domingo, 28 de junho de 2020

Patriots contrata o quarterback Cam Newton



O quarterback Cam Newton jogará no New England Patriots na próxima temporada, de acordo com a informação divulgada na noite deste domingo, 28 de junho, pelo repórter Adam Schefter, da ESPN norte-americana. O jogador de 31 anos fechou um acordo de um ano com a franquia seis vezes campeã do Super Bowl. O valor de seu contrato será de US$ 7,5, segundo apurado pelo repórter Ian Rapoport, do NFL Network.

Vestindo a camisa 1, Newton pode ter a missão de substituir Tom Brady, que deixou New England para ir ao Tampa Bay Buccaneers em março. O quarterback estava sem contrato desde que foi dispensado pelo Carolina Panthers, também em março.

Em 2020, Cam Newton irá para a sua 11ª temporada. Ele chegou na NFL em 2011 como primeira escolha geral do Draft, pelo Carolina Panthers. Seu auge na carreira foi na temporada de 2015, quando foi o MVP da NFL, e levou a franquia ao Super Bowl 50 – ao qual o Panthers saiu derrotado pelo Denver Broncos. Em suas estatísticas, Newton tem a marca de 29.041 jardas lançadas, 182 passes para touchdown e 108 interceptações.

No ano passado, Newton sofreu uma lesão no pé, que o tirou do restante da temporada após apenas dois jogos. Como o jogador já estava em final de seu contrato, o Panthers optou por dispensá-lo. Na free agency, contratou o quarterback Teddy Bridgewater, que estava no New Orleans Saints.

A contratação de Cam Newton retira uma dúvida que pairava New England, desde que Tom Brady optou por sair do time. Até então, acreditava-se que o QB Jarrett Stidham, reserva de Brady em 2019, seria o titular no time do técnico Bill Bellichick. Agora, a possibilidade é que Newton fique pelo menos como titular neste ano, dependendo de seu condicionamento físico.



sexta-feira, 26 de junho de 2020

Campeões do passado: os vencedores da NFL que nunca ganharam um Super Bowl

Segundo maior campeão inglês da história, Liverpool conquistou o primeiro título na era Premier League

Os 100 anos de história da National Football League, para quem não lembra, são divididos em dois grandes períodos: a era clássica, entre 1920 e 1969, e a era Super Bowl, iniciada em 1967 entre o campeão da NFL e da antiga liga rival AFL, e persistente até os dias atuais, sendo, de fato, a decisão da NFL após a sua quarta edição, em 1970. E o fato de ter dois períodos diferentes em um século não diminui o feito de uma equipe em ter sido campeã no período atual ou no anterior. O que vale, como sempre, é levar a taça para casa ao final do campeonato.

Só que a NFL não é a única competição com eras distintas, ao definir formato, nome ou organização da competição. Até mesmo o Brasil tem histórias assim. Basta ver que o Brasileirão como conhecemos, surgiu em 1971, porém, é o Bahia o primeiro campeão nacional, em 1959, na antiga Taça Brasil, que durou até 1968. Em 1967, paralelo à Taça Brasil, surgiu outro torneio nacional, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o "Robertão", que durou até 1970. Neste caso, apenas em 2010 que a  Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reconheceu os vencedores dos torneios nacionais entre 1959 e 1970 como campeões brasileiros, de fato, como nunca deixaram de ser.

E, nesta semana, o contexto de ser campeão em uma nova era, depois de múltiplos títulos antigamente, voltou à tona. O Liverpool, tradicional clube de futebol da Inglaterra, se tornou campeão inglês na quinta-feira, 25 de julho, depois de uma longa espera. O clube é o segundo maior vencedor da liga nacional, com 19 títulos desde a criação do Campeonato Inglês, em 1888-89, e apenas com um título a menos que o Manchester United. No entanto, os Reds, como são chamados, nunca haviam vencido na era atual da competição, a Premier League, iniciada na temporada de 1992-93. E desde 1990, ou seja, antes do atual ciclo, não haviam levantado a taça.

Vendo este contexto do glorioso Liverpool, retomo à NFL e lhes faço uma pergunta: quais das 32 franquias da NFL são campeãs do passado, mas nunca levaram um Super Bowl? Abaixo, as histórias dos times campeões das antigas que continuam até hoje sem o Troféu Vince Lombardi.

Cleveland Browns

Quem viu o Cleveland Browns dos últimos anos, quase sempre brigando para não ser o pior da NFL, pode não saber, mas a franquia tem muita história para contar no seu passado. Entre os campeões da liga sem Super Bowl, a equipe é a maior campeã, junto com o Detroit Lions. Ambas com quatro conquistas. O Browns levou o título em 1950, 1954, 1955 e 1964. Mesmo na era Super Bowl, Cleveland teve seus bons anos, em especial na década de 80, quando chegou três vezes à final da Conferência Americana (AFC). Porém, nestas três vezes, perdeu a chance de ir para a grande decisão. O Browns é um dos quatro times da NFL sem jamais ter pisado nos gramados no Super Bowl.

Detroit Lions

Campeão da NFL em 1965, 1952, 1953 e 1957, o Detroit Lions também jamais chegou a um Super Bowl. Nesta era atual da liga, a franquia busca retomar suas glórias, mas já faz tempo em que não chega tão longe. Apenas uma vez que o Lions esteve na final da Conferência Nacional (NFC), na temporada de 1991. Foi também o último ano em que a franquia de Detroit venceu um jogo de Playoff.

Minnesota Vikings

O Minnesota Vikings foi o último time a vencer a antiga NFL, em 1969. E isso credenciou a equipe a jogar o seu primeiro Super Bowl, o quarto da história até aquele momento, em janeiro de 1970. Porém, naquela oportunidade, perdeu para o Kansas City Chiefs. O Super Bowl IV foi o último com a AFL e NFL separadas, e a partir de 1970 que as duas ligas viraram uma única NFL. Voltando ao Vikings, a franquia chegou à decisão em outras três oportunidades, mas em todas elas, saiu derrotada – em 1973, para o Miami Dolphins, em 1974, para o Pittsburgh Steelers, e em 1977, para o Oakland Raiders.

Arizona Cardinals

O maior jejum entre quem já ganhou a NFL, mas nunca um Super Bowl, é do Arizona Cardinals –considerando as 32 franquias que existem até hoje. Em 1947, quando o time ainda se chamava Chicago Cardinals, foi o último título conquistado. A franquia também foi campeã em 1925. Na era Super Bowl, o time do Arizona fez o confronto apenas uma vez, em 2009, e quase saiu da fila. Quase porque, a poucos segundos do fim, o Pittsburgh Steelers virou o jogo, e acabou com os sonhos da franquia naquele ano.

E os campeões da antiga AFL?

A American Football League (AFL), que rivalizou com a NFL nos anos 1960, também gerou campeões que nunca venceram um Super Bowl – lembramos que o texto se remete aos vencedores da era antiga da National Football League. O Houston Oilers, hoje Tennessee Titans, venceu as duas primeiras edições daquela liga, em 1960 e 1961. Porém, quando houve a fusão entre AFL e NFL, só chegou ao Super Bowl uma única vez, no ano 2000, e perdeu para o St Louis Rams. O então San Diego Chargers, levou a liga em 1963, e na era Super Bowl, foi derrotado para o San Francisco 49ers, em 1995, na sua única ida para a decisão.  E também aparece nesta lista o Buffalo Bills, que foi duas vezes vencedor da AFL, em 1964 e 1965. Porém, tem a amarga estatística de ter sido a equipe que mais vezes consecutivas foi ao Super Bowl, entre 1990 e 1993, perdendo em todas as vezes.

