segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Jaguars dispensa o running back Leonard Fournette

Dispensa surpreendeu o mercado da NFL nesta segunda-feira, 31



O Jacksonville Jaguars confirmou nesta segunda-feira, 31 de agosto, a surpreendente demissão do running back Leonard Fournette. Astro do time e um dos melhores jogadores da posição da NFL, Fournette foi dispensado após três temporadas em Jacksonville, e selecionado no Draft, em 2017, como a grande aposta da franquia, com a quarta escolha geral.

Não há um evidente motivo público para justificar a decisão. Ao comentar o fato, o técnico do Jaguars, Doug Marrone, justificou que, com o que foi visto nos treinos, foi a melhor atitude tomada pela equipe. "Penso que nos dá a melhor oportunidade com as habilidades que temos com os outros jogadores", declarou, complementando que houve a intenção de Jacksonville trocar o running back. E como não conseguiu, optaram por dispensá-lo.

Leonard Fournette teve 666 corridas na carreira até agora, com 2.631 jardas terrestres e 17 touchdowns, em 36 jogos disputados. A média de jardas percorridas pelo jogador é de 4 por tentativa, número considerado de grande valor para um running back. 

Com a saída do jogador, praticamente não há mais ninguém do elenco finalista da AFC em 2017/18, na última vez em que o Jaguars foi para os Playoffs. Sobraram apenas 12 atletas daqueles 53 que estavam no roster ativo em janeiro de 2018. 

domingo, 30 de agosto de 2020

Expectativas para a temporada 2020: AFC Sul

Colts, Texans, Jaguars e Titans se preparam para a temporada que se aproxima (foto: AP)

Estamos na metade do nosso especial sobre as expectativas para a temporada de 2020 da NFL. Já falamos, pela Conferência Nacional, da NFC Norte e da NFC Sul. E pela Conferência Americana, destacamos os times da AFC Norte, até agora.

Neste texto, você confere o que pode esperar dos quatro representantes da AFC Sul para este ano. Abaixo, um resumo sobre tudo o que Indianapolis Colts, Houston Texans, Jacksonville Jaguars e Tennessee Titans fizeram nos últimos meses. Confira!

Indianapolis Colts

Desempenho em 2019: 7-9, terceiro na divisão

Objetivo em 2020: voltar aos Playoffs

Veterano QB, Philip Rivers chega em Indianapolis para ser o novo titular (foto: AP)

Passado um ano após o choque que foi a aposentadoria precoce do quarterback Andrew Luck, o Indianapolis Colts segue em reformulação para 2020. A franquia continua com o técnico Frank Reich no comando, e com o general manager Chris Ballard. E para estas mudanças, o time buscou na Free Agency um novo quarterback, ou nem tão novo assim. Philip Rivers, de 38 anos, deixou o Los Angeles Chargers e assinou um contrato de US$ 25 milhões. Vem para ser o titular, já que Jacoby Brissett, que jogou na posição em 2019, não rendeu como o esperado, e vai agora para a reserva.

Entre as movimentações neste ano, o Colts contratou, via troca, o defensive tackle DeForest Buckner, que estava no San Francisco 49ers. Outro que chega ao elenco é o cornerback Xavier Rhodes, ex-Minnesota Vikings, além do tight end Trey Burton, ex-Chicago Bears. Este período de reconstrução também passa com o Draft. O Colts focou suas duas primeiras escolhas no ataque – ambas na segunda rodada. O time selecionou o wide receiver Michael Pittman Jr, de USC, e o running back Jonathan Taylor, de Wisconsin. 

A última vez que o Colts foi para a pós-temporada foi em 2018/19, e a última vez que o time venceu a AFC Sul foi na temporada de 2014. Indianapolis não tem o mesmo favoritismo de anos atrás, mas considerando o histórico da divisão ter um certo equilíbrio, é possível que o time consiga brigar pela liderança, ou por Wildcard.

Houston Texans

Desempenho em 2019: 10-6, campeão da divisão e eliminado no Divisional Round

Objetivo em 2020: vencer a divisão e não decepcionar na pós-temporada

As decisões extra-campo podem atrapalhar a campanha do Houston Texans (foto: AP)

Se analisarmos os elencos dos times da AFC Sul, o Houston Texans possivelmente tem o melhor elenco, e que poderia até mesmo brigar para chegar ao Super Bowl. Porém, a franquia tem feito diversas decisões questionáveis, dentro e fora dos gramados, a ponto de toda a equipe ter um enorme ponto de interrogação em suas projeções. 

