domingo, 24 de outubro de 2021

Maratona NFL - Temporada 2021/22 - Fernando Nardini participa do programa em entrevista especial




 O Maratona NFL desta semana foi histórico! A equipe do podcast conversou com o narrador da ESPN, Fernando Nardini, que falou sobre curiosidades da carreira como narrador e repórter da NFL, além de opinar sobre o desempenho das equipes e dos jogadores na temporada atual da National Football League. 

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terça-feira, 19 de outubro de 2021

Após seis rodadas, os destaques da temporada 2021 da NFL

A campanha de 6-0 deixa o Cardinals como o único time invicto na temporada atual (foto: Joe Camporeale/USA Today Sports)

 A NFL é uma liga maravilhosa, mas como passa rápido. Já se foram seis semanas de uma intensa temporada de 2021. Nesta fase atual do Left Tackle Brasil, além do podcast Maratona NFL, dedicaremos um dia a publicação de um tema da semana. Serão textos com pequenos tópicos analíticos sobre os principais fatos da rodada. Desfrute a novidade do Left Tackle Brasil.

O voo de Arizona

Durante a pré-temporada, ninguém dava muita bola para o Arizona Cardinals. Embora tinham um bom elenco, o favoritismo na divisão Oeste da NFC não era da franquia. Mas foi a temporada regular começar que o time do técnico Kliff Kingsbury deu o seu cartão de visitas, e é o dominante na liga até agora. Após seis semanas, o Cardinals é a única das 32 equipes da NFL ainda invicta. Na última vez que o time foi aos Playoffs, em 2015/16, chegaram até a final da NFC, e com Kyler Murray e companhia, tentam retomar a classificação. Será que desta vez o voo será ainda maior?

Seahawks sem QB e um alerta de declínio

Ter um franchise quarterback, aquele que pode ajudar uma franquia na conquista de títulos, é o sonho de qualquer time. Mas quando esse QB se machuca, as coisas podem desandar completamente. A lesão no dedo de Russell Wilson, do Seattle Seahawks, na semana 5, não parecia tão séria no olhar leigo pela TV, mas depois se confirmou que ele vai ficar de fora por várias semanas.

O que é péssimo para Seattle, que pela primeira vez está jogando sem o seu camisa 3 desde sua chegada à NFL, em 2012. Com a ausência de Wilson, o time está se virando com Geno Smith, e já em sua estreia, o desempenho não foi bom, com direito ao fumble na prorrogação contra o Pittsburgh Steelers, culminando na derrota do Seahawks. Com 2-4, Seattle pode estar vendo suas chances de pós-temporada se esvaziarem aos poucos.

Potencial calouro do ano?

O jogão entre New England Patriots e Dallas Cowboys, vencido pelo Cowboys por 35 a 29, pode ter sido o encontro de dois potenciais premiados como calouros da temporada. Dos cinco quarterbacks escolhidos na primeira rodada do Draft, Mac Jones é o que vem se destacando com o melhor desempenho individual mesmo com a campanha de New England em 2-4. Apesar das seis interceptações lançadas, Jones vem amadurecendo nos últimos jogos, para quem sabe se tornar um franchise QB futuramente.

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Maratona NFL – Temporada 2021/22, episódio 7 – As repercussões do caso Jon Gruden e análise das primeiras 5 semanas de 2021


Está no ar a sétima edição da temporada 2021/22 do Maratona NFL. Ruan Nascimento e Carlos Oliveira debateram os principais assuntos dos últimos dias, além da participação de Fabi Vinco, comentando sobre as lesões recentes entre atletas da NFL.

O principal assunto debatido foi o escândalo envolvendo Jon Gruden. Segundo uma reportagem do jornal The New York Times, Gruden enviou e-mails com mensagens racistas, misóginas e homofóbicas nos últimos anos. As conversas vazadas na segunda-feira, 11 de outubro, fazem parte da investigação contra o Washington Football Team iniciada no ano passado, na qual dirigentes do alto escalão da franquia tinham diversas posturas machistas com as mulheres que trabalhavam na equipe, principalmente as cheerleaders. Minutos após as revelações, durante o Monday Night Football, Gruden pediu demissão do Las Vegas Raiders. Além disso, o Tampa Bay Buccaneers, time ao qual treinou e foi campeão do Super Bowl em 2003, o tirou da lista dos grandes nomes da história da equipe.

Entre os outros temas do podcast, está a ausência de Russell Wilson no Seattle Seahawks nas próximas semanas – o quarterback lesionou o dedo na quinta-feira passada, em 7 de outubro, e precisou passar por cirurgia. Além disso, o programa traz palpites para os jogos da semana 6, que começa nesta quinta-feira (14).

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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Maratona NFL - Temporada 2021/22 - Episódio 5 - Expectativas para Patriots e Buccaneers e demais jogos da semana 4



 Está no ar a quinta edição desta temporada do Maratona NFL. Ruan Nascimento, Carlos Oliveira, Mia Mastrocolo e Fabi Vinco – com sua participação no quadro Plantão Médico –, debateram sobre os principais fatos da semana 3 da temporada 2021 da NFL.

Entre os temas, estão: o surpreendente mau início de temporada do Kansas City Chiefs, que só tem uma vitória até agora, e é o lanterna da AFC Oeste; os desempenhos de equipes de destaque neste início da temporada, casos de Carolina Panthers, Denver Broncos, Dallas Cowboys e Los Angeles Rams; além dos palpites para a semana 4, com direito ao já histórico confronto entre New England Patriots e Tampa Bay Buccaneers no Sunday Night Football, neste domingo, 3 de outubro. O jogo em questão marca o retorno de Tom Brady ao Gillette Stadium, agora defendendo as cores de outra equipe.

As análises dos principais destaques de lesionados ficam a cargo da fisioterapeuta Fabi Vinco, participante do quadro Plantão Médico, além daquele tradicional clima de descontração dos demais apresentadores para falar dos outros assuntos.

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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Maratona NFL: Temporada 2021/22 – Episódio 3 – Análises dos primeiros jogos da temporada



O Maratona NFL está de volta! Após uma necessária pausa, o podcast do Left Tackle Brasil volta para você. Carlos Oliveira, Ruan Nascimento e Mia Mastrocolo debateram as principais novidades da semana 1 da NFL, e com as perspectivas para a semana 2 da competição. E a grande novidade da volta do nosso podcast é a estreia do quadro Plantão Médico, em que a fisioterapeuta Fabi Vinco, que terá um bloco para analisar as lesões dos atletas. 

Ouça o programa pelo Spotify, pelo Apple Podcasts ou em demais plataformas pelo Anchor. Se preferir, ouça abaixo!



sábado, 11 de setembro de 2021

Ataques de 11 de setembro: como a NFL foi influenciada pelo maior atentado terrorista da história

Ataques mudaram os rumos da história

Neste sábado, 11 de setembro, completa-se 20 anos do maior ataque terrorista da história. Há duas décadas, aviões foram usados como terroristas em um ataque de proporções inimagináveis na época. As aeronaves atingiram as duas torres do World Trade Center, em Nova York, que desabaram após os impactos. Outro avião atingiu o prédio do Pentágono, em Washington, e uma quarta aeronave caiu na Pennsylvania. Cerca de 3 mil pessoas morreram.

Há cinco anos, o Left Tackle Brasil escreveu sobre como foi a repercussão no universo da NFL sobre aqueles ataques que mudaram os rumos da história em todo o mundo. Confira abaixo como foi o texto. Houve algumas alterações nele, pontuais com relação a datas, mas sem tirá-lo de contexto. 

