de trazermos à você o Maratona NFL com convidados. Além de Mia Mastrocolo, Carlos Oliveira e Ruan Nascimento, nesta semana trouxemos um torcedor do Tampa Bay Buccaneers e outro do Kansas City Chiefs, para que possam trazer suas expectativas para a grande decisão, que será neste domingo, 7 de fevereiro, às 20h30.

Os convidados são Renan Jacomelli, do perfil Bucs News BR, e Mattheus Prudente, do podcast Chiefs Kingdom BR. Eles falaram sobre como viraram torcedores de Buccaneers e Chiefs, e comentaram sobre as qualidades e defeitos de seus times, entre outros temas.

Ouça o podcast conosco, pelo Spotify, pelo Apple Podcasts ou em demais plataformas, pelo Anchor

Se preferir, ouça abaixo:


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Às vésperas do Super Bowl LV, 55 fatos sobre a grande decisão da NFL

Duelo entre Chiefs e Buccaneers será neste domingo, 7 de fevereiro (foto: Mike Ehrmann/Getty Images)

Estamos naquele longo período em que, quem é fã da NFL, aguarda ansiosamente pela realização do próximo Super Bowl. Sem nenhum jogo até o dia 7 de fevereiro, o que resta a nós, meros amantes do esporte, é ficarmos na expectativa para o Super Bowl LV, entre Tampa Bay Buccaneers e Kansas City Chiefs.

Será a 55ª vez em que haverá a realização de um Super Bowl. E, diante disso, elencamos para você, leitor do Left Tackle Brasil, 55 fatos sobre a história da decisão da NFL, e com algumas estatísticas, recordes, e feitos memoráveis ou não que envolvem este mega-evento do futebol americano, e do esporte como um todo. 

O Super Bowl LV será no dia 7/2, às 20h30 (horário de Brasília). Na TV brasileira, o jogo terá a transmissão da ESPN. E nas redes sociais, o Left Tackle Brasil fará a melhor cobertura.

Lista de 55 fatos do Super Bowl:

1 - Campeão da NFC, o Tampa Bay Buccaneers vai para o segundo Super Bowl de sua história. Na sua primeira ida, em 2003, se tornou o campeão.

2 - O representante da AFC, Kansas City Chiefs, é o atual campeão do Super Bowl e tenta o terceiro título (ganhou em 1970 e 2020). Será a quarta ida da franquia à decisão (foi também em 1967 e perdeu para o Green Bay Packers).

3 - A decisão será no Raymond James Stadium, em Tampa, na Florida. Será a terceira vez em que o estádio é palco de um Super Bowl (as outras vezes foram em 2001 e 2009).

4 - Pela primeira vez na história, o estádio sede do Super Bowl terá a presença da equipe que manda os seus jogos nele. No caso, o Tampa Bay Buccaneers.

5 - O Mercedes-Benz Superdome é o estádio que mais vezes recebeu o Super Bowl. São sete decisões, e a oitava será em 2025.

6 - Com seis títulos, Pittsburgh Steelers e New England Patriots são os maiores campeões da era Super Bowl. Se contarmos desde o início da NFL, o Green Bay Packers ostenta o maior número de títulos, sendo 13 no total.

7 - O New England Patriots é o time com mais idas a Super Bowls, com 11 decisões. Na segunda posição, Pittsburgh Steelers, Dallas Cowboys e Denver Broncos disputaram o confronto oito vezes cada.

8 - Vinte times já ganharam o Super Bowl. São eles: New England Patriots e Pittsburgh Steelers, com seis títulos; Dallas Cowboys e San Francisco 49ers, com cinco; Green Bay Packers e New York Giants, com quatro; Denver Broncos, Washington Football Team e Las Vegas Raiders, com três; Miami Dolphins, Indianapolis Colts, Kansas City Chiefs e Baltimore Ravens, com dois; e Los Angeles Rams, Seattle Seahawks, Philadelphia Eagles, Chicago Bears, New York Jets, Tampa Bay Buccaneers e New Orleans Saints, com um título.