Maratona NFL Especial - Episódio 14 - A definição dos protocolos nos estádios para 2020



Chegamos ao Maratona NFL desta semana, em sua 14ª edição. O podcast do Left Tackle Brasil, feito com Ruan Nascimento e Carlos Oliveira, trouxe os protocolos que a NFL adotará para a temporada 2020. Entre eles, estão a realização de múltiplos testes de Covid-19 nos jogadores e comissão técnica, e até mesmo a possibilidade de ter torcida em alguns jogos – mas isso teria que depender das determinações de cada cidade sede dos jogos.

Ouça o nosso programa nos links a seguir: pelo Spotify, pelo Soundcloud e pelo Google Drive.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Hall of Fame Game de 2020 é cancelado devido à pandemia de coronavírus

Duelo seria realizado no Tom Benson Hall of Fame Stadium, em Canton

A NFL anunciou nesta quinta-feira, 25 de junho, o cancelamento do Hall of Fame Game de 2020. O jogo que abriria a pré-temporada da liga era entre Pittsburgh Steelers e Dallas Cowboys, e seria no dia 6 de agosto, em Canton. Porém, em função da pandemia da Covid-19, o confronto não acontecerá.

Com a não realização deste jogo, a cerimônia de consagração dos novos membros do Hall da Fama da NFL, escolhidos em fevereiro, foi adiada para 2021. O objetivo é também de preservar a saúde dos escolhidos, e de evitar aglomerações enquanto a pandemia ainda não estiver controlada. A classe de 2020 reúne os ex-jogadores Troy Polamalu, Isaac Bruce, Steve Atwater, Steve Hutchinson e Edgerrin James; além dos ex-treinadores Bill Cowher e Jimmy Johnson; o ex-comissário da NFL, Paul Tagliabue e os colaboradores George Young e Steve Sabol.

O Hall of Fame Game é o jogo em que tradicionalmente apresenta os nomeados para o Hall da Fama da liga para o público, já vestindo os ternos dourados que os diferenciam dos demais. A partida é tida como a semana zero da pré-temporada, em que os dois times que participam usam em seus elencos os jogadores reservas.

Desde a primeira realização deste duelo, em 1962, é a terceira vez na história em que o mesmo não ocorrerá. Em 2011, o Hall of Fame Game não foi realizado devido à greve geral entre os jogadores da NFL. E em 2016, foi devido às más condições do gramado do Tom Benson Hall Of Fame Stadium, palco da partida.

sábado, 20 de junho de 2020

Atletas do Buccaneers testam positivo para a Covid-19

Foto: WFTS

O Tampa Bay Buccaneers divulgou neste sábado, 20 de junho, que alguns atletas de seu elenco testaram positivo para o novo coronavírus. A equipe não identificou os nomes e não indicou quantos jogadores estão infectados.

Apesar de alarmante, a franquia anunciou que todos os pacientes e as pessoas que tiveram contato com eles estão em casa, e respeitando a quarentena de duas semanas, de acordo com os protocolos de prevenção ao contágio da Covid-19. "Ativamos imediatamente nosso Plano de Resposta para a Covid-19 e desocupamos nossas áreas afetadas, que permanecerão fechadas até que a higienização seja concluída. Os indivíduos que podem ter sido expostos já foram notificados e seguem os protocolos estabelecidos, que incluem uma quarentena no período de 14 dias", diz o Buccaneers.

Nos últimos dias, as franquias da NFL estão aplicando testes nos seus funcionários, incluindo os jogadores, por isso as notificações recentes. Na sexta-feira, 19, um atleta do San Francisco 49ers testou positivo para a doença. Na segunda-feira, também houve a confirmação de jogadores infectados no Dallas Cowboys e do Houston Texans – o running back Ezekiel Elliott, de Dallas, entre eles.

No College Football, na sexta-feira, houve a confirmação de 28 casos positivos entre jogadores e membros da comissão técnica de Clemson, atual vice-campeã do futebol americano universitário.

Atualizações sobre a Covid-19

Os Estados Unidos têm mais casos totais e mortes por Covid-19, segundo dados da universidade Johns Hopkins. Até o momento, foram 2.293.455 casos confirmados e 121.357 mortes.

Na segunda posição em ambos os números, está o Brasil, atualmente no epicentro da pandemia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, que apurou informações com as Secretarias Estaduais de Saúde neste sábado, o Brasil atingiu a triste marca de 50 mil mortes por Covid-19. São 50.058 óbitos em nosso país, e 1.070.139 casos confirmados.

*Atualizado às 20h17

Maratona NFL Especial - Episódio 13 - Novidades sobre Covid-19 no futebol americano



Esta é a 13ª edição de offseason do Maratona NFL. O programa, apresentado por Carlos Oliveira e Ruan Nascimento, trouxe as recentes novidades que envolvem a National Football League, e sobre os possíveis rumos da liga para 2020 em meio à pandemia do novo coronavírus.

Os assuntos discutidos nesta semana foram destaques também no Left Tackle Brasil, como a possibilidade de a temporada 2020 da NFL não começar neste ano, segundo apontou em entrevista à CNN o médico imunologista Anthony Fauci; assim como os múltiplos casos de Covid-19 relatados entre jogadores do Houston Texans e Dallas Cowboys, além da notificação recente em um atleta do San Francisco 49ers – o nome deste não foi revelado; e também os 28 casos confirmados entre jogadores e comissão técnica do time de futebol americano da universidade de Clemson

Ouça o podcast, pelo Soundcloud e pelo Spotify, ou baixe pelo Google Drive

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Imunologista acredita que a próxima temporada da NFL pode não começar neste ano

Pandemia do coronavírus já afetou diversas competições esportivas, e pode atingir também a NFL

O Kickoff da NFL, entre Kansas City Chiefs, atual campeão do Super Bowl, e Houston Texans, está previsto para ocorrer no dia 10 de setembro. Faltam menos de três meses até esta data. Porém, o médico imunologista Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias dos Estados Unidos, acredita que a competição, assim como o futebol americano universitário, pode não retornar em 2020. O motivo: a pandemia do coronavírus.

Em entrevista à CNN nesta quinta-feira, 18 de junho, Fauci disse que ainda é incerto o início da temporada neste ano, pelo fato de ainda não haver protocolos sanitários rigorosos por parte da NFL e nem da NCAA (que organiza o College Football). "A menos que os jogadores estejam essencialmente em uma bolha, isolados da comunidade e testados quase todos os dias, seria muito difícil ver como o futebol americano pode ser jogado neste outono. Se houver uma segunda onda, que certamente é uma possibilidade e seria complicado pela previsível temporada de gripe, o futebol americano pode não acontecer neste ano", explicou. O médico atua também como conselheiro do presidente norte-americano Donald Trump nas ações de saúde pública nos Estados Unidos, em combate à Covid-19.

Por outro lado, a NFL acredita que a temporada 2020 ocorra normalmente, considerando uma futura queda de novos casos. A tabela para este ano prevê 16 jogos por equipe em 17 semanas, assim como a data do Super Bowl LV também está confirmada até o momento para ser no dia 7 de fevereiro de 2021.

Porém, na segunda-feira, 15 de junho, a NFL Network noticiou que vários jogadores do Houston Texans e do Dallas Cowboys – entre eles, o running back Ezekiel Elliott – estavam infectados pelo novo coronavírus. Questionado pela ESPN dos Estados Unidos sobre este fato, o comissário da liga, Roger Goodell, disse que, pelo aumento de testes da Covid-19 em integrantes das equipes, era esperado haver novos infectados, pelo fato de a NFL estar testando os elencos, para garantir que seus protocolos sanitários estejam funcionando efetivamente. "Estamos vendo reações muito positivas no sentido de garantir uma resposta rápida, proteger o pessoal que pode ser afetado por isso e outros que podem estar em contato com eles."