E isso se deve a um nome: Bill O'Brien. Técnico e general manager do Texans. Ainda em agosto do ano passado, O'Brien cometeu uma decisão questionável que afeta 2020 e afetará em 2021: trocou as escolhas de primeira rodada do Draft deste ano e do ano que vem, mais o offensive tackle Julién Davenport e o cornerback Johnson Bademosi para o Miami Dolphins. Assim, recebeu o offensive tackle Laremy Tunsil e o wide receiver Kenny Stills, mais escolhas tardias do Draft deste e do próximo ano. E mais, O'Brien trocou o defensive end Jadaveon Clowney para o Seattle Seahawks, em outra movimentação questionável. E em campo, teve mais: o Houston Texans chegou ao Divisional Round. Aplicava 24 a 0 no Kansas City Chiefs no início do segundo quarto, e quando o Chiefs já havia diminuído para 24 a 7, O'Brien chamou um fake punt em uma quarta descida – no seu campo de defesa. Kansas City impediu a primeira descida, e trucidou o jogo na sequência, vencendo por 51 a 31.

Foi necessário todo este resumo com o Texans para mostrar que, com este comando, fica difícil de acreditar que o time vá além. Bill O'Brien continua lá como técnico e general manager – inacreditavelmente efetivado a este cargo maior em janeiro. E agora, falamos das movimentações já feitas em 2020. Deshaun Watson, o quarterback titular, ainda está em seu contrato de calouro e na expectativa de uma renovação futura. 

Durante a Free Agency, o time trouxe o wide receiver Randall Cobb, e renovou o contrato de Tunsil. Através de uma troca, garantiu o também wide receiver Brandin Cooks. Entre as dispensas, o time demitiu nomes como o safety Tashaun Gipson e o defensive tackle Ira Savage-Lewis. Enquanto no Draft, foram apenas cinco escolhas por Houston: a primeira delas, com o defensive tackle Ross Blacklock, de TCU. Já que falamos deste ano, há outra decisão questionável dos últimos meses. O time trocou De'Andre Hopkins, que era o principal wide receiver, ao Arizona Cardinals, para receber de volta o running back David Johnson e mais escolhas tardias do Draft. 

O Houston Texans tenta o terceiro título consecutivo da AFC Sul. Resta saber se o time de Deshaun Watson, JJ Watt e companhia conseguirão, desta vez, passar por todas as decisões questionáveis de O'Brien para conseguir uma temporada melhor. 

Jacksonville Jaguars

Desempenho em 2019: 6-10, quarto na divisão

Objetivo em 2020: ter mais vitórias neste ano

O carismático Gardner Minshew ganhou a batalha para ser o QB titular do Jaguars neste ano (foto: site Jacksonville Jaguars)

É normal que alguns times da NFL vivam um período de reconstrução à médio ou longo prazo. E é o caso do Jacksonville Jaguars. Após a surpreendente temporada de 2017/18, na qual o Jaguars quase foi ao Super Bowl, os maus resultados voltaram e as necessárias mudanças começaram. O técnico Doug Marrone continua como o responsável por liderar esta reformulação.

Na posição de quarterback, Gardner Minshew, escolhido na sexta rodada do Draft do ano passado, ganhou a titularidade definitiva em 2020. Com isso, Nick Foles, contratado em 2019, foi trocado para o Chicago Bears. Calais Campbell, outro destaque da linha defensiva nos últimos anos, também deixou Jacksonville, em troca para o Baltimore Ravens, além do cornerback A.J Bouye. Por outro lado, chegaram jogadores como o tight end Tyler Eiffert (ex-Cincinnati Bengals). O defensive tackle Al Woods, ex-Seattle Seahawks, foi outra contratação, mas este optou por não jogar a temporada por causa da pandemia da Covid-19.

Quase ninguém do time que foi finalista da AFC em 2017/18 continua em Jacksonville. E surpreendentemente, um dos astros daquele elenco foi cortado inesperadamente. O running back Leonard Fournette, que ainda está em contrato de calouro, foi dispensado e até agora ninguém sabe o porquê. As informações são de que o Jaguars tentou trocá-lo às pressas, e como não conseguiram, o dispensaram. É outra estranha movimentação vista por lá.

Em 2020, o Jaguars teve duas escolhas na primeira rodada do Draft: o cornerback CJ Henderson, da Florida, e o linebacker K'Lavon Chaisson, de LSU. Devido a movimentações anteriores, a franquia de Jacksonville escolheu 12 jogadores ao todo, sendo sete de defesa e cinco de ataque. Pode ser que este ainda não seja o ano da retomada da equipe. Porém, a temporada deve dar esperanças aos torcedores futuramente

Tennessee Titans

Desempenho em 2019: 9-7, segundo na divisão e finalista na AFC

Objetivo em 2020: chegar novamente aos Playoffs

Depois de ser a surpresa de 2019, Titans quer ir além nesta temporada (foto: USA Today)

Tido como a grande surpresa da temporada passada, o Tennessee Titans quer, pelo menos, repetir a dose. Em 2019, o time chegou aos Playoffs via Wildcard, e derrotou New England Patriots e Baltimore Ravens fora de casa, até cair para o Kansas City Chiefs depois de dar muito trabalho em campo. Na terceira temporada sob o comando do técnico Mike Vrabel, a equipe continua fazendo todos os esforços para se tornar uma das potências da Conferência Americana.