9 - Minnesota Vikings, Buffalo Bills, Cincinnati Bengals, Atlanta Falcons, Carolina Panthers, Los Angeles Chargers, Arizona Cardinals e Tennessee Titans já foram ao Super Bowl. Porém, nunca venceram.

10 - Detroit Lions, Cleveland Browns, Jacksonville Jaguars e Houston Texans são os únicos times da NFL que jamais foram a um Super Bowl.

11 - Sete confrontos realizados em Super Bowl se repetiram na decisão pelo menos uma vez. Apenas Dallas Cowboys e Pittsburgh Steelers se enfrentaram na decisão por três vezes, com duas vitórias para Pittsburgh e uma para Dallas.

12 - Bill Bellichick é a pessoa com mais títulos individuais de Super Bowl, com oito conquistas: duas como coordenador defensivo do New York Giants, e seis como técnico do New England Patriots.

13 - Entre os jogadores, Tom Brady é o maior campeão, com seis títulos (todos pelo Patriots). Se vencer o Super Bowl LV, Brady terá mais conquistas de Super Bowl que qualquer time da liga.

14 - O Super Bowl XIV, em 1980, foi a decisão com maior público da história. Foram 103.985 expectadores no Rose Bowl, para ver Pittsburgh Steelers e Los Angeles Rams.

15 - Por causa da pandemia da Covid-19, o Super Bowl LV será o com menor público da história. Há a expectativa de o jogo receber 22 mil pessoas, sendo 7,5 mil médicos e demais profissionais da saúde convidados pela NFL, como forma de agradecimento por sua atuação no enfrentamento da doença.

16 - A primeira vez em que o Halftime Show teve uma grande apresentação musical foi em 1993, com Michael Jackson.

17 - Em 2021, quem fará o show do intervalo do Super Bowl será o cantor The Weeknd.

18 - O mando de campo do Super Bowl é alternado entre as conferências. Neste ano, quem será o mandante é o time da NFC, o Tampa Bay Buccaneers.

19 - Por uma regra antiga que vem dos tempos em que a televisão era em preto e branco, é determinado que um time jogue o Super Bowl de branco e o outro com uma camisa de outra cor (a cor do seu time). Nos 54 Super Bowls anteriores, o time que usou a camisa branca venceu 34 vezes.

20 - Por ser o mandante, o Tampa Bay Buccaneers escolheu jogar o Super Bowl LV de branco. Com isso, o Kansas City Chiefs jogará com sua camisa de cor vermelha.

21 - Os intervalos comerciais do Super Bowl são os mais caros do mundo. Em 2020, uma inserção de 30 segundos custou US$ 5,6 milhões. No Super Bowl I, em 1967, o intervalo comercial de 30 segundos custava US$ 42 mil.

22 - A maior vantagem por pontos em um Super Bowl foi em 1990, quando o San Francisco 49ers venceu o Denver Broncos por 55 a 10, no Super Bowl XXIV. Foi também o maior número de pontos anotados por um time vencedor da decisão.

23 - O Super Bowl XXIX, em 1995, entre San Francisco 49ers e San Diego Chargers, quebrou o recorde de ser o SB com mais pontos anotados por ambos os times (75) e de touchdowns combinados (10). Individualmente, o quarterback Steve Young, do 49ers, quebrou o recorde em passes para TD em um único SB, com seis. O 49ers venceu o jogo por 49 a 26.

24 - O Super Bowl LII, em 2018, quebrou o recorde de jardas totais em uma única partida na história da NFL, com 1.151 ao todo. Também marcou o recorde individual de jardas lançadas por um quarterback (Tom Brady passou para 505). Mas no final, o Philadelphia Eagles venceu o New England Patriots por 41 a 33 – maior número de pontos anotados por um time derrotado no SB.