Até o momento, os jogadores ainda não puderam retornar às dependências das equipes, para evitar aglomerações. O período de training camps deve começar em 22 de julho, e ainda não está claro como funcionará os protocolos de prevenção aos atletas. A NFL também decidiu não realizar nenhuma partida fora dos Estados Unidos em 2020 em função da pandemia. Normalmente eram quatro jogos marcados em Londres, na Inglaterra, e uma partida na Cidade do México a cada temporada.

Dados da Covid-19

Os Estados Unidos já estiveram no epicentro da pandemia da Covid-19, e acumulam o maior número de casos e mortes totais em todo o mundo. Segundo a universidade Johns Hopkins, são 2,2 milhões de infectados e 118.758 mortes até esta sexta-feira, 19 de junho. Já o Brasil é o segundo país mais afetado pela doença. Hoje, o país alcançou a marca de 1 milhão de casos, com 48.427 mortes, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Chargers e Rams serão os times protagonistas da série Hard Knocks

Produção acompanha o período de training camp de equipes da NFL
As duas franquias da NFL residentes em Los Angeles – Rams e o Chargers – serão as protagonistas da próxima temporada da série Hard Knocks, produzida pela HBO Sports em parceria com a NFL Films. A produção conta o dia a dia de uma equipe da NFL durante o período de training camp e pré-temporada, quando são feitos os últimos preparativos para o início da temporada regular, em setembro.

Será a primeira vez que Hard Knocks terá duas equipes como protagonistas. Em comum, Rams e Chargers se mudaram nos últimos anos para Los Angeles, após deixarem as cidades de St Louis e San Diego, respectivamente, em 2016 e 2017. Neste ano, ambos os times jogarão a temporada da NFL em um novo estádio, o SoFi Stadium, em Inglewood, na região metropolitana de Los Angeles.

A série é existente desde 2001, e já acompanhou diversas franquias da NFL. Em 2019, a produção contou o período de training camp do então Oakland Raiders (hoje Las Vegas Raiders). O formato é semelhante ao de outras produções de bastidores nas equipes, tais como Last Chance U, para o futebol americano universitário, e F1: Drive to Survive, que acompanha a Fórmula 1.

O vice-presidente da HBO Sports, Peter Nelson, ressaltou, no anúncio, a parceria da produtora com a liga de futebol americano. "A franquia Hard Knocks continua se destacando como a série de realidade esportiva mais destacada," comemora. "Nossa parceria com a NFL Films, que remonta a 1977, produz consistentemente uma programação de televisão inovadora. Somos gratos às organizações Chargers e Rams por apresentar a experiência ao training camp de 2020," finaliza.

Ainda não se sabe quando iniciará as gravações, pois até mesmo a movimentação nos centros de treinamentos das equipes está reduzida neste momento por conta do novo coronavírus. Porém, a nova temporada da série já tem data de estreia. Será no dia 11 de agosto, na HBO americana. Para os brasileiros que assinam o NFL Game Pass, a série estará disponível no serviço posteriormente.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Las Vegas receberá o Pro Bowl de 2021

Casa do Las Vegas Raiders será inaugurada em 2020
O novo estádio do Las Vegas Raiders, o Allegiant Stadium, será o palco do Pro Bowl de 2021. O jogo das estrelas da NFL está previsto para ocorrer no dia 31 de janeiro, uma semana antes do Super Bowl LV, em 7 de fevereiro. Depois de quatro edições consecutivas realizadas no Camping World Stadium, em Orlando, a partida festiva muda de lar e passa a ser na cidade dos cassinos no estado de Nevada.

O anúncio foi feito nesta terça-feira, 16 de junho, com o objetivo de tornar o Pro Bowl mais atrativo ao público, em vista que Las Vegas recebe neste ano uma franquia da NFL pela primeira vez. A ideia, segundo a liga, é propor uma experiência aos torcedores, que vá além da partida. Além da partida, Las Vegas também receberá eventos como o Pro Bowl Skills – quando os jogadores competem em diversas provas – e jogos da NFL Flag Championship. 

A cidade de Las Vegas estava na mira da NFL há alguns anos, desde que a liga aprovou a mudança do Raiders de Oakland para a cidade de Nevada, em 2017. Apenas neste ano que a franquia finalmente fez a mudança, e em 2020, a cidade sediaria o Draft. Porém, com a pandemia do novo coronavírus isso não foi possível, e o evento teve de ser totalmente virtual. 

Em 2020, serão dois novos estádios na NFL. Além da nova casa do Las Vegas Raiders, está ficando pronto também o SoFi Stadium, que receberá as partidas do Los Angeles Rams e do Los Angeles Chargers.

Além do Pro Bowl, há a possibilidade de futuramente o Allegiant Stadium sediar um Super Bowl. Nos últimos anos, a NFL presenteou as cidades com estádios novos para que recebessem futuramente a decisão da liga. Porém, ainda não há definições sobre se, de fato, Las Vegas receberá um Super Bowl em breve. Pelo menos não até 2024. As próximas sedes definidas são Tampa, em 2021, Inglewood (região de Los Angeles), em 2022, Glendale (região de Phoenix), em 2023, e Nova Orleans, em 2024.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Buccaneers divulga as primeiras fotos de Tom Brady com o novo uniforme



O Tampa Bay Buccaneers divulgou nesta terça-feira, 16 de junho, as primeiras fotos do quarterback Tom Brady usando o novo uniforme da franquia. São também as primeiras imagens do camisa 12 com o uniforme vermelho e prata, desde o anúncio de sua contratação, em março, após o atleta de 42 anos deixar o New England Patriots, clube ao qual defendia desde 2000.



As primeiras fotos de Brady foram reveladas no Twitter da franquia, com o QB usando os três diferentes tipos de jerseys. Em 2020, o Buccaneers terá novos uniformes, com detalhes que remetem aos usados nos anos 2000. Em 2003, o Bucs conquistou o seu primeiro e único Super Bowl.



Neste ano, a equipe de Tampa vem com altas expectativas, pois além de Brady, o time contratou o tight end Rob Gronkowski, também ex-Patriots. O Buccaneers tenta em 2020 voltar aos Playoffs depois de 13 anos. É a segunda franquia há mais tempo fora da pós-temporada da NFL.


segunda-feira, 15 de junho de 2020

Jogadores de Cowboys e Texans testam positivo para a covid-19

O running back Ezekiel Elliott é um dos infectados

Vários jogadores do Dallas Cowboys e do Houston Texans testaram positivo para o novo coronavírus, segundo informações dos repórteres Ian Rapoport e Tom Pelissero, do NFL Network divulgadas nesta segunda-feira, 15 de junho. Entre os infectados, está o running back Ezekiel Elliott, atleta do Cowboys.

Além da informação de que há casos confirmados entre atletas dos dois times, Rapoport salientou que nenhum integrante da equipe esteve nas instalações de suas respectivas equipes nos últimos dias, diminuindo a possibilidade de contágio. Nesta manhã, o agente de Ezekiel Elliott disse, ao NFL Network, que o running back está se sentindo bem, enquanto a equipe de Dallas declarou que não poderia fornecer informações sobre o estado de saúde dele e dos demais integrantes que estão com covid-19.

Outros casos de coronavírus entre atletas da NFL foram com o linebacker Von Miller, do Denver Broncos; o center Brian Allen, do Los Angeles Rams; e o técnico Sean Payton, do New Orleans Saints. Todos eles já estão curados da doença.