Na noite de 10 de setembro de 2001, a principal notícia no meio da NFL foi a grave fratura na perna que o wide receiver do Denver Broncos Ed McCaffrey – pai do atual running back do Carolina Panthers, Christian McCaffrey – sofreu durante o primeiro Monday Night Football daquela temporada, contra o New York Giants, que o tirou do restante do ano. Porém, o que aconteceu na manhã seguinte ganharia uma repercussão absolutamente maior.

Às 8h48 (hora local) do dia 11 de setembro daquele ano, há exatos 15 anos, um avião comercial atingiria uma das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Alguns minutos mais tarde, uma segunda aeronave se chocaria com a outra torre. Naquela mesma manhã, um terceiro avião cairia em cima do prédio do Pentágono, em Washington. E ainda caiu um quarto avião no estado da Pensilvânia, derrubado pelos próprios passageiros ao perceberem do que se tratava. Era o maior atentado terrorista da história que estava em curso.

Os ataques sofridos pelos Estados Unidos naquele dia marcaram uma geração inteira. Inúmeras regras internacionais de segurança - em especial nos aeroportos - foram adotadas, além da imediata reação norte-americana no combate ao terrorismo. Quem estiver lendo este texto e que tem mais de 20 anos deve se lembrar de alguma maneira como acompanhou a tragédia transmitida ao vivo para o mundo inteiro. Com a NFL recém tendo seu início, o atentado também marcou aquela temporada.

Em sinal de luto pelos cerca de 3 mil mortos, não houve rodada nos dias 16 e 17 de setembro, que seriam correspondentes à semana 2 daquela temporada, realocada para o dia 6 de janeiro de 2002. Com isso, todo o calendário da pós temporada foi adiado em uma semana, incluindo o Super Bowl XXVI, que foi realizado em 3 de fevereiro de 2002 - e não em janeiro, como era naquela época. Nos dias 23 e 24 de setembro, quando os jogos voltaram a acontecer, foram inúmeras as homenagens às vítimas e seus familiares.

Entre os atletas da NFL, os atentados mudariam a vida de Pat Tillman, então linebacker do Arizona Cardinals. Quando aconteceram os ataques, Tillman abriu mão de sua carreira no futebol americano, e de seu salário de US$ 3 milhões anuais para se alistar ao exército e viajar ao Afeganistão, para combater na guerra contra o terrorismo e a Al-Qaeda de Osama Bin Laden, responsável pelos ataques. Tillman foi morto em 2004 ao sofrer uma rajada de tiros de soldados norte-americanos, mas se tornou um eterno herói na equipe do Arizona, e teve sua camisa imortalizada.

Para evitar qualquer risco de que mais atentados desse tipo ocorressem, o governo americano passou a investir cada vez mais em segurança, incluindo em eventos esportivos. No Super Bowl XXXVI, que marcou o fim daquela temporada, o reforço policial, incluindo agentes do FBI e às Forças Armadas, foi muito maior do que em todos os anos anteriores, A decisão entre New England Patriots e St Louis Rams também contou com uma série de homenagens às vítimas, incluindo no tradicional Halftime Show, na apresentação da banda U2. Aquela decisão foi vencida pelo New England Patriots, por 20 a 17, sendo o primeiro dos seis títulos da franquia.

No Halftime Show do Super Bowl XXXVI, a banda U2 homenageou todas as vítimas dos ataques


Estamos na semana 1 da temporada de 2021 da NFL. Na quinta-feira (9), na abertura da temporada regular, houve homenagens às vítimas dos ataques, e o mesmo deve ocorrer nos jogos deste domingo (12) e segunda-feira (13). Além disso, há um logo com as cores da bandeira americana estampado no capacete de todos os atletas, também em lembrança ao que ocorreu há 20 anos.


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Buccaneers vence Cowboys em eletrizante abertura da temporada 2021 da NFL

Com 44 anos, Tom Brady segue em grande nível, e foi um dos destaques da partida

Foram sete longos meses de espera até a noite desta quinta-feira, 9 de setembro. E esse tempo sem NFL foi bem recompensado com a abertura da temporada 2021. O Tampa Bay Buccaneers venceu o Dallas Cowboys por 31 a 29, em uma partida bastante disputada e emocionante, decidida nos segundos finais. Os atuais campeões do Super Bowl começam o ano com sua primeira vitória.

Os grandes protagonistas da noite foram os quarterbacks das duas equipes. Tom Brady, no alto de seus 44 anos e sete títulos de Super Bowl, segue sem sentir o peso da idade, e jogou em alto nível. O QB do Buccaneers completou 32 de 50 passes, para 379 jardas, quatro touchdowns e duas interceptações. Já Dak Prescott, o quarterback do Cowboys, voltou a jogar em grande estilo. O camisa 4, que perdeu a maior parte da temporada devido a uma lesão, passou para 403 jardas, três touchdowns e uma interceptação.

O primeiro touchdown  da temporada foi pelo Buccaneers, em passe de Tom Brady para Chris Godwin. Na sequência, o Cowboys empatou o jogo com um touchdown, em passe de Dak Prescott para CeeDee Lamb, que fez uma grande rota para chegar à endzone. Já no segundo quarto, a equipe de Tampa voltou a ficar na frente no placar, com mais um TD lançado de Brady para o tight end Rob Gronkowski. 

Dallas reagiu após um fumble do Buccaneers, e diminuiu no placar com mais um TD, em passe de Presccot para Amari Cooper. O empate não veio porque o kicker Greg Zuerlein – que havia perdido um field goal antes – errou no extra point. Logo na sequência, Tom Brady foi interceptado, e a virada do Cowboys veio com um field goal. Pouco antes do intervalo, um touchdown de 57 jardas deu ao Bucs a virada novamente, em belo passe de Brady. O Buccaneers foi para o intervalo vencendo por 21 a 16.

Na metade final, o Dallas Cowboys reagiu, e ficou perto de virar no placar com um touchdown, mas a campanha terminou apenas em field goal. Porém, o próprio Dak Prescott lançou uma interceptação que beneficiou o Buccaneers, já iniciando sua campanha na redzone. Novamente, Brady lançou um passe para Gronkowski anotar o TD e ampliar a vantagem. Mas o Cowboys voltou a deixar o jogo em uma posse de bola, com mais um TD lançado por Prescott para Cooper.

Já no último período, o Buccaneers passou a gastar o relógio, e Tom Brady continuou jogando bem. A chance de definir a partida surgiu com Chris Godwin, que sofreu fumble a duas jardas da endzone. Aos trancos e barrancos – muito por conta das faltas ofensivas –, o Cowboys conseguiu avançar pelo campo e Greg Zuerlein, que tinha tido três erros em seus chutes, acertou um field goal a 1:24 para o final da partida, botando Dallas na frente por 29 a 28. 

Mesmo com a vantagem, Tom Brady e companhia tiveram tempo de sobra para uma última tentativa de ataque. E deu certo. O camisa 12 lançou passes fundamentais, principalmente o lançamento para Chris Godwin, que colocou o time em área de field goal. Coube a Ryan Succop acertar o chute da vitória por 31 a 29. 


sábado, 17 de julho de 2021

Left Tackle Brasil – cinco anos de parceria com você


Há cinco anos, surgia o Left Tackle Brasil, site ao qual eu, Ruan Nascimento, criei com o intuito de divulgar o meu trabalho com foco na cobertura do futebol americano. E na comemoração de seu aniversário, não poderia deixar de agradecer a cada leitora e cada leitor que dedica parte do seu tempo para a leitura dos textos publicados aqui.