Ainda no ano passado, Vrabel mudou o quarterback titular. Marcus Mariota, escolhido no Draft por Tennessee, foi para o banco para Ryan Tannehill passar de desacreditado a estrela no time. Já na Free Agency, enquanto Mariota foi embora, Tannehill recebeu um contrato de US$ 118 milhões, por quatro anos. Dos atletas que deixaram Tennessee, destacam-se o cornerback Logan Ryan, o running back Dion Lewis, o kicker Ryan Succop e o tight end Delaine Walker. Pelas chegadas, atletas como o linebacker Vic Beasley e o offensive tackle Ty Sambrailo desembarcaram no Tennessee. 

Para dar uma proteção eficaz ao seu quarterback, o Titans selecionou em sua primeira escolha no Draft o offensive tackle Isaiah Wilson, da Georgia. Entre as demais escolhas do time, a prioridade foi para proteger a secundária, setor que necessitava de reforços neste ano.

*Atualizado às 13h31 em 31/8/2020

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sábado, 29 de agosto de 2020

Maratona NFL – Temporada 3, episódio 4 – Podcast discute mais denúncias em Washington e protestos contra o racismo

(Foto: AFP)


O Maratona NFL desta semana discute dois assuntos importantes e que geraram grande repercussão na NFL, e no esporte como um todo, nos últimos dias. O podcast é apresentado por Ruan Nascimento, Carlos Oliveira e Mia Mastrocolo.

Nesta edição, os apresentadores falaram sobre as novas denúncias de assédio sexual com o Washington Football Team, publicadas pelo jornal The Washington Post. Nestes relatos, em especial, envolvem também o principal proprietário da franquia, Dan Snyder. Segundo a reportagem, Snyder teria incentivado a filmagem e fotografias das cheerleaders da equipe sem que elas soubessem que estavam sendo observadas. 

Outro assunto do Maratona NFL foi o boicote aos treinamentos feito por várias equipes da NFL nesta semana. O movimento foi uma reação a mais um caso de violência policial contra negros, após oficiais dispararem sete vezes em Jacob Blake. O cancelamento de eventos esportivos se iniciou na quarta-feira, 26 de agosto, quando os jogadores da NBA se recusaram a jogar suas respectivas partidas dos Playoffs.

Ouça o Maratona NFL conosco, pelo Spotify e demais plataformas através do Anchor

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Times da NFL cancelam treinos em reação à violência policial contra negros

Oito times aderiram aos protestos iniciados na NBA (foto: AP)

Após os  jogadores da NBA boicotarem os jogos dos Playoffs marcados para esta quarta-feira, 26 de agosto, oito times da NFL cancelaram os seus treinos preparatórios para a temporada de 2020 nesta quinta-feira, 27. A reação deste movimento iniciado pela liga de basquete veio em protesto pelo ataque à tiros de policiais em Jacob Blake, na cidade de Kenosha, estado norte-americano do Wisconsin, no último domingo, 23, em mais um caso de violência policial contra negros no País.

Equipes como o Green Bay Packers, Indianapolis Colts, Los Angeles Chargers, Chicago Bears, Tennessee Titans e New York Jets cancelaram os treinos da quinta-feira. O Arizona Cardinals não havia agendado treinos para hoje, mas também anunciou que não iria realizar nenhuma atividade em grupo. Enquanto isso, o elenco do Denver Broncos chegou a se reunir, mas também decidiu por não treinar em protesto. A primeira equipe da National Football League a anunciar que não iria à campo foi o Washington Football Team, que ainda na quarta-feira, disse que não iria treinar.

A reação do Cleveland Browns foi diferente. A franquia da NFL se uniu ao Cleveland Cavaliers (NBA) e Cleveland Indians (MLB) para criar uma associação que combata a injustiça social na cidade de Cleveland e na região nordeste do estado de Ohio, onde jogam. 

Este movimento faz voltar à tona o debate sobre a violência policial contra cidadãos negros nos Estados Unidos. Em maio, o país inteiro foi tomado por protestos após o ex-segurança George Floyd ser asfixiado até a morte por um oficial durante uma abordagem. O assunto gerou grandes discussões em vários países e movimentos como o "Black Lives Matter" chegaram ao esporte como um todo, com atletas protestando ajoelhados, como Colin Kaepernick fez em 2016, ao se ajoelhar durante o hino dos Estados Unidos antes de uma partida da pré-temporada da NFL. 