De acordo com a universidade Johns Hopkins, até esta segunda-feira, a pandemia do novo coronavírus já infectou 7,9 milhões de pessoas em todo o mundo, com mais de 434,9 mil mortes. No Brasil, até às 13h deste dia 15, são 873.963 casos confirmados, e 43.485 mortes, segundo informado pelo consórcio de veículos apurado por jornalistas dos sites G1, O Globo, Folha de S. Paulo, Estadão, UOL e Extra junto às secretarias estaduais da saúde.

Trump diz que não assistirá a NFL se jogadores se ajoelharem durante o hino



O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo, 14 de junho, que não irá mais assistir às partidas da National Football League se os jogadores voltarem a protestar se ajoelhando durante o hino norte-americano. O anúncio, feito em seu perfil do Twitter, veio em resposta às decisões da NFL e da US Soccer (a Federação Americana de Futebol) de não mais proibir que seus jogadores se manifestem antes das partidas.

A publicação foi através de um compartilhamento de um tweet do congressista republicano Matt Gaetz, que criticou a decisão da US Soccer, anunciada na quinta-feira, 11 de junho, na qual permite manifestações entre seus atletas das seleções feminina e masculina de futebol. Trump então disse: "eu não vou assistir mais". Na sequência, o presidente postou também. "Parece que a NFL está indo na mesma direção também, mas não comigo assistindo".

O tema das manifestações contra a desigualdade racial voltou à tona no final de maio, quando o ex-segurança George Floyd foi asfixiado até a morte por um policial em Minneapolis, nos Estados Unidos, gerando uma série de protestos em todo o território norte-americano. As manifestações envolveram também atletas e ex-atletas da NFL. Após um vídeo feito por vários jogadores em que cobrava por ações efetivas da liga no combate ao racismo, o comissário da NFL, Roger Goodell, se pronunciou em nome da liga permitindo que os atletas voltem a protestar durante o hino americano.

Na NFL, os protestos se iniciaram em 2016, quando Colin Kaepernick, à época quarterback do San Francisco 49ers, se ajoelhou durante o hino, em protesto contra a violência policial contra negros nos Estados Unidos. O tema ficou em debate durante toda aquela temporada, e intensificado em 2017, após Trump sugerir que a liga deveria banir quem se manifestasse. 

Com a morte de George Floyd, o assunto voltou a entrar na pauta da NFL, e alguns jogadores, inclusive, já anunciaram que pretendem se ajoelhar durante o hino na temporada 2020, como disse o quarterback do Cleveland Browns, Baker Mayfield.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Maratona NFL - Episódio 12 - Atualizações no universo da NFL




Está no ar a 12ª edição do Maratona NFL, o podcast oficial do Left Tackle Brasil. Neste programa, Ruan Nascimento e Carlos Oliveira debateram sobre os principais assuntos envolvendo a liga nos últimos dias.

Entre os destaques, o quarterback Drew Brees diz que se arrependeu das falas na semana passada, em que criticava os protestos contra a desigualdade social nos Estados Unidos. Tem também o comunicado feito pela NFL, que disse que, a partir de agora, permitirá que os jogadores protestem sobre as suas causas.

Além disso, os apresentadores repercutiram a lista com os dez melhores jogos da década, publicada aqui pelo Left Tackle Brasil recentemente.

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sexta-feira, 5 de junho de 2020

Maratona NFL Especial - Episódio 11 - Debate sobre o racismo no esporte e na sociedade



Nesta semana, o Maratona NFL, o nosso podcast oficial, abordou um tema de grande relevância em tempos atuais: o racismo no esporte e na sociedade. O programa repercutiu as ações de jogadores e ex-jogadores da NFL sobre o caso George Floyd - segurança negro morto asfixiado no dia 25 de maio durante uma abordagem policial em Minneapolis, nos Estados Unidos. Além disso, o tema do racismo também foi abordado em um contexto local, com casos ocorridos no Brasil de pessoas negras vítimas da repressão policial e do racismo.

Além de Carlos Oliveira e Ruan Nascimento, o programa teve a presença de Felipe Ramos. Neste debate, longo e necessário, todos trouxeram depoimentos sobre o tema e a importância da conscientização da humanidade sobre a igualdade racial.

Ouça o podcast conosco pelo Spotify e pelo Soundcloud, ou baixe pelo Google Drive.

Leia também:

Colin Kaepernick cria fundo de apoio a manifestantes presos nos EUA

Jogadores e ex-jogadores da NFL se manifestam contra o racismo

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Jogadores e ex-jogadores da NFL se manifestam contra o racismo

Ex-jogador da NFL, Brandon Marshall foi um dos primeiros a protestar contra o racismo, em 2016 (foto: Getty Images)
Desde que o segurança George Floyd morreu asfixiado por um policial em uma abordagem em Minneapolis, no dia 25 de maio, protestos contra a repressão policial contra negros eclodiram por todo o território dos Estados Unidos. Em dez dias, até esta quinta-feira, 4 de junho, já foram mais de 10 mil pessoas presas nas manifestações, segundo a agência de notícias Associated Press. Por conta destes fatos, os debates sobre a importância da igualdade racial estão cada vez mais presentes, e isso se inclui também no universo da NFL, entre jogadores, técnicos e dirigentes.

A primeira notícia sobre o caso George Floyd citada por aqui no Left Tackle Brasil foi no último domingo, quando o ex-quarterback Colin Kaepernick anunciou a criação de um fundo para pagar os custos com advogados de defesa dos manifestantes presos. Desde então, mais manifestações passaram a ser vistas entre atletas e ex-atletas profissionais do futebol americano.

Um dos depoimentos vem do ex-defensor do Denver Broncos, Brandon Marshall. Em 2016, ele também se ajoelhou durante o hino norte-americano em protesto contra a violência policial a pessoas negras, assim como Kaepernick. Ambos foram colegas na universidade de Nevada, antes de chegarem na NFL. Em entrevista à ESPN dos Estados Unidos, Marshall relatou que, naquela época, ele e Kaepernick foram chamados de bandidos, e que mereciam perder seus empregos. "Acho que as pessoas estão olhando para Kaepernick agora como 'OK, talvez ele soubesse'. As pessoas não queriam ouvir a mensagem depois de 'Oh, estavam ajoelhados'. Eles não queriam essa mensagem, não estavam prontos para isso, não ouviram. Espero que as pessoas estejam prontas para a mensagem agora. Realmente espero que estejam prontas para a mudança", relatou.

Mesmo tendo protestado em 2016, Marshall seguiu no Denver Broncos até 2018, quando se aposentou. Já Kaepernick, líder dos protestos, foi dispensado pelo San Francisco 49ers ao fim da temporada de 2016, e nunca mais foi contratado por nenhum outro time.

Já o quarterback Deshaun Watson, do Houston Texans, resolveu estar na linha de frente do combate ao racismo. Na terça-feira, 2, ele esteve presente nas manifestações ocorridas em Houston em memória de George Floyd. Em sua conta no Twitter, ele disse que a ida ao ato foi "pela família Floyd".

Em sua conta no Instagram, o quarterback do Dallas Cowboys, Dak Prescott, anunciou que doará US$ 1 milhão para financiar o treinamento de policiais para que tenham uma educação anti-racista. Na sua publicação, o jogador disse que o objetivo é de garantir a melhoria do treinamento policial e abordar sobre o racismo sistêmico por meio da educação e da advocacia. "Limparemos nossas ruas e nossas comunidades, não apenas dos saques e da violência, mas, o mais importante, [do] racismo, perfil racial e do ódio", disse em comunicado.