A ideia do site surgiu cerca de um ano antes. Até 2015, era apenas mais um fã da NFL, que acompanhava os jogos, entendia as regras e comentava com meu perfil pessoal para alguns amigos próximos apenas. Até vir uma enorme oportunidade naquele ano, que foi apresentar o futebol americano em um programa da Rádio Guaíba, de Porto Alegre. Com aquela participação, percebi que poderia falar mais sobre o esporte, que já crescia em audiência no Brasil. Mas não seria ainda naquele ano que criaria o projeto, já que em 2015 estava em fase de conclusão do meu curso de Jornalismo, e priorizei minha formatura.

Já em 2016, houve tempo para estruturar o Left Tackle Brasil. E como gosto muito de escrever, utilizo dos textos como o meu canal principal de divulgação das notícias da NFL. Em 2018, parti para uma experiência mais multimídia aqui, com a criação do Maratona NFL, este, em parceria com Carlos Oliveira e Mia Mastrocolo. Pretendo fazer mais nos próximos anos.

Além de meu agradecimento à você, leitor, deixo meu obrigado para todos que contribuíram para impulsionar o Left Tackle Brasil. Cito, além dos nomes do Carlos e da Mia, o da minha namorada Kerolin, que me deu muito apoio nos últimos anos, com a apresentação de ideias novas para que o projeto crescesse cada vez mais. Há também o agradecimento para diversos sites, blogs e emissoras parceiras, que juntas ajudaram no crescimento do LT.

Vem aí a temporada de 2021 da NFL, que será bem diferente das demais, pois serão 18 semanas de temporada regular, a partir de setembro. E o Super Bowl LVI será mais tarde que em outros anos, em 13 de fevereiro de 2022. Com textos, podcasts e outros materiais que poderão vir, o Left Tackle Brasil continuará fazendo a sua parte na cobertura do futebol americano, para continuar forte no meio da mídia independente desta modalidade. Que venham os próximos anos!

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Maratona NFL – Temporada 4, episódio 2 – Expectativas para o início dos training camps da NFL


Chegou mais uma edição do Maratona NFL, já focado na temporada 2021/22 da NFL. O podcast apresentado por Ruan Nascimento, Mia Mastrocolo e Carlos Oliveira traz algumas das últimas novidades no meio da National Football League.

O programa repercutiu a revelação de Carl Nassib, defensive end do Las Vegas Raiders, que anunciou que é gay – é o primeiro atleta da NFL em atividade ao assumir a homossexualidade. Os apresentadores comemoraram o anúncio, e falaram da importância dos direitos da comunidade LGBTQIA+. 

Entre outros assuntos, a equipe comentou sobre uma recente entrevista do quarterback Tom Brady, do Tampa Bay Buccaneers, que anunciaria a sua aposentadoria nos próximos anos. Brady tem 43 anos, continua em atividade na NFL e é o atual campeão do Super Bowl – ele já venceu sete títulos, mais do que qualquer franquia da liga. 

Ainda no assunto quarterbacks, também foi falada da extensão das férias de Aaron Rodgers, do Green Bay Packers. O atual MVP da liga ainda não começou a treinar. E também sobre a punição (bem branda) ao Washington Football Team, diante das denúncias de assédio reveladas em 2020 dentro das instalações da franquia.

E fora do assunto NFL, mas que gerou comentários acalorados (e bem humorados) sobra a insana notícia publicada pela versão brasileira do El País. Um vendedor teve uma promoção meteórica em que, após vender triciclos do Homem-Aranha, virou um negociador de vacinas contra a Covid-19 pela empresa Davati Medical Supply, investigada pela CPI da Pandemia no Senado Federal, por conta de uma oferta de propina por parte de um ex-diretor do Ministério da Saúde – este que foi preso nesta quarta-feira, 7 de julho, por mentir em depoimento à CPI

Sem mais enrolações: ouça o Maratona NFL desta semana. Estamos no Spotify, no Apple Podcasts ou em demais plataformas, através do Anchor

Ou, se preferir, ouça abaixo:

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Carl Nassib, atleta do Raiders, revela ser gay – é o primeiro jogador da NFL a assumir a homossexualidade

Nassib tem 28 anos, e irá para a sexta temporada como profissional na NFL (foto: Getty Images)

O atleta de linha defensiva Carl Nassib, do Las Vegas Raiders, revelou nesta segunda-feira, 21 de junho, que é gay. Nassib é o primeiro jogador da história da NFL a assumir a homossexualidade enquanto atleta em atividade. O anúncio dele foi através de sua conta do Instagram.

Sem meias palavras, Nassib se revelou diretamente para o público desta forma. "E aí pessoal! Só queria tirar um momento rápido para dizer que sou gay. Faz um tempo que pretendo fazer isso, mas finalmente me sinto confortável para tirar isso do meu peito. Eu realmente tenho a melhor vida, a melhor família, amigos e um trabalho que um cara pode querer", celebra.

No comunicado, o jogador reforça que não está fazendo isso para chamar a atenção, mas ressalta a importância da representatividade, além da visibilidade à causa LGBTQ. "Na verdade, espero que um dia, vídeos como este e todo o processo não sejam necessários, mas até lá farei o meu melhor, e a minha parte, para cultivar uma cultura que seja receptiva e compassiva", destaca Nassib. Ele declara no vídeo que doou US$ 100 mil para o Projeto Trevor, que ajuda a prevenir o suicídio de jovens LGBTQ nos Estados Unidos. "Para alguém como eu, que tenho tanta sorte todos os dias, fico incrivelmente triste ao pensar que os jovens LGBTQ correm um risco tão elevado de suicídio. Sinto uma imensa responsabilidade de ajudar de qualquer maneira que puder, e você pode também. Estudos mostram que basta um adulto aceitar para diminuir em 40% o risco de um jovem LGBTQ tentar o suicídio. Seja você um amigo, pai, treinador ou colega de equipe, você pode ser essa pessoa", ressalta.

Carl Nassib tem 28 anos, e em 2021, vai para a sua sexta temporada na NFL. Começou sua carreira profissional no Cleveland Browns, onde jogou de 2016 a 2017. Nos dois anos seguintes, defendeu o Tampa Bay Buccaneers, e em 2020, se transferiu para o Las Vegas Raiders. No ano passado, atuou em 14 partidas, participando de 27 tackles, 2,5 sacks e uma interceptação.