25 - Ainda sobre o Super Bowl LII, o quarterback Nick Foles foi o primeiro, e único, a receber um passe para touchdown em um SB. Foi em um passe do tight end Trey Burton em uma quarta descida para uma jarda, pouco antes do intervalo.

(foto: USA Today Sports)

26 - O Super Bowl com menos pontos foi o Super Bowl LIII, em 2019. O New England Patriots venceu o Los Angeles Rams por 13 a 3, em um jogo bastante defensivo, tanto que até o início do último quarto, o placar era de 3 a 3.

27 - Quem vence o Super Bowl ganha um anel por conta de seu feito. A jóia é personalizada nas cores da equipe campeã, com informações sobre o número de títulos e o placar final do confronto. Quem perde o Super Bowl também leva um anel para casa, mas este é o de campeão da conferência.

28 - Em 2017, no Super Bowl LI, houve a maior virada da história. O New England Patriots venceu o Atlanta Falcons por 34 a 28, após estar perdendo por 28 a 3 até boa parte do terceiro período. Esta decisão também foi a primeira em que foi para a prorrogação.


29 - O uso de números romanos para identificar um Super Bowl vem desde as primeiras edições. O objetivo é para indicar que a decisão é realizada no ano seguinte ao da temporada regular iniciada. Por exemplo, o Super Bowl LV será em 2021, e finaliza a temporada de 2020. A única exceção na nomenclatura do SB foi no Super Bowl 50, em 2016, em que o número arábico foi utilizado por ser a 50ª edição do evento, e também porque o nome "Super Bowl L" não agradou a NFL.

30 - Considerando apenas os campeões do Super Bowl, quem está há mais tempo sem vencer é o New York Jets, que conquistou seu único título em 1969. O Jets também é o time que há mais tempo está fora de uma decisão, considerando apenas a era Super Bowl.

31 - Nenhum time da NFL ganhou três vezes consecutivas o SB. Porém, um jogador conseguiu esse feito. O ex-linebacker Ken Norton Jr venceu os Super Bowls XXVII e XXVIII pelo Dallas Cowboys, e o SB XXIX pelo San Francisco 49ers.

32 - O jogador mais velho a aparecer em um Super Bowl é o kicker Matt Stover, que com 42 anos e 11 dias participou do Super Bowl XLIV. Esse recorde será batido por Tom Brady no Super Bowl LV, pois Brady terá até lá 43 anos e 188 dias.

33 - Bryan Bulaga, atleta de linha ofensiva, é o jogador mais novo a atuar e vencer um Super Bowl. Ele tinha 21 anos e 322 dias quando conquistou o Super Bowl XLV, em 2011, pelo Green Bay Packers.

34 - O touchdown mais longo da história do Super Bowl é o retorno de kickoff para TD de Jacoby Jones, pelo Baltimore Ravens, no Super Bowl XLVII.

(foto: Ezra Shaw/Getty Images)

35 - Apenas um Super Bowl começou com retorno de kickoff para touchdown. Devin Hester, pelo Chicago Bears, foi o protagonista da jogada, no Super Bowl XLI, em 2007.

36 - O New England Patriots foi o último time a vencer o Super Bowl duas vezes consecutivas, em 2004 e 2005. Se o Kansas City Chiefs vencer neste ano, quebrará este tabu.

37 - O Miami Dolphins é o único time a vencer o Super Bowl de forma invicta, em 1973. O time venceu os 14 jogos da temporada regular – eram 14 naquela época, e mais as suas partidas dos Playoffs.

38 - Em 2008, o New England Patriots chegou perto de ser o segundo time campeão invicto de um Super Bowl, mas a equipe acabou derrotada para o New York Giants.

39 - Chuck Howley é o único jogador que foi o MVP de um Super Bowl em que saiu derrotado. Foi no Super Bowl V, em 1971, em que o Baltimore Colts venceu o Dallas Cowboys.

40 - Assim como o recorde de títulos, Tom Brady também tem o recorde de prêmios como o MVP de Super Bowls. Ele foi eleito o melhor em campo em quatro das seis vezes em que venceu a decisão.