Drew Brees critica manifestações, é criticado, e se desculpa

Em meio a tantas ações e depoimentos de quem luta por mais igualdade racial dentro e fora do esporte, o quarterback do New Orleans Saints, Drew Brees, tomou caminho contrário e criticou as manifestações. Na quarta-feira, 3, em entrevista para o site Yahoo Finance, Brees disse: "eu nunca concordarei com qualquer um que desrespeitar a bandeira dos Estados Unidos da América ou outro país", ao ser questionado sobre a possibilidade de os protestos de 2016 na NFL voltarem em 2020.

Como reação, o quarterback foi duramente criticado, inclusive por companheiros de time, como Cameron Jordan, Malcolm Jenkins, Emmanuel Sanders e Michael Thomas. As críticas se estenderam também entre atletas de outros times da NFL. O quarterback Aaron Rodgers, do Green Bay Packers, respondeu pelo Instagram que os atos nunca foram por causa da bandeira norte-americana. "Alguns anos atrás nós fomos criticados por dar os braços em solidariedade antes do jogo. Nunca foi sobre o hino ou a bandeira. Não foi. Não é. Escute de coração aberto, vamos nos educar e então transformar palavras e pensamentos em ação".

Na manhã desta quinta-feira, 4 de junho, Brees pediu desculpas, também em comunicado pelo Instagram. Disse que "gostaria de pedir desculpas aos meus amigos, parceiros de time, a cidade de Nova Orleans, a comunidade negra, a comunidade da NFL, e qualquer um que eu ofendi com meus comentários ontem".

Protestos contra a violência policial na NFL

As primeiras manifestações contra a repressão da polícia aos negros nos Estados Unidos, como relatado anteriormente, começaram em 2016, com Colin Kaepernick, quando ele ajoelhou durante o hino antes de um jogo da pré-temporada. O movimento continuou, mesmo com o atleta perdendo espaço na liga. Em 2017, uma nova onda de manifestações se intensificou, principalmente após o discurso do presidente norte-americano, Donald Trump, que declarou que a NFL deveria banir quem ajoelhasse durante o hino de seu país, usando palavrões no seu discurso. Em reação, na rodada seguinte da liga após à fala do presidente, centenas de jogadores e dirigentes se ajoelharam ou deram as mãos antes das partidas.

George Floyd

Os atuais protestos nos Estados Unidos são por causa da morte do segurança George Floyd, em 25 de maio. Ele foi acusado de tentar fazer um pagamento com uma nota falsa de US$ 20, e foi rendido pela policia. Um vídeo mostra o oficial Derek Chauvin apertou o pescoço de Floyd com o joelho por mais de oito minutos, até que o segurança ficasse inconsciente. Ele foi levado ao hospital mas não resistiu.

Com os crescentes atos em defesa da igualdade racial, houve diversos confrontos entre manifestantes e a polícia. Mais de 40 cidades dos Estados Unidos declararam toque de recolher, ao qual continua a ser desafiado por quem pede por direitos iguais.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Top 10 - Os melhores jogos da década de 2010 na NFL para se assistir na quarentena

Left Tackle Brasil e parceiros elencam os melhores jogos dos últimos dez anos

Neste período em que quase não há nada de esportes para se acompanhar no mundo, os VT's de eventos esportivos históricos são um enorme alento para quem curte uma competição de qualquer modalidade. Na National Football League, naturalmente não teria nenhum jogo acontecendo agora, até porque a NFL tradicionalmente só começa em setembro. Só que agora, com muitas pessoas em casa, até a saudade da bola oval fica mais intensa.

Pensando nisso, elaboramos para o Left Tackle Brasil uma lista com os dez melhores jogos da NFL na década de 2010 – considerando o período do início da temporada 2010/11 até o fim da temporada 2019/20. Através dela, você pode acompanhar dez jogos históricos, incluindo Super Bowls, jogos de Playoffs ou da temporada regular que marcaram época, e estão eternizados na memória de milhões de torcedores.

Para compor a lista, o blog ouviu jornalistas, blogueiros e pessoas influentes no universo da NFL no Brasil, além deste que vos escreve, com o apoio da Kerolin Buss, que deu a ideia para esta postagem. Cada perfil realizou a sua própria lista com os dez melhores jogos dos últimos dez anos, com breves depoimentos sobre cada um deles. Para definir uma lista final com as dez partidas, foi elaborado um critério, aqui pelo LT, com base em pontos. Como fã da Fórmula 1, me baseei pela classificação após cada corrida para pontuar, com o jogo apontado como o primeiro valendo 25 pontos; o segundo, 18; o terceiro, 15; o quarto, 12; o quinto, 10; o sexto, 8; o sétimo, 6; o oitavo, 4; o nono, 2; e o décimo, recebendo um ponto.

As listas foram feitas pelas seguintes pessoas: Ruan Nascimento, do Left Tackle Brasil; Carlos Oliveira, parceiro do Maratona NFL e administrador do perfil Cantadas NFL; Renan Jardim, repórter da Grêmio Rádio Umbro; Alex Torrealba, do canal Falando de FA, do You Tube; a equipe do site NFL de Bolsa; Pedro Bregolin, do The InFormation; Gi Sociarelli, do Brasil Fantasy Football e do blog Saída Falsa; Mia Mastrocolo, do canal The Playoffs e do podcast USA na Rede; e Jacqueline Lima, do Esportismo.

Agora é hora de você conferir quais foram os dez duelos eleitos os melhores da década, para que você possa se empolgar com a leitura deste texto e ver diversas partidas épicas de casa, fazendo com que a quarentena seja um pouco mais leve.



10º - Indianapolis Colts 45x44 Kansas City Chiefs - Wildcard 2014

Total de pontos: 32

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: 1

Carlos Oliveira: "Um dos maiores jogos de Playoffs da história da NFL".

Pedro Bregolin: "Luck provou que tinha algo especial".

Gi Sociarelli: "Foi um jogo emocionante, mas repleto de erros do Colts. Entretanto, ainda conseguiram a vitória".

O Top 10 se inicia com um duelo épico que abriu os Playoffs na temporada de 2013/14, duelo este que já revi algumas vezes – embora nenhuma na quarentena. Em campo, dois times que haviam sido os piores de toda a NFL nos últimos dois anos – o Colts em 2011 e o Chiefs em 2012 – e que passavam por um processo de reconstrução com seus quarterbacks titulares, na segunda temporada de Andrew Luck em Indianapolis, e no ano de estreia do já veterano QB Alex Smith em Kansas City.

No primeiro tempo, parecia que o Kansas City Chiefs venceria com extrema facilidade mesmo sem o running back Jamaal Charles, uma das estrelas naquele ano. Soma isso ao fato de que Andrew Luck estava jogando mal, com uma interceptação lançada na primeira metade da partida, além de um fumble do running back Trent Richardson. Com o déficit de 21 pontos no intervalo, no segundo tempo, o Chiefs ampliou a vantagem, deixando o jogo em 38 a 10, após Luck ser outra vez interceptado.

Foi depois de uma terceira interceptação lançada que Andrew Luck voltou a ter sorte (com o perdão do trocadilho). O Colts anotou dois touchdowns no terceiro quarto, e sobrevivendo. Nos 15 minutos finais, com o placar em 41 a 31, enquanto Kansas City anotou apenas um field goal, o Colts virou de maneira épica, com um TD do próprio Luck após recuperar um fumble, e depois com um passe de 64 jardas para T.Y. Hilton resultando em outro TD.  É uma partida para ver e rever incansavelmente.