Junho é o mês do orgulho LGBTQ, e o anúncio de Nassib é uma importante quebra de paradigma na história da NFL. Neste mês, a liga pintou o seu logo nas cores do arco-íris, assim como a bandeira do orgulho LGBTQ, em sinal de tentativa para se mostrar uma liga mais plural e sem preconceitos. Vale lembrar que o futebol americano, assim como a maioria das modalidades esportivas masculinas, carregaram um lamentável preconceito não só contra a comunidade LGBTQ, como com qualquer outro tipo de minoria até recentemente. Aos poucos, não só a NFL como outras entidades esportivas tentam ser mais inclusivas, mas é necessário que ocorram mais ações que saiam do papel, e que vão além de um logo colorido ou de uma mensagem em seu site oficial. E, acima de tudo, que Carl Nassib continue sendo bem acolhido tanto no Raiders, quanto dentro da National Football League e a torcida em geral, para que no futuro, mais atletas possam se sentir seguros para assumir sua sexualidade.

sábado, 19 de junho de 2021

500 mil vidas perdidas na pandemia, e a importância de se posicionar em meio à barbárie


Quando o Left Tackle Brasil surgiu, em julho de 2016, criei o site com o objetivo de ampliar a cobertura do futebol americano em nosso país. E, de certa forma, sigo fazendo isso. Basta ver nossos últimos textos que dedicam a maior parte do seu tempo à modalidade, com foco principal na NFL. Mas ao longo do tempo, determinados assuntos fora do esporte precisaram aparecer aqui, e aí que decidi que, sempre que houvesse necessidade, o extra-campo viraria pauta neste espaço.

Em março de 2020. no momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que a Covid-19 foi declarada como uma pandemia, imediatamente abri o espaço do LT para um histórico Maratona NFL, junto com o amigo Carlos Oliveira, falando principalmente do coronavírus, com informações sobre formas de contágio e medidas de prevenção na época. Sou jornalista, e desde a faculdade, a gente aprende que há coisas que vão além da editoria a qual cobrimos, e que é necessário dar o devido valor. Da mesma forma,  dei um significativo espaço ao importante movimento "Black Lives Matter", na onda de protestos contra o racismo nos Estados Unidos e no mundo, em reação à morte violenta de George Floyd. Essas pautas precisavam ser expressas aqui, e continuarão sendo, sempre que for necessário.

Por falar em pautas fora do esporte, é impossível não mencionar a triste marca de 500 mil vidas perdidas para a pandemia no Brasil. Neste sábado, 19 de junho de 2021, o Brasil se tornou o segundo país do mundo com meio milhão de mortos por Covid, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa. O primeiro foi os Estados Unidos, segundo a Universidade Johns Hopkins. E assim como o povo estadunidense, nós brasileiros também chegamos a este patamar infernal graças ao negacionismo por parte do governo federal.

Mas diferente de lá, em que o presidente negacionista perdeu a eleição, e mesmo ele comprou vacinas para todos os norte-americanos, aqui no Brasil vivemos o infernal calvário proporcionado pelo presidente Jair Bolsonaro. Embora seja louvável o trabalho dos institutos Butantan e Fiocruz no desenvolvimento das vacinas aplicadas nos brasileiros, o fato de seguirmos com duas mil pessoas morrendo diariamente tem como principal responsável o presidente da República. E por causa do negacionismo do presidente, somada a uma imbecil briga política com a China (principal exportador de insumos e doses para a produção das vacinas contra a Covid), temos pouco mais de 11% da população brasileira completamente imunizada agora, enquanto vários outros países já estão voltando à normalidade de antes da pandemia justamente por causa da vacinação em massa.

Esse terrível marco da pandemia no Brasil poderia ter sido evitado, se o governo brasileiro respondesse aos 81 e-mails enviados pela Pfizer desde o início da pandemia. A farmacêutica enviou oferta de vacinas ainda em agosto do ano passado, e todas estas mensagens foram ignoradas, segundo revelações da CPI da Covid, no Senado Federal. A imunização em nosso país poderia começar ainda em dezembro passado se não fosse a tática genocida do governo em ignorar vacinas, apostar em remédios sem eficácia, e  na sabotagem do isolamento social, liderada pelo presidente. 

Há quem diga que esporte e política não se misturam, mas isso não é verdade. Vale lembrar que a Copa América, aquela que já infectou 82 pessoas até o fechamento deste texto, foi trazida para o Brasil com o apoio de Bolsonaro. Responder a oferta de vacinas não era prioridade de meses, mas aceitar um torneio inútil e caça-níquel em meio a maior crise sanitária de nossa história, e ainda não controlada, foi uma decisão tomada em menos de 12 horas. 

Neste momento de dor para as famílias de meio milhão de brasileiros, resta a nossa solidariedade. O Left Tackle Brasil lamenta profundamente por estas vidas perdidas. Sabemos que pessoas que liam este site, ouviam o Maratona NFL, e não perdiam um jogo da NFL, não estão mais aqui porque não houve vacina para elas, e porque o governo não as comprou antecipadamente. Afirmo em meu nome, como fundador e editor-chefe deste site, que continuarei me manifestando contra a barbárie que ainda ocorre em nosso país. Há quem não aprove o que é falado aqui, e deixa de acompanhar o meu trabalho, mas neste espaço não terá local para negacionista. Que em breve, com a ajuda da ciência e da vacina, nós vençamos esta guerra contra a Covid-19. E após vencermos a pandemia, que a justiça seja feita contra os responsáveis pela hecatombe que vivemos há mais de um ano.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Maratona NFL – Temporada 4, episódio 1 – Do Super Bowl até aqui, tudo o que foi notícia durante nossa ausência


Como continuamos em offseason, o Maratona NFL, o podcast transmitido aqui no Left Tackle Brasil, fez uma pausa de quatro meses. Mas agora estamos de volta. A espera acabou e o programa está no ar novamente. A equipe? A de sempre, com Ruan Nascimento, representando este site, e os amigos e colegas de bancada Carlos Oliveira e Mia Mastrocolo – a Mia infelizmente não pôde participar em razão de seus compromissos, mas ela continua na nossa equipe para esta temporada. Voltamos daquele jeito de sempre, com muita descontração, não falando apenas da National Football League mas de tudo o que marcou neste período.

A pauta do programa se resume aos principais assuntos da NFL nos últimos meses em que estivemos sem gravações inéditas. Falamos da passagem do Draft à aposentadoria de Drew Brees. Do aumento da temporada regular a partir de 2021 até o fim da longeva carreira do kicker Adam Vinatieri, que começou a jogar profissionalmente em 1996 e só agora pendurou as chuteiras. 

Também destacamos os problemas internos em algumas equipes, alguns já resolvidos e outros nem tanto. Entre os resolvidos, a troca do wide receiver Julio Jones (ex-Atlanta Falcons) para o Tennessee Titans; a não ida de Aaron Rodgers, o quarterback do Green Bay Packers e atual MVP da liga, para os treinamentos preparatórios para a temporada de 2021; e a situação de Deshaun Watson, que de queridinho da NFL, passou a ser ignorado por todo mundo diante das acusações de assédio sexual contra o jogador.

Fora da National Football League, apresentamos neste podcast os dados da Covid-19 no Brasil. Desde o nosso último podcast gravado, a pandemia ficou ainda mais descontrolada no país, e mais que dobrou o número de vidas perdidas em apenas quatro meses. São quase 500 mil mortes por Covid. Por outro lado, Carlos e Ruan voltaram a enaltecer a importância da vacinação, e enfatizando a campanha que, se você tem o direito de se vacinar, vacine-se. Só com a vacinação venceremos a pandemia. 

Ouça o Maratona NFL de retorno através de nossas plataformas, pelo Spotify, pelo Apple Podcasts e em demais plataformas, pelo Anchor

Ou, se preferir, ouça abaixo o podcast.


domingo, 6 de junho de 2021

Julio Jones é trocado para o Tennessee Titans

Atleta está na NFL desde 2011 (foto: Getty Images)

O wide receiver Julio Jones está de casa nova. O atleta de 32 anos foi trocado para o Tennessee Titans, e deixa em definitivo o Atlanta Falcons, única equipe que defendeu em sua carreira na NFL. O anúncio da troca foi na tarde deste domingo, 6 de junho. 