Voltando para o caso recente. Os boicotes e cancelamentos no esporte nos Estados Unidos começaram pela NBA. O primeiro movimento foi do Milwaukee Bucks (time do Wisconsin), que abriu mão de jogar contra o Orlando Magic, pelo jogo 5 dos Playoffs. O Magic apoiou a causa e também boicotou. Nas horas seguintes, jogadores como LeBron James, astro da liga e atleta do Los Angeles Lakers, protestaram cobrando uma postura maior do governo dos Estados Unidos contra a violência da polícia com pessoas negras. Logo na sequência, a NBA decidiu cancelar todos os jogos marcados para a quarta-feira, 26. Aliada aos atletas, a liga também adiou os jogos marcados para a quinta-feira, 27, e quer manter um diálogo com eles para ver como entidade e jogadores podem contribuir para acabar com o racismo nos Estados Unidos.

NBA adia jogos depois de atletas anunciarem boicote (foto: Sports Illustrated)

Depois do que houve com a NBA, também foram cancelados alguns jogos da WNBA (a liga de basquete feminino dos Estados Unidos), da Major League Baseball (MLB) e Major League Soccer (MLS). Além disso, a tenista japonesa Naomi Osaka, que estava na semifinal do Aberto de Cincinnati – um dos principais da modalidade – aderiu também ao movimento e boicotou sua participação do torneio.

O caso Jacob Blake

No domingo, 23, policiais atendiam uma ocorrência doméstica na cidade de Kenosha, Wisconsin. Blake, homem negro, se dirigia ao seu carro, onde também estavam os seus filhos, e não tinha nada a ver com a ocorrência. Um vídeo flagra os policiais o acompanhando até o veículo, e na hora em que o homem abre a porta, é alvejado por sete tiros nas costas. Ele está vivo, mas sem o movimento das pernas.

Depois disso, Kenosha virou o centro das atenções por múltiplos protestos contra o ataque. Duas pessoas foram mortas e a suspeita é de que um homem branco de 17 anos, portando um fuzil, teria sido o autor dos disparos, o qual a polícia não o prendeu em flagrante, mesmo com vídeos mostrando ele com a arma na frente dos oficiais, que o ignoraram.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Expectativas para a temporada 2020: NFC Sul

Falcons, Panthers, Saints e Buccaneers se preparam para a volta da temporada (foto: Reprodução/Twitter)

Esta é a terceira parte da nossa série sobre as expectativas para a temporada de 2020 da NFL. Anteriormente, nós contamos aqui no Left Tackle Brasil o que os leitores podem esperar dos times da NFC Norte e da AFC Norte.  E agora a vez é da NFC Sul. Esta divisão promete para este ano, pois houve drásticas mudanças nos elencos de algumas equipes, o que pode gerar até mesmo uma nova ordem na liderança deste grupo na liga.

Abaixo, você pode ver o que esperar de Atlanta Falcons, Carolina Panthers, New Orleans Saints e Tampa Bay Buccaneers.

Atlanta Falcons

Desempenho em 2019: 7-9, segundo na divisão

Objetivo em 2020: brigar para voltar aos Playoffs

De uniforme novo, o Atlanta Falcons busca voltar à pós-temporada (foto: AP)

Como o ano passado não foi dos melhores para o Atlanta Falcons, a equipe passa por uma reconstrução em 2020 para tentar voltar à pós-temporada, o que não acontece desde a temporada 2017/18. E esta possível retomada segue com o comando do técnico Dan Quinn, que vai para o seu sexto ano como head coach. Outra mudança é o novo uniforme de Atlanta, agora, todo preto – a jersey vemelha passa a ser uniforme alternativo.

Grandes nomes do passado deixaram a equipe, como o running back Devonta Freeman e o tight end Austin Hooper. Porém, Matt Ryan continua como o quarterback titular, e Julio Jones ainda tá em condições de fazer suas recepções explosivas. Na offseason, a franquia contratou o running back Todd Gurley, ex-Los Angeles Rams e o tight end Hayden Hurst, ex-Baltimore Ravens.

A primeira escolha no Draft feita pelo Falcons foi a do cornerback A.J. Terrell, de Clemson. A franquia também buscou outros dois defensores no recrutamento, como o defensive tackle Marlon Davidson, de Auburn, o linebacker Mykal Walker, de Fresno State, e o safety Jaylinn Hawkins, da California.

Carolina Panthers

Desempenho em 2019: 5-11, quarto na divisão

Objetivo em 2020: obter mais vitórias neste ano

Panthers reformulou o seu elenco nesta Offseason (foto: site Carolina Panthers)

Depois de uma temporada muito ruim, o Carolina Panthers realizou diversas mudanças em seu elenco, e também no comando técnico. Ron Rivera deixou o cargo de head coach ainda em 2019, e Matt Rhule assume o cargo na franquia. Terminou também a era de Cam Newton como quarterback do Panthers – ele se lesionou após a semana 2 da temporada regular e não jogou mais, sendo cortado em março de 2020 (hoje, está no New England Patriots). O linebacker Luke Kuechly, outro astro do time, se aposentou, assim como o tight end Greg Olsen.

