quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Maratona NFL - Temporada 2021/22 - Episódio 5 - Expectativas para Patriots e Buccaneers e demais jogos da semana 4



 Está no ar a quinta edição desta temporada do Maratona NFL. Ruan Nascimento, Carlos Oliveira, Mia Mastrocolo e Fabi Vinco – com sua participação no quadro Plantão Médico –, debateram sobre os principais fatos da semana 3 da temporada 2021 da NFL.

Entre os temas, estão: o surpreendente mau início de temporada do Kansas City Chiefs, que só tem uma vitória até agora, e é o lanterna da AFC Oeste; os desempenhos de equipes de destaque neste início da temporada, casos de Carolina Panthers, Denver Broncos, Dallas Cowboys e Los Angeles Rams; além dos palpites para a semana 4, com direito ao já histórico confronto entre New England Patriots e Tampa Bay Buccaneers no Sunday Night Football, neste domingo, 3 de outubro. O jogo em questão marca o retorno de Tom Brady ao Gillette Stadium, agora defendendo as cores de outra equipe.

As análises dos principais destaques de lesionados ficam a cargo da fisioterapeuta Fabi Vinco, participante do quadro Plantão Médico, além daquele tradicional clima de descontração dos demais apresentadores para falar dos outros assuntos.

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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Maratona NFL: Temporada 2021/22 – Episódio 3 – Análises dos primeiros jogos da temporada



O Maratona NFL está de volta! Após uma necessária pausa, o podcast do Left Tackle Brasil volta para você. Carlos Oliveira, Ruan Nascimento e Mia Mastrocolo debateram as principais novidades da semana 1 da NFL, e com as perspectivas para a semana 2 da competição. E a grande novidade da volta do nosso podcast é a estreia do quadro Plantão Médico, em que a fisioterapeuta Fabi Vinco, que terá um bloco para analisar as lesões dos atletas. 

Ouça o programa pelo Spotify, pelo Apple Podcasts ou em demais plataformas pelo Anchor. Se preferir, ouça abaixo!



sábado, 11 de setembro de 2021

Ataques de 11 de setembro: como a NFL foi influenciada pelo maior atentado terrorista da história

Ataques mudaram os rumos da história

Neste sábado, 11 de setembro, completa-se 20 anos do maior ataque terrorista da história. Há duas décadas, aviões foram usados como terroristas em um ataque de proporções inimagináveis na época. As aeronaves atingiram as duas torres do World Trade Center, em Nova York, que desabaram após os impactos. Outro avião atingiu o prédio do Pentágono, em Washington, e uma quarta aeronave caiu na Pennsylvania. Cerca de 3 mil pessoas morreram.

Há cinco anos, o Left Tackle Brasil escreveu sobre como foi a repercussão no universo da NFL sobre aqueles ataques que mudaram os rumos da história em todo o mundo. Confira abaixo como foi o texto. Houve algumas alterações nele, pontuais com relação a datas, mas sem tirá-lo de contexto. 

Na noite de 10 de setembro de 2001, a principal notícia no meio da NFL foi a grave fratura na perna que o wide receiver do Denver Broncos Ed McCaffrey – pai do atual running back do Carolina Panthers, Christian McCaffrey – sofreu durante o primeiro Monday Night Football daquela temporada, contra o New York Giants, que o tirou do restante do ano. Porém, o que aconteceu na manhã seguinte ganharia uma repercussão absolutamente maior.

Às 8h48 (hora local) do dia 11 de setembro daquele ano, há exatos 15 anos, um avião comercial atingiria uma das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Alguns minutos mais tarde, uma segunda aeronave se chocaria com a outra torre. Naquela mesma manhã, um terceiro avião cairia em cima do prédio do Pentágono, em Washington. E ainda caiu um quarto avião no estado da Pensilvânia, derrubado pelos próprios passageiros ao perceberem do que se tratava. Era o maior atentado terrorista da história que estava em curso.

Os ataques sofridos pelos Estados Unidos naquele dia marcaram uma geração inteira. Inúmeras regras internacionais de segurança - em especial nos aeroportos - foram adotadas, além da imediata reação norte-americana no combate ao terrorismo. Quem estiver lendo este texto e que tem mais de 20 anos deve se lembrar de alguma maneira como acompanhou a tragédia transmitida ao vivo para o mundo inteiro. Com a NFL recém tendo seu início, o atentado também marcou aquela temporada.

Em sinal de luto pelos cerca de 3 mil mortos, não houve rodada nos dias 16 e 17 de setembro, que seriam correspondentes à semana 2 daquela temporada, realocada para o dia 6 de janeiro de 2002. Com isso, todo o calendário da pós temporada foi adiado em uma semana, incluindo o Super Bowl XXVI, que foi realizado em 3 de fevereiro de 2002 - e não em janeiro, como era naquela época. Nos dias 23 e 24 de setembro, quando os jogos voltaram a acontecer, foram inúmeras as homenagens às vítimas e seus familiares.