De acordo com a NFL, os termos da troca serão revelados nos próximos dias. Jones ainda está finalizando seus testes físicos para se mudar de vez para a franquia do Tennessee. Mas já é certa a negociação. Assim, o wide receiver será mais uma peça de força no ataque do Titans, composto por nomes como o quarterback Ryan Tannehill, o running back Derrick Henry e o também wide receiver AJ Brown. 

Julio Jones é um dos wide receivers de maior talento da última década da NFL. Ele chegou na liga em 2011, quando foi selecionado no Draft pelo Atlanta Falcons. Em sua carreira, recebeu para 12.896 jardas e 60 touchdowns. Apesar dos números, sua situação em Atlanta começou a ficar ruim em 2020, ano em que o Falcons foi muito mal na temporada. Jones se desentendeu com a direção da franquia e pediu para ser trocado.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Adam Vinatieri anuncia a aposentadoria após 24 temporadas

Maior kicker de todos os tempos tem 48 anos (foto: Stacy Revere/Getty Images)


O kicker só entra em campo em poucas oportunidades durante uma partida de futebol americano. Quando ele vai chutar para tentar um extra point ou um field goal, ou no kickoff de início da partida, também usado após cada pontuação. Por isso, muitas vezes eles passam despercebidos aos nossos olhos, pois quando a TV o mostra durante a partida, se você piscar, já perde sua aparição em campo. Mas há as suas exceções. E Adam Vinatieri é mais do que uma exceção.

Nesta quarta-feira, 26 de maio, Vinatieri, no alto de seus 48 anos de idade, decidiu se aposentar de vez da NFL, em anúncio dado ao podcast "Pat McAfee Show". O jogador é mais do que apenas um kicker, é alguém que imortalizou o seu nome na história da National Football League com os seus chutes, e que jogou profissionalmente por 24 temporadas. Mais: é o kicker com maior número de títulos de Super Bowl, e em duas das quatro oportunidades em que foi campeão da liga, foi o autor dos field goals decisivos que deram o título. 

Adam Vinatieri se tornou atleta profissional em 1996. Ou seja, provavelmente você que está lendo este texto era criança nesta época, como eu, ou nem era nascido. Após ter jogado no futebol americano universitário por South Dakota State, Vinatieri deixou os Estados Unidos para jogar no Amsterdam Admirals, time holandês que pertencia à NFL Europe, liga europeia da NFL que deixou de existir em 2007. Mas ainda em 1996, o New England Patriots o contratou.

Em seu período em Foxboro, Vinatieri conquistou junto com o quarterback Tom Brady e o técnico Bill Bellichick os três primeiros Super Bowls. Em 2002, ainda nos Playoffs, o kicker anotou o field goal da vitória sobre o Oakland Raiders, em um jogo dramático de baixo de muita neve, em que até chutar já era algo muito difícil. Poucas semanas depois, no Super Bowl XXXVI, Vinatieri acertou o field goal que deu o primeiro Troféu Vince Lombardi à franquia, nos últimos segundos do duelo contra o Los Angeles Rams. Dois anos depois, em 2004, o kicker novamente apareceu para o chute da vitória, no Super Bowl XXXVIII, contra o Carolina Panthers. No ano seguinte, o Patriots conquistou o Super Bowl pela terceira vez, mas neste caso, não foi com um chute de Vinatieri ao fim do cronômetro. 

Vinatieri converteu dois field goals da vitória em Super Bowls 



A era em New England se encerrou ao final da temporada de 2005, quando se juntou ao Indianapolis Colts, de Peyton Manning. Em 2007, jogou e foi campeão de seu quarto Super Bowl, o XLI, anotando extra points e field goals na partida contra o Chicago Bears. Foi o seu último título da carreira, mas ao longo dos anos, seguiu como peça fundamental para o desenvolvimento da franquia. Jogou pelo Colts até a temporada de 2019, quando uma lesão no joelho o tirou do restante da competição, e de toda a temporada 2020. 

Os números do jogador impressionam, diante de tantas marcas notáveis, e que são recordes na história da NFL. É o atleta com mais pontos convertidos, sendo 2.673; anotou 599 field goals. Também registra o maior número de pontos convertidos em Playoffs, sendo 238; e é o responsável pelo maior número de field goals acertados durante a prorrogação, em 12 oportunidades. 

Agora aposentado, resta saber o que será da vida de Vinatieri, se seguirá como treinador de jovens kickers na escola ou no futebol americano universitário, ou se seguirá na NFL como assistente técnico ou comentarista de TV. Mas uma coisa é certa: seu nome provavelmente estará no Hall da Fama da NFL daqui a alguns anos. 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Buccaneers e Cowboys abrem a temporada 2021 da NFL

Time conquistou seu segundo título de Super Bowl em 2021 (foto: Tampa Bay Buccaneers)

A NFL divulgou o seu calendário de jogos para a temporada de 2021 na manhã desta quarta-feira, 12 de maio. E logo na abertura, o Tampa Bay Buccaneers, atual campeão do Super Bowl, encara o Dallas Cowboys, no dia 9 de setembro, às 21h20 pelo horário de Brasília. A partida será no Raymond James Stadium, em Tampa, no estado norte-americano da Florida.

O tradicional NFL Kickoff traz a expectativa para ser um bom jogo. A partida envolve a equipe que conquistou o último Troféu Vince Lombardi, e que continua com todos os titulares do Super Bowl LV, em fevereiro, contra o Dallas Cowboys, que não se classificou aos Playoffs na temporada passada, mas que conta com um elenco forte, e de uma das maiores torcidas entre os norte-americanos.

O anúncio também vem com uma boa notícia para os fãs da NFL que moram nos Estados Unidos. Já estão à venda os ingressos para os jogos de 2021. A expectativa da liga é para que o público volte a lotar os estádios neste ano, já que a vacinação contra a Covid-19 segue em ritmo acelerado. Por lá, qualquer pessoa acima dos 16 anos já pode tomar o imunizante contra o coronavírus. 

Ainda na semana 1, a rodada de domingo, 12 de setembro, reunirá grandes confrontos como Buffalo Bills e Pittsburgh Steelers, Kansas City Chiefs e Cleveland Browns, New Orleans Saints e Green Bay Packers, e New England Patriots e Miami Dolphins. O primeiro Sunday Night Football da temporada, neste mesmo dia, será entre Los Angeles Rams e Chicago Bears. Neste ano, o Monday Night Football da primeira rodada, em 13 de setembro, não será com dois jogos. A partida que finalizará a rodada será entre Las Vegas Raiders e Baltimore Ravens.

Em 2021, Londres voltará a receber partidas da NFL. Em outubro, a capital inglesa sediará dois jogos, no Tottenham Hotspur Stadium, a casa do Tottenham. No dia 10, terá o confronto entre Atlanta Falcons e New York Jets, e uma semana depois, no dia 17, o jogo será entre Jacksonville Jaguars e Miami Dolphins. Ambas as partidas têm a previsão de horário para às 10h30. No ano passado, tanto os jogos de Londres como o confronto realizado na Cidade do México foram cancelados em razão da pandemia da Covid-19. O retorno ao Reino Unido também é consequência da vacinação em massa aplicada em mais de 67% dos britânicos até agora.