Link para assistir a partida: aqui



9º - New England Patriots 34x31 Denver Broncos - Temporada regular de 2013

Total de pontos: 33

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: 1

Pedro Bregolin: "Vale a pena ver, não só por Brady, mas por Manning também".

Carlos Oliveira: "Parecia que a vaquinha do Pats já tinha deitado, mas ela resolveu ir na cozinha tomar água e perdeu o sono".

A rivalidade entre Tom Brady e Peyton Manning foi uma das maiores já vistas entre dois quarterbacks na história da NFL. E o duelo entre Patriots e Broncos na semana 12 da temporada de 2013 é o que entra nesta lista com o clássico entre ambos. Para se entender o contexto da época, os dois times estavam em alta naquele ano, com a vantagem maior para Denver, que tinha um ataque absurdo (Manning teve 55 passes para touchdown naquele ano). Não a toa, o duelo de ambos foi o Sunday Night Football da rodada.

Quando o jogo começou, foi o Denver Broncos quem começou fazendo estragos, em pleno Gillette Stadium. O linebacker Von Miller forçou dois fumbles no primeiro quarto, enquanto no ataque, Peyton Manning também fazia excelentes passes. O jogo foi para o intervalo com o time visitante vencendo por 24 a 0. Confesso que vi esta partida ao vivo, e me arrependo até hoje de ter ido dormir quando o placar era este.

Isso porque quando a partida recomeçou, o Patriots anotou três touchdowns consecutivos, esvaindo a vantagem do Broncos, que começou também a ter turnovers. No último quarto, New England virou a partida com o terceiro touchdown lançado por Brady, e conseguiu um field goal. Mas não era o fim da linha para o Broncos, que empatou com mais um passe de Manning para TD. Na prorrogação, um fumble em um retorno de punt garantiu a vitória ao Patriots com o field goal da vitória, nesta imensa virada.

Link para assistir a partida: aqui



8º - Denver Broncos 35x38 Baltimore Ravens - Divisional Round de 2013

Total de pontos: 35

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: zero

Alex Torrealba: "Uma partida de tirar o fôlego e conhecida como o Milagre de Mile High".

NFL de Bolsa: "Em um jogo com Peyton Manning e Joe Flacco, sem saber o resultado final, poucas pessoas apostariam que o segundo foi o quarterback que conseguiu essa proeza."

Na oitava posição tem outro jogo de Peyton Manning, este válido pelo Divisional Round da temporada 2012/13. Ali era o ano de estreia do camisa 18 em Denver, após a vitoriosa era no Indianapolis Colts. Do outro lado tinha o Baltimore Ravens, que chegou aos Playoffs como um dos não-campeões de divisão para fazer história. O duelo teve dez touchdowns, uma Hail Mary e duas prorrogações até o field goal da vitória.

Para resumir, o jogo começou com um retorno de punt para touchdown de Trindon Holliday, para o Broncos, mas a virada do Ravens veio com um passe longo de Joe Flacco para TD e uma pick six. E assim foi seguindo a partida com voltas e reviravoltas. O primeiro tempo terminou com o placar em 21 a 21.

Na segunda etapa, Holliday, aquele do retorno de punt para touchdown, anotou outro TD, agora em retorno de kickoff. E a sequência de touchdowns para ambos os lados foi seguindo até o último período, quando Manning fez o seu terceiro passe para TD na partida, colocando a vantagem em sete pontos para o Broncos até quando faltavam 43 segundos para o fim, quando Joe Flacco lançou um "arranha-céu", como disse Rômulo Mendonça. A Hail Mary certeira para Jacoby Jones garantiu o touchdown de 70 jardas e o consequente empate. Uma insana prorrogação que durou dois períodos terminou no field goal derradeiro de Justin Tucker. Aquele confronto seria o prenúncio de que o Ravens iria longe, e foi, garantindo o Super Bowl XLVII semanas mais tarde.

Link para assistir a partida: aqui 



7º - Dallas Cowboys 31x34 Green Bay Packers - Divisional Round de 2017

Total de pontos: 35

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: 1

Mia Mastrocolo: "Quando o cronômetro zerou, eu estava de joelhos e me esvaindo em lágrimas pela vitória".

NFL de Bolsa: "Sem Hail Mary, Aaron Rodgers fez um passe incrível para uma recepção melhor ainda do tight end Jared Cook, posicionando Mason Crosby para o chute da vitória no último lance do jogo".

Este é mais um daqueles duelos em que pareciam decididos, mas que acabam imprevisíveis nos últimos minutos. E que por um lance, apenas um único lance, podem se tornar eternos na memória dos apaixonados pelo esporte. Assim chegamos ao Divisional Round de 2017, entre Cowboys e Packers, no jogo que foi eternizado pelo passe inacreditável de Aaron Rodgers para Jared Cook a menos de dez segundos para o fim do jogo, garantindo posição para Green Bay vencer com um field goal.

Mas antes de chegarmos neste lance, falamos de como foi o jogo em si. Naquela partida, o Dallas Cowboys vivia um bom momento com os então calouros Dak Prescott e Ezekiel Elliott. E do outro lado, o Green Bay Packers era também uma das grandes forças da NFC, sob a batuta de Aaron Rodgers. E em pleno AT&T Stadium, casa da equipe de Dallas, o Packers começou em vantagem, abrindo 21 a 3, com a partida indo para o intervalo após uma breve reação do Cowboys, estando o jogo em 21 a 13.

Na segunda etapa, a vantagem parecia ainda tranquila para o Packers, já que o jogo estava 28 a 13. Porém, o Cowboys reagiu com dois touchdowns no último quarto (sendo um deles, com conversão de dois pontos), garantindo o empate a pouco mais de quatro minutos para o fim do jogo. A emoção aumentou com os ataques de ambas as equipes anotando um field goal para cada lado nos dois minutos finais, até chegarmos ao épico lançamento de 34 jardas de Rodgers para Cook em um momento decisivo. E como este jogo ocorreu quando o Left Tackle Brasil já existia, tem um texto desta partida feito aqui. É só clicar neste link.

Link para assistir a partida: aqui



6º - Detroit Lions 23x27 Green Bay Packers - Temporada regular de 2015

Total de pontos: 41

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: zero

Jacqueline Lima: "Como esquecer dos gritos do Everaldo Marques às 3h da madrugada, acompanhados por mim, para comemorar a espetacular e inacreditável Hail Mary de Aaron Rodgers?"

Mia Mastrocolo: "Os pontos em sequência e, claro, a primeira Hail Mary do Aaron Rodgers me renderam lágrimas, xingamentos de vizinhos, e uma quase ida à delegacia".

Carlos Oliveira: "No Brasil, o jogo ficou marcado pela narração de Everaldo Marques, o clássico 'joga pro alto e reza'".

Na sexta posição, uma partida que marcou fãs no mundo inteiro, o "Miracle in Motown", ou como Everaldo Marques eternizou em português, "O Milagre de Detroit". Foi o jogo da Hail Mary de Aaron Rodgers, aquela primeira Hail Mary lançada com precisão pelo quarterback do Green Bay Packers. Foi o duelo em que muitos gritaram próximos das 3h da madrugada, em que a Mia Mastrocolo, segundo seu relato, quase foi para a delegacia, e em que eu caí da cadeira na hora que o QB de Green Bay fez aquele passe.

E o jogo em si não  merece ser lembrado só por aquela jogada, mas também por todo o contexto envolvido. O Green Bay Packers e o Detroit Lions batalhavam por uma das vagas de Wildcard da NFC, e o confronto direto podia eliminar a equipe derrotada, pois já era a semana 13. No começo da partida, o Lions, que jogava em casa, foi disparando no placar. Pouco depois do intervalo, a equipe vencia por 20 a 0.