Entre os atletas da NFL, os atentados mudariam a vida de Pat Tillman, então linebacker do Arizona Cardinals. Quando aconteceram os ataques, Tillman abriu mão de sua carreira no futebol americano, e de seu salário de US$ 3 milhões anuais para se alistar ao exército e viajar ao Afeganistão, para combater na guerra contra o terrorismo e a Al-Qaeda de Osama Bin Laden, responsável pelos ataques. Tillman foi morto em 2004 ao sofrer uma rajada de tiros de soldados norte-americanos, mas se tornou um eterno herói na equipe do Arizona, e teve sua camisa imortalizada.

Para evitar qualquer risco de que mais atentados desse tipo ocorressem, o governo americano passou a investir cada vez mais em segurança, incluindo em eventos esportivos. No Super Bowl XXXVI, que marcou o fim daquela temporada, o reforço policial, incluindo agentes do FBI e às Forças Armadas, foi muito maior do que em todos os anos anteriores, A decisão entre New England Patriots e St Louis Rams também contou com uma série de homenagens às vítimas, incluindo no tradicional Halftime Show, na apresentação da banda U2. Aquela decisão foi vencida pelo New England Patriots, por 20 a 17, sendo o primeiro dos seis títulos da franquia.

No Halftime Show do Super Bowl XXXVI, a banda U2 homenageou todas as vítimas dos ataques


Estamos na semana 1 da temporada de 2021 da NFL. Na quinta-feira (9), na abertura da temporada regular, houve homenagens às vítimas dos ataques, e o mesmo deve ocorrer nos jogos deste domingo (12) e segunda-feira (13). Além disso, há um logo com as cores da bandeira americana estampado no capacete de todos os atletas, também em lembrança ao que ocorreu há 20 anos.


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Buccaneers vence Cowboys em eletrizante abertura da temporada 2021 da NFL

Com 44 anos, Tom Brady segue em grande nível, e foi um dos destaques da partida

Foram sete longos meses de espera até a noite desta quinta-feira, 9 de setembro. E esse tempo sem NFL foi bem recompensado com a abertura da temporada 2021. O Tampa Bay Buccaneers venceu o Dallas Cowboys por 31 a 29, em uma partida bastante disputada e emocionante, decidida nos segundos finais. Os atuais campeões do Super Bowl começam o ano com sua primeira vitória.

Os grandes protagonistas da noite foram os quarterbacks das duas equipes. Tom Brady, no alto de seus 44 anos e sete títulos de Super Bowl, segue sem sentir o peso da idade, e jogou em alto nível. O QB do Buccaneers completou 32 de 50 passes, para 379 jardas, quatro touchdowns e duas interceptações. Já Dak Prescott, o quarterback do Cowboys, voltou a jogar em grande estilo. O camisa 4, que perdeu a maior parte da temporada devido a uma lesão, passou para 403 jardas, três touchdowns e uma interceptação.

O primeiro touchdown  da temporada foi pelo Buccaneers, em passe de Tom Brady para Chris Godwin. Na sequência, o Cowboys empatou o jogo com um touchdown, em passe de Dak Prescott para CeeDee Lamb, que fez uma grande rota para chegar à endzone. Já no segundo quarto, a equipe de Tampa voltou a ficar na frente no placar, com mais um TD lançado de Brady para o tight end Rob Gronkowski. 

Dallas reagiu após um fumble do Buccaneers, e diminuiu no placar com mais um TD, em passe de Presccot para Amari Cooper. O empate não veio porque o kicker Greg Zuerlein – que havia perdido um field goal antes – errou no extra point. Logo na sequência, Tom Brady foi interceptado, e a virada do Cowboys veio com um field goal. Pouco antes do intervalo, um touchdown de 57 jardas deu ao Bucs a virada novamente, em belo passe de Brady. O Buccaneers foi para o intervalo vencendo por 21 a 16.

Na metade final, o Dallas Cowboys reagiu, e ficou perto de virar no placar com um touchdown, mas a campanha terminou apenas em field goal. Porém, o próprio Dak Prescott lançou uma interceptação que beneficiou o Buccaneers, já iniciando sua campanha na redzone. Novamente, Brady lançou um passe para Gronkowski anotar o TD e ampliar a vantagem. Mas o Cowboys voltou a deixar o jogo em uma posse de bola, com mais um TD lançado por Prescott para Cooper.

Já no último período, o Buccaneers passou a gastar o relógio, e Tom Brady continuou jogando bem. A chance de definir a partida surgiu com Chris Godwin, que sofreu fumble a duas jardas da endzone. Aos trancos e barrancos – muito por conta das faltas ofensivas –, o Cowboys conseguiu avançar pelo campo e Greg Zuerlein, que tinha tido três erros em seus chutes, acertou um field goal a 1:24 para o final da partida, botando Dallas na frente por 29 a 28. 

Mesmo com a vantagem, Tom Brady e companhia tiveram tempo de sobra para uma última tentativa de ataque. E deu certo. O camisa 12 lançou passes fundamentais, principalmente o lançamento para Chris Godwin, que colocou o time em área de field goal. Coube a Ryan Succop acertar o chute da vitória por 31 a 29.