Ao longo da tarde de hoje, a liga divulgará o calendário completo. Este ano, será a primeira vez na história que uma temporada regular terá 18 semanas, em que cada equipe fará 17 partidas

Confira as datas e horários (de Brasília) dos jogos da semana 1 da temporada 2021 da NFL:

Quinta-feira, 9 de setembro

21h20 – Tampa Bay Buccaneers x Dallas Cowboys

Domingo, 12 de setembro

14h – Buffalo Bills x Pittsburgh Steelers

14h – Carolina Panthers x New York Jets

14h – Indianapolis Colts x Seattle Seahawks

14h – Washington Football Team x Los Angeles Chargers

14h – Detroit Lions x San Francisco 49ers

14h – Tennessee Titans x Arizona Cardinals

14h – Atlanta Falcons x Philadelphia Eagles

14h – Cincinnati Bengals x Minnesota Vikings

14h – Houston Texans x Jacksonville Jaguars

17h25 – Kansas City Chiefs x Cleveland Browns

17h25 – New Orleans Saints x Green Bay Packers

17h25 – New England Patriots x Miami Dolphins

17h25 – New York Giants x Denver Broncos

21h20 – Los Angeles Rams x Chicago Bears

Segunda-feira, 13 de setembro

21h15 – Las Vegas Raiders x Baltimore Ravens

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Editorial: Paulo Gustavo, a lenda do riso que teve sua vida ceifada pela pandemia

Comediante tinha 42 anos, e morreu em consequência da Covid-19 (foto: Daniela Ramiro/Estadão Conteúdo)

Paulo Gustavo foi um dos mais brilhantes comediantes brasileiros nos últimos anos, e seu nome estará para sempre eternizado no humor de nosso país. De texto rápido e com característica irreverente, conquistou o Brasil e o mundo com suas atuações. Inclusive, com o filme de maior arrecadação na história do cinema em nosso país: "Minha Mãe é uma Peça 3", com sua maior personagem, a Dona Hermínia. Infelizmente nos deixou nesta terça-feira, 4 de maio, sendo mais uma vítima fatal por consequências da Covid-19.

Quem acompanha a NFL há alguns anos deve lembrar que nas transmissões da ESPN frequentemente havia um jogador comparado com Paulo Gustavo por ser praticamente um sósia dele. É o quarterback Brian Hoyer, de passagens por New England Patriots, Houston Texans, Cleveland Browns e Indianapolis Colts, que atualmente está sem time. 

Mesmo de mundos tão diferentes, há três anos rolou uma improvável interação entre ambos. Às vésperas do Super Bowl LII, em 2018, Hoyer, que era o QB reserva do Patriots, foi entrevistado pela equipe brasileira da ESPN, que mostrou uma foto de Paulo Gustavo ao jogador. Ele enviou um recado ao comediante. "Oi Paulo! Só queria dizer que você é um cara muito bonito. Talvez a gente possa um dia tirar uma foto juntos. Será ótimo". E Paulo Gustavo o respondeu da forma que sempre soube fazer: com seu talentosíssimo bom humor.


"Oi Brian Hoyer, estou casado por agora, não vai rolar! Mas eu sou bem bonito mesmo, não desista!", disse Paulo Gustavo ao jogador. Só que infelizmente esse encontro não aconteceu.

Acho que mesmo que Paulo Gustavo não tivesse nenhuma relação com alguém da NFL, nem semelhança, eu falaria aqui sobre sua morte. Ele era amado pelos brasileiros. Tinha 42 anos. Era casado e com dois filhos, anunciados por ele e seu marido, o médico Thales Bretas, com muita alegria. Tinha uma vida inteira pela frente, e que foi ceifada por uma doença que matou 411.854 brasileiros, segundo o último balanço do consórcio de veículos de imprensa, divulgado ontem (4). Esse número terrível poderia ter sido evitado. A dor de inúmeras famílias poderiam ter sido evitadas. Enquanto em países como os Estados Unidos, pessoas com mais de 16 anos já estão sendo vacinadas, no Brasil as doses chegam aos poucos, para um ainda pequeno número de cidadãos, reflexo de uma política cruel que, aparentemente, tem o objetivo de matar o maior número possível de pessoas. Vale lembrar que em agosto, quando já tínhamos um número terrível, mas 75% menor que o atual de vidas perdidas, a oferta de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer foi recusada por quem poderia amenizar a dor de mais brasileiros. Ao todo, foram 11 ofertas de vacinas ignoradas para os mais de 210 milhões que vivem aqui. Soma-se à recusa de imunizantes com um isolamento social praticamente inexistente, pessoas obrigadas a sair de casa para tentar encontrar uma renda básica para não passarem fome, gente sem coração que insiste em se aglomerar clandestinamente, e também com o excesso de notícias falsas em nome de um medicamento nada eficaz contra a Covid-19, que ainda é mencionado por certas autoridades.

Que os responsáveis por todas as vidas perdidas sejam punidos um dia. Que a família de Paulo Gustavo seja confortada neste momento, assim como as famílias de todos os mais de 411 mil brasileiros que não estão mais aqui por causa da pandemia. Reforçamos os nossos sentimentos aqui, para que jamais esqueçamos o terrível período de nossa história ao qual estamos passando. Um dia esse genocídio irá acabar. 

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Poucas trocas e apostas definidas no primeiro dia do Draft da NFL

Trevor Lawrence foi a primeira escolha geral (foto: Logan Bowles/Jacksonville Jaguars)

Começou o Draft de 2021 pela NFL nesta quinta-feira, 29 de abril, com a pomposa primeira rodada do recrutamento de jovens atletas universitários. Os primeiros 32 jogadores foram selecionados e já têm seus destinos definidos para a próxima temporada. Resta agora saber quem serão os demais escolhidos nos próximos dois dias, no evento realizado em Cleveland, no estado norte-americano de Ohio.

Draft deste ano foi sem distanciamento social – reflexo da vacinação em massa nos EUA

Entre as primeiras 32 escolhas, a busca por quarterbacks acabou se confirmando, e os cinco que estavam previstos para serem selecionados ainda na quinta-feira já têm seus destinos definidos na NFL. Além dos QB's, foram selecionados também dois running backs, um tight end, cinco wide receivers, quatro offensive tackles, um offensive guard, quatro cornerbacks, quatro linebackers, cinco EDGE's (atletas que fazem as funções de linebackers e de atletas de linha defensiva), e um defensive end.

Depois das seleções do ano passado terem sido totalmente virtuais por causa da pandemia da Covid-19, neste ano, o Draft voltou a ser presencial, com a presença de milhares de torcedores. Isso é resultado da vacinação nos Estados Unidos, que está em ritmo acelerado por lá. Mais de 200 milhões de doses já foram aplicadas, em situação bem diferente que a do Brasil, onde atualmente faltam doses em vários estados, somado ao descontrole de novos casos e mortes. Mais de 400 mil brasileiros perderam suas vidas para o coronavírus

Três escolhas e três QBs

Como foi esperado, as três primeiras seleções do Draft de 2021 foram de quarterbacks. O primeiro escolhido, para a surpresa de ninguém, foi Trevor Lawrence, pelo Jacksonville Jaguars, que jogou em Clemson no futebol americano universitário. O segundo selecionado, pelo New York Jets, foi Zach Wilson, atleta de BYU, escolha essa que também já era esperada.