Para o lugar de Newton, a equipe da Carolina do Norte contratou Teddy Bridgewater, que foi reserva no New Orleans Saints nos últimos dois anos, e se destacou em 2019, quando precisou jogar no lugar de Drew Brees. A franquia também trouxe ao seu elenco nomes o offensive guard Trai Turner (ex-Los Angeles Chargers) e o wide receiver Robby Anderson (ex-New York Jets), além de renovar com o astro Christian McCaffrey, que fica no time até 2025. 

Ainda não falamos da defesa do Panthers, setor ao qual a franquia priorizou reforçar durante o Draft. Todas as sete escolhas de Carolina foram em atletas da defesa. O destaque vai para o defensive tackle Derrick Brown, de Auburn, selecionado na primeira rodada, e o defensive end Yetur Gross-Matos, de Penn State, escolhido na segunda rodada. Dos quatro times da divisão Sul da NFC, o Panthers tenta não repetir a má-campanha de 2019, com o foco em retomar o caminho dos Playoffs, o qual não acontece desde 2017/18.

New Orleans Saints

Desempenho em 2019: 13-3, campeão da divisão e eliminado no Wildcard

Objetivo em 2020: brigar pelo título

Saints busca o quarto título consecutivo da NFC Sul (foto: David Grunfeld – The Times Picayune)

O New Orleans Saints conquistou três títulos consecutivos da NFC Sul nas últimas temporadas, e tenta o tetra na divisão mantendo seus principais integrantes. Porém, a franquia começa 2020 com um desejo de "quero mais", já que na temporada passada, o time do técnico Sean Payton (que irá para a sua 14ª temporada) caiu ainda no Wildcard, em casa. E por mais que o time não seja o principal favorito da Conferência Nacional, tem condições de se dar bem em janeiro – se chegar lá, claro.

Com 41 anos, Drew Brees continua como o quarterback titular, que, além de brigar pelo título, lutará para ampliar seus recordes de mais jardas lançadas e mais passes para touchdown na história da NFL. Apesar disso, o Saints contratou neste ano Jameis Winston, ex-Tampa Bay Buccaneers, para quem sabe ser o sucessor de Brees. O time também adquiriu em seu elenco nomes como o safety Malcolm Jenkins (ex-Philadelphia Eagles), o wide receiver Emmanuel Sanders (ex-San Francisco 49ers) e o running back Ty Montgomery (ex-New York Jets). Pelas saídas, destacam-se as do cornerback Eli Apple e do wide receiver Ted Ginn Jr. Já o Draft de New Orleans foi discreto. Em função das trocas realizadas nos últimos anos, o time fez apenas quatro escolhas. A primeira delas foi a do center Cesar Ruiz, de Michigan. 

Por estar com o seu teto salarial bastante comprometido, o 2020 do Saints pode ser o chamado "tudo ou nada", quando uma equipe reforça o seu elenco com grandes contratos, com o objetivo a curto prazo de vencer. New Orleans quer voltar a um Super Bowl com Drew Brees, e isso se explica nas recentes movimentações feitas pelo time.

Tampa Bay Buccaneers

Desempenho em 2019: 7-9, terceiro na divisão

Objetivo em 2020: voltar aos Playoffs

Tom Brady e Rob Gronkowski – juntos outra vez, agora em Tampa (foto: USA Today)

Parafraseando um certo zagueiro titular da Seleção Brasileira no vexatório 7 a 1, o Tampa Bay Buccaneers só quer dar alegria ao seu povo. E em 2020, pelo menos na Offseason, o time se esforçou para fazer com que o torcedor volte a acreditar que voltará aos Playoffs, o que não acontece desde 2007. O Bucs é o segundo time da NFL há mais tempo sem jogar a pós-temporada – atrás do Cleveland Browns, ausente desde 2002.

O principal motivo para esta empolgação tem nome e sobrenome: Tom Brady. Após uma era vitoriosa de 20 anos no New England Patriots, o camisa 12 arrumou as malas e desembarcou em Tampa mais motivado do que nunca, aos 43 anos, e com um contrato de US$ 50 milhões em salários, por dois anos. Além de Brady, o Buccaneers trouxe também o tight end Rob Gronkowski, retirando-o de sua aposentadoria para retomar a vitoriosa parceria entre QB e TE. E na quarta-feira, 2 de setembro, o time aproveitou a saída de Leonard Fournette, ex-running back do Jacksonville Jaguars, para contratá-lo.Tudo isso sob a batuta do técnico Bruce Arians, que está na franquia desde 2019. 

Se Brady chegou, o antigo titular saiu. Como falamos antes, Jameis Winston foi para o New Orleans Saints. Outra saída sentida foi a do running back Peyton Barber, que jogará no Washington Football Team. No Draft, o Buccaneers usou sua primeira escolha para reforçar a linha ofensiva. O offensive tackle Tristan Wirfs, de Iowa, foi selecionado na primeira rodada. Já na segunda rodada, o time escolheu o safety Antoine Winfield Jr, de Minnesota. 