41 - O nome do troféu do Super Bowl é o Troféu Vince Lombardi, em homenagem ao treinador do Green Bay Packers, que venceu as duas primeiras edições do confronto, em 1967 e 1968.



42 - A menor vantagem de pontos de um vencedor para o perdedor em um Super Bowl foi em 1991, quando o New York Giants bateu o Buffalo Bills por 20 a 19, no Super Bowl XXV. 

43 - O Buffalo Bills é o time que mais vezes consecutivas foi ao Super Bowl. A equipe jogou as decisões de 1991 a 1994. O time também entra para a estatística por ser o único a perder quatro Super Bowls seguidos.

44 - Dallas Cowboys contra Buffalo Bills foi o único confronto que se repetiu em dois Super Bowls seguidos. As equipes se enfrentaram em 1993 e 1994. Ambas, com vitória de Dallas.

45 - A maior audiência da história dos Estados Unidos foi o Super Bowl XLIX, em 2015. Foram 112,2 milhões de pessoas que viram o jogo apenas naquele país.

46 - Das 30 maiores audiências da história da TV norte-americana, apenas uma delas não foi um Super Bowl. Foi o episódio final da série M.A.S.H., em 1983.

47 - O pico de audiência do Super Bowl é o Halftime Show. O mais assistido deles, considerando a audiência dos Estados Unidos, foi o show de Katy Perry, em 2015, no intervalo do Super Bowl XLIX. 

48 - Nos Estados Unidos, o Super Bowl é transmitido por uma única emissora. Anualmente, CBS, FOX e NBC se alternam nos direitos de transmissão da decisão. Neste ano, quem passará o Super Bowl por lá será a CBS.

49 - A CBS também é a emissora que mais Super Bowls transmitiu na história, com 20 exibições. A NBC tem uma transmissão a menos, em 19 oportunidades. A FOX já exibiu nove Super Bowls, e a ABC (que não faz mais parte da atual rotatividade entre as emissoras que exibem a NFL) transmitiu sete decisões.

50 - A região de Miami e arredores é a que mais recebeu Super Bowls na história, com 11 decisões. A última delas foi em 2020, quando o Kansas City Chiefs bateu o San Francisco 49ers.

51 - Nunca houve a realização de um Super Bowl com neve. A NFL costuma definir as sedes do confronto em cidades mais ao sul dos Estados Unidos, onde faz menos frio, ou em arenas cobertas, no norte do país. A exceção foi o Super Bowl XLVIII, que foi no Metlife Stadium, próximo de Nova York – apesar do frio, não nevou no dia do jogo.

52 - O Super Bowl com maior temperatura foi o Super Bowl VII, em 1973, quando estava 29ºC no início da partida entre Miami Dolphins e Washington, em Los Angeles. Já a decisão mais fria, considerando estádios abertos, foi no ano anterior, em 1972, quando o jogo entre Dallas Cowboys e Miami Dolphins começou com os termômetros registrando 4ºC no Tulane Stadium, em Nova Orleans.

53 - Considerando o clima também em estádios cobertos, a menor temperatura externa no começo de um Super Bowl foi no Super Bowl LII, em 2018, no duelo entre Philadelphia Eagles e New England Patriots. Estava -16ºC na hora do kickoff em Minneapolis, mas o palco da decisão, o US Bank Stadium, é estádio coberto e climatizado.

54 - Muitas apostas costumam ser feitas para o Super Bowl. As mais comuns são sobre quem será o vencedor, o MVP ou quem anotará o primeiro touchdown. Mas há também apostas mais ousadas, como a estimativa de tempo de apresentação do cantor do hino dos Estados Unidos, se no sorteio da moeda dará cara ou coroa, entre outras coisas.

55 - Entre os eventos esportivos anuais (aqui se desconsidera a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos), o Super Bowl é a segunda maior audiência mundial em se tratando de decisões. A decisão da NFL só perde para a final da UEFA Champions League.