A terceira seleção do Draft ganhava ares de expectativa, pois era do San Francisco 49ers após uma troca com o Miami Dolphins há algumas semanas. Antes do Draft, inclusive, surgiu a informação de que a equipe teria tentado trocar de posição com o Green Bay Packers para ter o quarterback Aaron Rodgers, o que não vingou, se tornando pública também a informação de que Rodgers não estava satisfeito com as negociações para a renovação de seu contrato, e uma troca do titular de Green Bay desde 2008 não está descartada. Após toda essa situação, o 49ers voltou a mirar apenas os calouros e escolheu Trey Lance, de North Dakota State.

Completando o "top 5" dos selecionados, ainda estão o tight end Kyle Pitts, da Florida, que foi a quarta escolha geral, para o Atlanta Falcons. E na quinta posição, o Cincinnati Bengals selecionou o wide receiver Ja'Marr Chase, de LSU.

Trocas e destinos de outros dois quarterbacks

O quarterback Mac Jones foi o selecionado pelo New England Patriots

Algo que traz drama e emoção durante o Draft, principalmente na primeira rodada, é quando há trocas de escolhas em tempo real. Mas em 2021, pelo menos durante o evento, tivemos apenas três mudanças de posição. A primeira delas foi feita pelo Philadelphia Eagles, que subiu da 12ª para a 10ª escolha geral para selecionar o wide receiver DeVonta Smith, de Alabama. A equipe trocou de posição com o Dallas Cowboys, que recebeu na movimentação uma escolha de terceira rodada.

Na escolha seguinte, veio a maior das trocas durante o Draft, e de maior impacto. O Chicago Bears subiu nove posições para chegar até a 11ª escolha. A equipe selecionou o quarterback Justin Fields, de Ohio State. Para ter o jogador, o Bears trocou com o New York Giants, que recebeu a 20ª escolha geral, mais a seleção de quinta rodada deste ano, e as escolhas de primeira e quarta rodadas de 2022.

Pouco depois, foi a vez do New York Jets se envolver em mais uma troca. A equipe ainda tinha a 23ª escolha geral, obtida com uma troca com o Seattle Seahawks no ano passado, e durante o Draft, subiu nove posições até a 14ª, e escolheu o offensive guard Alijah Vera-Tucker, de USC. Na movimentação, a franquia cedeu duas escolhas de primeira rodada ao Minnesota Vikings. Foi a última troca da noite.

Como falamos na prévia do Draft, haviam cinco quarterbacks favoritos a serem escolhidos ainda na primeira rodada. Quatro deles já tinham sido selecionados. E o quinto deles foi Mac Jones, de Alabama, que jogará no New England Patriots. É o primeiro QB escolhido em primeira rodada por New England desde Drew Bledsoe, em 1993. Vale lembrar que Tom Brady, peça-chave nos seis títulos de Super Bowl da franquia, foi escolha de sexta rodada no Draft de 2000. Será Jones o responsável para a reconstrução do time nos próximos anos.

Draft continua nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira, 30 de abril, o Draft continua com as seleções de segunda e terceira rodadas, a partir das 20h, com transmissão da ESPN2 para o Brasil. Também será o dia em que veremos as primeiras escolhas de Houston Texans, Seattle Seahawks, Los Angeles Rams e Kansas City Chiefs, que estiveram ausentes na rodada inicial.

Escolhas da primeira rodada do Draft: 

1) Jacksonville Jaguars – Trevor Lawrence (Clemson), quarterback

2) New York Jets – Zach Wilson (BYU), quarterback

3) San Francisco 49ers – Trey Lance (North Dakota State), quarterback

4) Atlanta Falcons – Kyle Pitts (Florida), tight end

5) Cincinnati Bengals – Ja'Marr Chase (LSU), wide receiver

6) Miami Dolphins – Jaylen Waddle (Alabama), wide receiver

7) Detroit Lions – Penei Sewell (Oregon), offensive tackle

8) Carolina Panthers – Jaycee Horn (Soutch Carolina), cornerback

9) Denver Broncos – Patrick Surtain II (Alabama), cornerback

10) Philadelphia Eagles – DeVonta Smith (Alabama), wide receiver

11) Chicago Bears – Justin Fields (Ohio State), quarterback

12) Dallas Cowboys – Micah Parsons (Penn State), linebacker

13) Los Angeles Chargers – Rashwn Slater (Northwestern), offensive tackle

14) New York Jets – Alijah Vera-Tucker (USC), offensive guard

15) New England Patriots – Mac Jones (Alabama), quarterback

16) Arizona Cardinals – Zaven Collins (Tulsa), linebacker

17) Las Vegas Raiders – Alex Leatherwood (Alabama), offensive tackle

18) Miami Dolphins – Jaelan Phillips (Miami), EDGE

19) Washington Football Team – Jamin Davis (Kentucky), linebacker

20) New York Giants – Kadarius Toney (Florida), wide receiver

21) Indianapolis Colts – Kwity Paye (Michigan), EDGE

22) Tennessee Titans – Caleb Farley (Virginia Tech), cornerback

23) Minnesota Vikings – Christian Darrisaw (Virginia Tech), offensive tackle

24) Pittsburgh Steelers – Najee Harris (Alabama), running back

25) Jacksonville Jaguars – Travis Etienne (Clemson), running back

26) Cleveland Browns – Greg Newsome (Northwestern), cornerback

27) Baltimore Ravens – Rashod Bateman (Minnesota), wide receiver

28) New Orleans Saints – Payton Turner (Houston), defensive end

29) Green Bay Packers – Eric Stokes (Georgia), cornerback

30) Buffalo Bills – Gregory Rousseau (Miami), EDGE

31) Baltimore Ravens  – Jayson Oweh (Penn State), EDGE

32) Tampa Bay Buccaneers – Joe Tryon (Washington), linebacker

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Confira o Mock Draft do Left Tackle Brasil

O quarterback Trevor Lawrence é o favorito a ser a primeira escolha geral do Draft deste ano (foto: Mark Rebilas/USA Today Sports)

É dia de Draft da NFL. O recrutamento de atletas universitários que iniciarão sua vida profissional em 2021 se inicia nesta quinta-feira, 29 de abril, a partir das 21h. São grandes as expectativas para este evento, que neste ano volta a ser presencial graças ao avanço da vacinação contra a Covid-19 nos Estados Unidos.

Nestas horas que antecedem o evento, uma aposta bacana é a de avaliar quais serão os selecionados na primeira rodada. São 32 escolhas ao todo, de acordo com os anseios de cada franquia para se reforçar para a próxima temporada. É o chamado "Mock Draft", feito por centenas de especialistas que cobrem a NFL ao redor do planeta. E como hoje é um dia especial, também farei aqui a minha lista.

Vale ressaltar que a ordem da primeira rodada do Draft é até o fechamento deste texto, mas ela pode ser alterada a qualquer momento caso dois ou mais times entrem em acordo para uma troca de posição. Também é comum ver trocas na ordem de seleção durante o próprio Draft, gerando uma emoção a mais para quem está assistindo.