Por ser dezembro, aqui no Brasil muitos foram dormir ao ver o então passeio de Detroit (pois já era madrugada), e perderam o épico. A recuperação começou no terceiro quarto, com dois touchdowns de Green Bay em poucos minutos. Na etapa final, o Lions anotou um field goal, enquanto o Packers tinha ido para a endzone uma vez, e garantido a posse de bola para uma última tentativa nos instantes finais. Uma ajuda vital para o milagre acontecer também foi a falta de facemask em cima de Rodgers com o cronômetro zerado, permitindo que mais uma jogada, aquela jogada, fosse concretizada.

Link para assistir a partida: aqui



5º - Seattle Seahawks 28x22 Green Bay Packers - Final da NFC de 2015

Total de pontos: 54

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: 1

Renan Jardim: "Foi um jogo doido, mas para mim, importou mais profissionalmente.  Meu primeiro ano cobrindo futebol americano para a Rádio Gaúcha, quando tive que entrar no ar para explicar aquele evento".

Mia Mastrocolo: "Russell Wilson e Aaron Rodgers mostraram tanta classe em campo que dá vontade de usar roupa de gala para assistir a esta partida".

NFL de Bolsa: "em um jogo em que a probabilidade de vitória do Packers chegou aos 99,9% (de acordo com o ProFootballReference.com), quem saiu vitorioso foi o Seahawks".

Apontado como o quinto melhor jogo da década, de acordo com a nossa classificação, está a inacreditável vitória do Seattle Seahawks sobre o Green Bay Packers na final da NFC de 2015. O duelo teve diversos turnovers, fake field goal, onside kick, touchdown com conversão de dois pontos e uma prorrogação, para garantir Seattle, então atual campeão, ao Super Bowl pelo segundo ano consecutivo.

O duelo era o encontro de dois dos maiores times da liga naquele momento. O Seahawks viva seu auge com a Legion Of Boom, a incrível defesa que marcou época. E no Packers, Aaron Rodgers teve um excelente ano, e foi eleito o MVP da temporada. Com o jogo sendo em Seattle, foi Green Bay quem começou dominante, forçando dois turnovers na redzone adversária no primeiro quarto, e abrindo vantagem. Defensivamente, foram três interceptações em cima do quarterback Russell Wilson nos dois primeiros períodos. Porém, o ataque não foi tão fatal quanto a defesa, e a vantagem foi de 16 a 0 no intervalo.

Foi no terceiro quarto que começou a reação épica de Seattle, com um fake field goal que resultou em touchdown. Mas as esperanças quase se foram com mais uma interceptação em Wilson, a cinco minutos do fim do jogo, e com Green Bay vencendo por 19 a 7. Quando veio o milagre. Primeiro, em uma nova posse resultando em TD terrestre do QB do Seahawks. Na sequência, uma recuperação de um onside kick após Brandon Bostick, do Packers, falhar miseravelmente ao tentar pegar a bola. O lance motivou a outro touchdown, agora anotado por Marshawn Lynch, somado a uma incrível conversão de dois pontos. Deu tempo ainda do Packers empatar o jogo com um field goal. Mas na prorrogação, Seattle foi impecável, e matou o jogo com uma recepção para touchdown de Jermaine Kearse.

Link para assistir a partida: aqui



4º - New England Patriots 28x24 Seattle Seahawks - Super Bowl XLIX - 2015

Total de pontos: 70

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: 2

Pedro Bregolin: "O jogo do passe na linha de uma jarda sem dúvidas merece estar no pódio dos melhores embates da década". Nota do autor: por apenas um ponto na classificação final que não foi (risos).

Alex Torrealba: "A interceptação de Malcolm Butler na linha de uma jarda entrou para a história como um dos lances mais incríveis da NFL".

Gi Sociarelli: "Um dos Super Bowls mais emocionantes da história"

Se a quinta posição foi para a vitória do Seahawks sobre o Packers na final da NFC, em quarto está justamente o jogo seguinte da franquia. O Super Bowl XLIX não foi para o pódio desta lista por apenas um ponto. O curioso é que, só agora, uma decisão da NFL figura nesta lista. No Arizona, não faltou emoção entre New England Patriots e Seattle Seahawks, em um duelo decidido, literalmente, no último lance, quando Seattle ficou a uma jarda do bicampeonato, e quando New England retomou o caminho da dinastia de títulos.

Era esperado um jogo duríssimo e imprevisível, pois ambos os times tinham excelentes jogadores em seu elenco. E foi assim no primeiro tempo, o qual terminou 14 a 14, com direito a dois touchdowns no último minuto do segundo quarto. Foi também o confronto em que nomes improváveis surgiram, como Chris Matthews, wide receiver que teve suas primeiras recepções na carreira neste jogo – uma delas, para touchdown de Seattle.

Após o Seahawks colocar dez pontos de vantagem no placar, no último quarto, o Patriots de Tom Brady reagiu. O QB lançou dois passes para touchdown nos últimos minutos, virando o placar para New England, porém, com tempo suficiente para Seattle tentar voltar à liderança, pois só um touchdown importava. Após um milagroso passe de Russell Wilson para Jermaine Kearse, e com Marshawn Lynch de running back, em seu auge, na linha de uma jarda, a 20 segundos do fim, a equipe optou pelo passe, e Wilson foi interceptado por Malcolm Butler  – em sua primeira interceptação na carreira. E assim, o Patriots voltou a ser campeão após dez anos, dando início a sua saga de três conquistas em cinco temporadas.

Link para assistir a partida: aqui



3º - Philadelphia Eagles 41x33 New England Patriots - Super Bowl LII - 2018

Total de pontos: 71

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: 3

Jacqueline Lima: "Perguntar para uma torcedora de Philly qual é o melhor jogo da última década e de toda a história da NFL terá a mesma resposta. O jogo que levou os Eagles ao seu primeiro título, teve a narrativa mais louca e apaixonante que eu poderia querer."

Carlos Oliveira: "Numa atuação de gala, Foles conduziu o Eagles para a conquista de seu primeiro Super Bowl, mesmo que do outro lado Tom Brady tenha feito uma partida quase impecável".

NFL de Bolsa: "O jogo em si é a jornada de um time que ficou desacreditado após perder seu quarterback titular. E o desfecho veio com um grande jogo do backup".

O Super Bowl LII foi histórico, e ganhou a medalha de bronze da nossa classificação. É difícil de encontrar palavras para definir o quão épico foi aquele confronto memorável, no jogo mais ofensivo da história do futebol americano profissional, com 1.151 jardas totais de avanço entre as duas equipes. Foi a consagração do Philadelphia Eagles com seu primeiro título de Super Bowl, conquistado sob a batuta do quarterback Nick Foles, que assumiu a titularidade da equipe quando o QB Carson Wentz, então favorito para MVP da temporada 2017/18, se lesionou.

Esta decisão foi mega especial para mim. Com o Left Tackle Brasil já na ativa, foi o segundo Super Bowl com cobertura em texto aqui no blog, e durante a partida, comentei ao vivo o confronto na Rádio Guaíba. Falando em si do jogo, foi um amplo domínio do Eagles desde o início da partida, mas sem conseguir ampliar o placar, pois o ataque do Patriots sempre reagia a cada pontuação. O Super Bowl LII ganhou ares épicos ainda no final do segundo quarto, quando uma ousada trick play resultou em uma recepção para touchdown de Nick Foles, na chamada Philly Special.