Ainda não dá para prever onde chegará o Buccaneers neste ano, mas motivos não faltam para o torcedor se animar com a temporada que se aproxima. Isso sem contar com os novos uniformes, muito mais lindos que os usados até o ano passado.

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Expectativas: AFC Norte

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sábado, 22 de agosto de 2020

Cairo Santos é novamente contratado pelo Chicago Bears

Jogador vai para a sua sétima temporada na NFL


Tem Brasil na NFL de novo! O kicker Cairo Santos, primeiro e único brasileiro a jogar na NFL, está de volta à liga. Ele será contratado pelo Chicago Bears neste domingo, 23 de agosto, após sair o seu teste de Covid-19, segundo reportou Adam Schefter, da ESPN norte-americana neste sábado, 22.

É o retorno dele para a equipe de Chicago, a qual defendeu por duas partidas em 2017, saindo após sofrer uma lesão. Também é o retorno aos gramados depois de ter sido cortado do Tennessee Titans em 2019.

Com 28 anos, Cairo Santos vai para a sua sétima temporada na NFL. Entre 2014 e 2017, defendeu o Kansas City Chiefs, onde viveu o seu auge. Em sua última temporada no Chiefs, foi cortado após sofrer uma lesão na virilha. Ele chegou a voltar a jogar naquela temporada pelo Bears, porém, novamente se lesionou.

Além de Chiefs e Bears, o brasileiro atuou pelo Los Angeles Rams e Tampa Bay Buccaneers, em 2018 - além de ter sido contratado durante aquela pré-temporada pelo New York Jets, e dispensado antes da temporada regular. 

Em Chicago, Cairo Santos terá de disputar a posição de kicker titular com Eddie Pineiro, que defendeu a equipe no ano passado. Se vencer esta disputa interna, o brasileiro terá garantida sua volta aos gramados.


sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Maratona NFL – Temporada 3, episódio 3 – As lesões durante os treinos que antecedem a temporada 2020

O Kansas City Chiefs quer ter 15% de público em seus jogos em 2020 (foto: Kansas City Chiefs)

Este é o terceiro episódio do Maratona NFL voltado à temporada de 2020. E nele, Ruan Nascimento, Carlos Oliveira e Mia Mastrocolo discutem os principais assuntos que permearam a National Football League nos últimos dias.

Novamente, o podcast faz as críticas sobre a falta de critérios para definir a presença de público ou não nos jogos em 2020. Enquanto franquias como o Washington Football Team decidiram não ter jogos com torcida durante toda a temporada, outras, como o Kansas City Chiefs, pretendem ter pelo menos 15% de público.

Além disso, o programa discute sobre as lesões que aconteceram com alguns jogadores durante este período de treinos;  o drama do running back Melvin Gordon, do Denver Broncos, que disse que não está se adaptando à altitude de Denver, que é de cerca de 1.600 metros acima do nível do mar.

Entre outros assuntos, destaque para a notícia que veio durante a gravação do podcast, em que o técnico Ron Rivera, de Washington, declarou estar com câncer em estágio inicial. Desejamos a sua pronta recuperação.

E antes de divulgarmos os links, relato aqui um momento curioso que você perceberá no final do podcast. Enquanto gravávamos, o perfil do Philadelphia Eagles no Twitter postava que a equipe havia feito um touchdown. Só que não está tendo pré-temporada. Então, foram muitos memes e risadas daquele momento, e somente após o podcast, percebemos do que se tratava. A NBC estava reprisando, para a Philadelphia, o jogo em que a equipe venceu o Chicago Bears no Wildcard de 2018/19. Foi mais um daqueles momentos fora do comum que marcaram a história do nosso programa.

Ouça o podcast pelo Spotify, Soundcloud e Anchor (onde há links para diversas outras plataformas também). E ouça abaixo também. 


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Expectativas para a temporada 2020: AFC Norte

Ravens, Bengals, Browns e Steelers a postos para a volta da NFL (foto: WKBN)

Este é o segundo episódio da série especial do Left Tackle Brasil, que trata das expectativas para a temporada 2020 da NFL, passando por cada uma das oito divisões da liga. Na primeira parte, publicada na terça-feira, 18 de agosto, falamos a respeito dos quatro times da NFC Norte

Abaixo, você vai conferir o material sobre as quatro equupes da AFC Norte. O que esperar de Baltimore Ravens, Cincinnati Bengals, Cleveland Browns e Pittsburgh Steelers?

Baltimore Ravens

Desempenho em 2019: 14-2, campeão da divisão e eliminado no Divisional Round

Objetivo em 2020: brigar pelo título

Ravens quer voltar a vencer o Super Bowl nesta temporada (foto: USA Today)

Time da melhor campanha na temporada regular pela AFC, o Baltimore Ravens decepcionou nos Playoffs, caindo no Divisional Round para o Tennessee Titans. Mesmo assim, o favoritismo para 2020 persiste, principalmente com o quarterback Lamar Jackson jogando o fino da bola, e ter sido eleito o MVP em 2019. Será também a 13ª temporada do técnico John Harbaugh no comando da equipe.