Confira abaixo nossos palpites para a primeira rodada do Draft:

1) Jacksonville Jaguars – Trevor Lawrence (Clemson), quarterback

2) New York Jets – Zach Wilson (BYU), quarterback

3) San Francisco 49ers (via Houston Texans, em troca com o Miami Dolphins) – Mac Jones (Alabama), quarterback

4) Atlanta Falcons – Patrick Surtain (Alabama), cornerback

5) Cincinnati Bengals – Penei Sewell (Oregon), offensive line

6) Miami Dolphins (via Philadelphia Eagles) – Devonta Smith (Alabama), wide receiver

7) Detroit Lions – Micah Parsons (Penn State), linebacker

8) Carolina Panthers – Ja'Marr Chase (LSU), wide receiver

9) Denver Broncos – Jeremiah Owusu-Koramoah (Notre Dame), linebacker

10) Dallas Cowboys – Jaycee Horn (South Carolina), cornerback

11) New York Giants – Rashawn Slater (Northwestern), offensive line

12) Philadelphia Eagles (via San Francisco 49ers, em troca com o Miami Dolphins) – Christian Barmore (Alabama), defensive line

13) Los Angeles Chargers – Christian Darrisaw (Virginia Tech), offensive line

14) Minnesota Vikings – Jayson Oweh (Penn State), defensive line/linebacker

15) New England Patriots – Justin Fields (Ohio State), quarterback

16) Arizona Cardinals – Allijah Vera-Tucker (USC), offensive line

17) Las Vegas Raiders – Kwity Paye (Michigan), defensive line/linebacker

18) Miami Dolphins – Landon Dickerson (Alabama), offensive line

19) Washington Football Team – Kyle Pitts (Florida), tight end

20) Chicago Bears – Trey Lance (North Dakota State), quarterback

21) Indianapolis Colts – Jaylen Waddle (Alabama), wide receiver

22) Tennessee Titans – Elijah Moore (Mississipi), wide receiver

23) New York Jets (via Seattle Seahawks) – Greg Newsome (Northwestern), cornerback

24) Pittsburgh Steelers – Teven Jenkins (Oklahoma State), offensive line

25) Jacksonville Jaguars (via Los Angeles Rams) – Caleb Farley (Virginia Tech), cornerback

26) Cleveland Browns – Azeez Ojulari (Georgia), defensive line/linebacker

27) Baltimore Ravens – Zaven Collins (Tulsa), linebacker

28) New Orleans Saints – Tyson Campbell (Georgia), cornerback

29) Green Bay Packers – Kadarius Toney (Florida), wide receiver

30) Buffalo Bills – Jaelan Philips (Miami), defensive line/linebacker

31) Baltimore Ravens (via Kansas City Chiefs) – Quinn Meinerz (Winsconsin-Whitewater), offensive line

32) Tampa Bay Buccaneers – Travis Etienne (Clemson), running back

Draft presencial e provável top 3 com quarterbacks: as expectativas para o evento de 2021

Após recrutamento "home office" de 2020, evento deste ano tem palco montado em Cleveland (foto: Steve Luciano/AP)


Todos os anos, a esperança para que cada franquia da NFL melhore seu desempenho à longo prazo se reforça através do Draft. É ele que o futuro de seu time é definido, com a chegada daqueles que podem se tornar ídolos por gerações. Ou a escolha feita pode não sair como planejado e dar tudo errado nos próximos anos, gerando consequências desastrosas. É um evento e tanto para quem gosta de conhecer os novos atletas da National Football League.

Nesta quinta-feira, 29 de abril, a NFL inicia o Draft de 2021, que vai até sábado, 1º de maio. Mais de 250 atletas universitários serão selecionados pelas 32 franquias da liga, um a um, de acordo com a ordem de escolha de cada time. O evento deste ano será na cidade de Cleveland, no norte dos Estados Unidos, e será o retorno da realização de um Draft presencial, especialmente por conta do avanço na vacinação contra a Covid-19 no país, em que mais de 200 milhões de doses já foram aplicadas na população. No ano passado, o recrutamento foi totalmente virtual, ainda por conta da primeira onda da pandemia. 

Pelo primeiro dia, somente a primeira rodada é realizada, com 32 atletas escolhidos (um para cada equipe), de acordo com a ordem inversa do ano anterior. Mas na prática, quatro equipes estarão fora desta rodada inicial, pelo menos por enquanto, por terem trocado suas escolhas com outras franquias, casos de Houston Texans, Seattle Seahawks, Los Angeles Rams e Kansas City Chiefs. Vale ressaltar que durante o recrutamento são realizadas trocas entre os times na ordem de escolha, e nestas movimentações, mais times podem se afastar das primeiras 32 seleções.

O quarterback Trevor Lawrence é o favorito a ser a primeira escolha geral no Draft (foto: Mark Rebilas/USA Today Sports)


Voltando os olhos para os prospectos, como são chamados os calouros ainda sem time, a posição de quarterback reúne cinco atletas que são vistos com bons olhos por muitos general managers. E três deles devem ser escolhidos já nas três primeiras seleções. O favorito para a primeira escolha geral, que será do Jacksonville Jaguars, é Trevor Lawrence, de Clemson, que há anos é tido como uma potencial estrela da NFL. O possível segundo escolhido, pelo New York Jets, é Zach Wilson, de BYU. Já o San Francisco 49ers tem a terceira escolha, adquirida via troca com o Miami Dolphins, e, segundo o repórter Ian Rapoport, da NFL Network, a franquia ainda está na dúvida de quem selecionar, se será Trey Lance, de North Dakota State, ou Mac Jones, de Alabama. O quinto quarterback no grupo dos bem avaliados é Justin Fields, de Ohio State, que provavelmente deve ser selecionado na primeira rodada também.

Nas demais posições de ataque, os favoritos para serem os primeiros selecionados são os wide receivers Devonta Smith, de Alabama e Ja'Marr Chase, de LSU; o running back Travis Etienne, de Clemson; o tight end Kyle Pitts, da universidade da Florida; e o offensive tackle Penel Sewell, de Oregon. Pelo setor defensivo, os calouros com potencial de escolha na primeira rodada são os cornerbacks Patrick Surtain II, de Alabama, e Jaycee Horn, de South Carolina; os linebackers Micah Parsons, de Penn State, e Jeremiah Owusu-Koramoah, de Notre Dame; e o defensive tackle Christian Barmore, de Alabama.

O Draft de 2021 começa nesta quinta-feira, 29 de abril, a partir das 21h, horário de Brasília, com transmissão ao vivo da ESPN – que também exibirá as escolhas de segunda e terceira rodada, na sexta-feira, 30. O Left Tackle Brasil fará ampla cobertura dos selecionados nas redes sociais, pelo Twitter, Facebook e Instagram.

Ordem da primeira rodada do Draft de 2021 até este momento:

1) Jacksonville Jaguars

2) New York Jets

3) San Francisco 49ers (via Houston Texans, em troca com o Miami Dolphins)

4) Atlanta Falcons

5) Cincinnati Bengals

6) Miami Dolphins (via Philadelphia Eagles)

7) Detroit Lions

8) Carolina Panthers

9) Denver Broncos

10) Dallas Cowboys

11) New York Giants

12) Philadelphia Eagles (via San Francisco 49ers, em troca com o Miami Dolphins)

13) Los Angeles Chargers

14) Minnesota Vikings 

15) New England Patriots

16) Arizona Cardinals

17) Las Vegas Raiders

18) Miami Dolphins

19) Washington Football Team

20) Chicago Bears

21) Indianapolis Colts

22) Tennessee Titans

23) New York Jets (via Seattle Seahawks)

24) Pittsburgh Steelers

25) Jacksonville Jaguars (via Los Angeles Rams)

26) Cleveland Browns

27) Baltimore Ravens

28) New Orleans Saints

29) Green Bay Packers

30) Buffalo Bills

31) Baltimore Ravens (via Kansas City Chiefs)

32) Tampa Bay Buccaneers