Já o segundo tempo passou a ter ares dramáticos e imprevisíveis, com o Patriots reagindo, e liderando no placar. Somente a dois minutos do fim que o Eagles voltou a ter a vantagem, para nunca mais a perder. Um fumble em Tom Brady foi derradeiro para a inédita conquista. Com o placar de 41 a 33, foi o segundo Super Bowl com mais pontos combinados entre os dois times. A conquista memorável de Philadelphia é algo que deve ser revista independente da ocasião.

Link para assistir a partida: aqui



2º - Los Angeles Rams 54x51 Kansas City Chiefs - Temporada Regular de 2018

Total de pontos: 99

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: 5

Gi Sociarelli: "O jogo foi emocionante do começo ao fim e provavelmente o melhor jogo de temporada regular que já aconteceu. O desempenho dos dois times surpreendeu e os erros foram cruciais para o seu destino".

NFL de Bolsa: "Chiefs e Rams deram um show ao público em 2018".

Mia Mastrocolo: "Que jogo bonito e prazeroso de assistir. O tipo de partida que você chama o colega que não conhece a NFL para assistir".

Esta partida, entre Los Angeles Rams e Kansas City Chiefs, ficou com a segunda posição em nosso ranking, e há quem diga que seja a maior em um jogo de temporada regular na história da NFL, no Monday Night Football da semana 11 de 2018. Foi a primeira vez em que ambos os times marcaram pelo menos 50 pontos em um duelo. Foi também o terceiro jogo com mais pontos combinados da história da NFL. Mesmo o jogo sendo em 2018, com o Left Tackle Brasil já na ativa, infelizmente não há um texto daquela época contando como foi este jogo, por conta de outros compromissos pessoais que tinha naquele período. Tanto que vi o duelo apenas no dia seguinte, em um VT na ESPN, e fugindo de todos os spoilers nas redes sociais.

Resumir este jogo não é uma simples tarefa, principalmente em uma batalha em que os quarterbacks Jared Goff, do Rams, e Patrick Mahomes, do Chiefs, jogaram muito. Goff lançou para 413 jardas e quatro touchdowns, e Mahomes passou para 478 jardas, seis touchdowns e três interceptações. Jogando em casa, em um duelo que quase foi na Cidade do México, o Rams iniciou com a vantagem em 13 a 0. Aos poucos, o Chiefs se recuperou, deixando o jogo mais parelho. Houve fumble forçado pelo Chiefs na redzone resultando em touchdown, e fumble forçado por Aaron Donald com retorno para TD. Teve erros de extra point também. Tudo isso no primeiro tempo, com o placar empatado em incríveis 23 a 23.

No segundo tempo, a insanidade seguiu, com mais touchdowns trocados entre ambas as equipes. O Rams chegou a abrir dez pontos no placar após uma pick six lançada por Mahomes. E no último quarto, Kansas City voltou para a partida, com dois rápidos touchdowns. Daquele momento em diante, houve trocas na liderança do placar até faltando dois minutos para o fim da partida, quando Jared Goff fez o último passe para touchdown. A emoção ainda não havia acabado, pois nestes mesmos minutos finais, a defesa do Rams impediu a reação do Chiefs, com mais duas interceptações. Naquela batalha, deu Rams, por 54 a 51, e por muito pouco, estes times não se enfrentaram novamente no Super Bowl LIII, meses depois.

Link para assistir a partida: aqui



1º - New England Patriots 34x28 Atlanta Falcons - Super Bowl LI - 2017

Total de pontos: 204

Vezes em que foi citado entre os três primeiros: 9

NFL de Bolsa: "O quinto anel do Patriots veio em um dos maiores jogos da história da liga e um dos mais emocionantes da década".

Renan Jardim: "O 3-28 representa muito mais que uma partida espetacular, mas a síntese do torcedor apaixonado. Paixão tem esses momentos. Esperança, dor, desespero, raiva, amor, decepção. Tanto para torcedores do Patriots quanto do Falcons, o SB 51 representa muito."

Alex Torrealba: "Este jogo é o maior da história na minha opinião, e dificilmente será batido por outro".

Carlos Oliveira: "A partida que consolidou a dinastia comandada por Bill Bellichick e Tom Brady após a maior virada na história do Super Bowl".

Pedro Bregolin: "Com certeza um dos maiores jogos da história da NFL".

O domínio do Super Bowl LI no primeiro lugar da nossa lista foi absurdo. Das nove personalidades que fizeram a sua lista, este foi o único jogo citado por todos entre os três primeiros, sendo seis como o melhor jogo da década, e três como o segundo melhor jogo entre 2010 e 2020. Eu fui um dos que listou esta partida como a melhor da década. Para quem não lembra, a decisão entre New England Patriots e Atlanta Falcons foi a maior virada na história de um Super Bowl, quando, naquela noite de 2017, o Patriots se recuperou de uma desvantagem de 25 pontos para vencer na prorrogação, consagrando a franquia com o seu quinto título. Para mim, é o jogo mais marcante da minha carreira, pois estava comentando a decisão ao vivo pela Rádio Guaíba pela primeira vez, e foi a primeira vez que cobri um Super Bowl para o Left Tackle Brasil.

Se de um lado, New England lutava naquele jogo para manter sua dinastia no topo, do outro, o Atlanta Falcons estava em busca de seu primeiro título. E para isso, usou todas as forças no segundo período para abrir larga vantagem, seja no ataque, com o quarterback Matt Ryan (MVP daquela temporada), ou seja com a defesa, como na pick six lançada por Tom Brady no final do segundo quarto, deixando o jogo em 21 a 0. Ao Patriots, que estava muito mal na primeira metade do jogo, restou apenas um field goal.

A partir daí, veio o quarto touchdown de Atlanta, com o placar icônico de 28 a 3 aparecendo no terceiro período. Lentamente, o New England Patriots passou a reagir com lances inacreditáveis, como o fumble forçado em Ryan, já no último quarto, e a recepção de Julian Edelman, na campanha que resultou no empate. Isso sem contar com o imenso esforço para que a virada se concretizasse, com duas conversões de dois pontos anotadas após os TD's do último período. Na prorrogação, a milagrosa virada veio com um touchdown de James White, que foi três vezes à endzone naquela partida.

Link para assistir a partida: aqui

Estatísticas

Ao todo, foram 33 partidas citadas por todos os convidados a comporem suas listas, com a presença total de 11 equipes no top 10.

O New England Patriots foi o time que apareceu em mais jogos no nosso top 10, com um total de quatro partidas, sendo três vitórias e uma derrota.

O Super Bowl LI, entre Patriots e Falcons, teve seis votos como o melhor jogo da década. Já os demais eleitos em primeiro lugar, sendo cada um deles com um voto, foram a vitória do Los Angeles Rams sobre o Kansas City Chiefs, em 2018; o Super Bowl LII, entre Eagles e Patriots, em 2018; e o Divisional Round de 2017 entre Dallas Cowboys e Green Bay Packers.

Epílogo

Finalizamos aqui a lista com os dez melhores jogos da NFL da década de 2010. Foi um material especial, feito com todo o carinho e com a ajuda de amigos e parceiros do Left Tackle Brasil. Trouxemos aqui diversas partidas épicas e memoráveis para os fãs da bola oval. E, claro, houve muita pesquisa para passar o máximo de informações importantes sobre cada jogo para você, amigo leitor do LT.

Agora, é só clicar nos links das partidas, e aproveitar o isolamento em casa com uma boa dose de futebol americano. Assim, todo mundo pode ficar bem, para que o mais breve possível a pandemia passe, e possamos retomar nossas vidas.