Os principais nomes da temporada passada continuam, além de Jackson, como o  running back Mark Ingram, o wide receiver Marquise Brown e o tight end Mark Andrews. Soma isso às aquisições do defensive end Calais Campbell, recebido em troca com o Jacksonville Jaguars, e o running back Kenjon Barner, ex-Atlanta Falcons. E pelas saídas, a mais notada foi a do tight end Hayden Hurst, que foi para o Falcons. Teve também o recente corte do safety Earl Thomas, dispensado após brigar com o próprio elenco em um treino.

Tradicionalmente, o setor defensivo do Baltimore Ravens costuma ser destaque. E no Draft, a primeira escolha da franquia foi a de um linebacker, o jogador Patrick Queen, de LSU. Também destacam-se, entre os selecionados de defesa, o também linebacker Malik Harrison, de Ohio State, e o defensive tackle Justin Madubuike.

Agora, o foco do Ravens será na busca pelo Super Bowl. Mas para isso, é preciso confirmar o favoritismo na AFC Norte, e vencer nos Playoffs. Em 2018 e 2019, Baltimore foi para a pós-temporada, porém, perdeu em seus primeiros jogos de mata-mata.

Cincinnati Bengals

Desempenho em 2019: 2-14, quarto na divisão

Objetivo em 2020: ter mais vitórias neste ano

Joe Burrow é o presente e o futuro do Cincinnati Bengals (foto: USA Today)

O Cincinnati Bengals tenta, em 2020, ter uma temporada bem melhor que a de 2019, quando venceu apenas duas partidas, e foi o pior time de toda a NFL. O técnico Zac Taylor continua no comando da franquia, e fará sua segunda temporada, com foco total na reconstrução à longo prazo.

Alguns dos atletas que eram destaques em outros anos, mas que perderam rendimento, deixaram Cincinnati, caso do quarterback Andy Dalton, que agora será reserva no Dallas Cowboys, e do tight end Tyler Eiffert, que jogará no Atlanta Falcons em 2020. Apenas o wide receiver AJ Green, agora veterano, resolveu ficar, entre os medalhões que, há cinco anos atrás, chegaram aos Playoffs pela última vez. Entre os contratados, os principais reforços foram o defensive tackle D.J. Reader (ex-Houston Texans) e o cornerback Trae Waynes (ex-Minnesota Vikings).

Como estamos falando da reconstrução do Bengals, não há como não citar o Draft. Com Andy Dalton fora, Cincinnati não hesitou na primeira escolha geral, e selecionou o quarterback Joe Burrow, de LSU – que foi campeão nacional pelo College Football em 2019. Na segunda rodada, outro reforço para o ataque, com a aquisição do wide receiver Tee Higgins. A franquia ainda buscou outros quatro defensores, e mais um atleta de linha ofensiva. 

A projeção para este ano ainda não é de volta aos Playoffs, mas Cincinnati vem fazendo movimentações importantes para o futuro. A tendência é de vencer mais jogos em 2020.

Cleveland Browns

Desempenho em 2019: 6-10, terceiro na divisão

Objetivo em 2020: não decepcionar seus torcedores

Repleto de estrelas, e de incertezas, o Cleveland Browns tenta se destacar neste ano (foto: Getty Images)

Olhando no papel, o elenco do Cleveland Browns não é ruim. Porém, as atrapalhadas mudanças de gestão nos últimos anos, e em especial, de 2019 para 2020, podem jogar um balde de água fria nas pretensões de Playoffs da franquia. Lembramos todos que, dos 32 times da NFL, o Browns é o que está há mais tempo fora da pós-temporada. Em 2002, foi a última vez em que a temporada de Cleveland acabou em um jogo de mata-mata.

Depois de anos terríveis, com direito a uma única vitória entre as temporadas de 2016 e 2017, as coisas pareciam dar uma melhorada em 2018, com a chegada do quarterback Baker Mayfield e a saída (no meio da temporada) do técnico Hue Jackson. No ano passado, Cleveland trouxe Freddie Kitchens como head coach, e mesmo com um desempenho melhor que o do antecessor, foi demitido, assim como o general manager John Dorsey.

Após trazer todo este histórico do Browns, agora sim, falamos do 2020. O novo técnico é Kevin Stefanski, que era assistente no Minnesota Vikings. Alex Van Pelt chega como novo coordenador ofensivo, e Joe Woods é agora o coordenador defensivo da equipe. Além disso, Andrew Berry assumiu como general manager. 

Enfim, chegamos ao elenco. Chegaram o safety Andrew Sendejo (ex-Minnesota Vikings), o tight end Austin Hooper (ex-Atlanta Falcons) e o quarterback Case Keenum (ex-Washington) – provavelmente para ser o reserva de Mayfield. Considerando as saídas, as mais sentidas foram a do safety Damarious Randall, e do tight end Ricky Seals-Jones. No Draft, a primeira escolha da franquia foi a do offensive tackle Jedrick Willis, de Alabama.

Lembramos que, no Browns, há muitos bons atletas, como o running back Nick Chubb, os wide receivers Odell Beckham Jr e Jarvis Landry, além do defensor Myles Garrett – já livre da suspensão recebida após bater com o capacete no quarterback Mason Rudolph, do Pittsburgh Steelers. Porém, dadas as decisões questionáveis na gestão da franquia, vindas principalmente do dono do Browns, Jimmy Haslam, fica a incerteza de um bom rendimento em 2020. A conferir se estas interferências de cima irão comprometer mais uma temporada.

Pittsburgh Steelers

Desempenho em 2019: 8-8, segundo na divisão

Objetivo em 2020: voltar aos Playoffs

Após um 2019 abaixo do esperado, Steelers quer voltar à pós-temporada (foto: Pittsburgh Steelers)

Temporadas ruins podem acontecer pelos mais diversos fatores. No caso do Pittsburgh Steelers, um dos principais motivos para o desempenho abaixo do esperado foi a lesão no cotovelo do quarterback Ben Roethlisberger na semana 2, que o tirou da temporada regular. Apesar disso, a franquia não implodiu completamente, e chegou a brigar para ir aos Playoffs em 2019, sem sucesso.

Agora, o objetivo é voltar à pós-temporada, em uma era em que já não dominam mais a AFC Norte – basta ver como foi o 2019 do Baltimore Ravens. Considerando as contratações, chegaram atletas como o tight end Eric Ebron (ex-Indianapolis Colts), o full back Derek Watt (ex-Los Angeles Chargers). E saíram atletas como o cornerback Artie Burns e o defensive tackle Javon Hargrave.

Por ter trocado a primeira escolha do Draft de 2020 ainda em 2019, para ter o safety Minkah Fitzpatrick, Pittsburgh só entrou na seleção a partir da segunda rodada. O primeiro escolhido foi o wide receiver Chase Claypool, de Notre Dame, chegou à equipe para se aliar ao talentoso JuJu Smith-Schuster.

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Expectativas: NFC Norte

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Expectativas para a temporada 2020: NFC Norte

O que Bears, Lions, Packers e Bears têm para mostrar neste ano (foto: Pride of Detroit)


Faltam poucos dias para a NFL recomeçar. E neste momento de grande aquecimento para a volta da bola oval, ficamos curiosos para saber das expectativas dos times para 2020, e o que fizeram de bom, ou de ruim, ao longo dos últimos meses.

Neste conteúdo especial, dividido em oito postagens, o Left Tackle Brasil levará você a entender como está a situação de seu time para este ano, além de todos os outros 31 rivais. A ideia é, até 10 de setembro, lançar um texto por divisão, falando como cada franquia vem se preparando para a volta da NFL.

E como primeira publicação, abrimos com a NFC Norte. Abaixo você verá tudo sobre Chicago Bears, Detroit Lions, Green Bay Packers e Minnesota Vikings.

Chicago Bears

Desempenho em 2019: 8-8, terceiro na divisão

Objetivo para 2020: voltar aos Playoffs

Mitchell Trubisky e Nick Foles disputam a titularidade na equipe (foto: USA Today)


As expectativas para o Chicago Bears em 2019 foram frustradas ao longo da temporada, principalmente por conta do setor ofensivo da equipe, que decepcionou. Ao final do ano passado, a franquia demitiu o coordenador ofensivo Mark Helfrich, substituído por Bill Lazor, para trabalhar junto ao técnico Matt Nagy. O objetivo para 2020 é voltar a frequentar a pós-temporada, algo que não aconteceu em 2019. A última aparição nos Playoffs foi em 2018/19.

Considerando os jogadores contratados, na Free Agency, o Bears trouxe dois nomes bem conhecidos. O tight end Jimmy Graham, ex-Green Bay Packers, New Orleans Saints e Seattle Seahawks, e o quarterback Nick Foles, adquirido via troca com o Jacksonville Jaguars. A aquisição de Foles, MVP do Super Bowl LII, trará o adicional de lançar uma disputa pela titularidade na posição de QB, já que Mitchell Trubisky, titular desde 2017, não vem rendendo como o esperado. Pela defesa, Chicago trouxe, entre os principais nomes, o cornerback Artie Burns, ex-Pittsburgh Steelers, e o safety Jordan Lucas, campeão do Super Bowl LIV como reserva do Kansas City Chiefs.

No Draft deste ano, o Bears manteve o equilíbrio em suas escolhas, optando por contratar três atletas de defesa, e outros quatro de ataque. Por ter trocado sua escolha de primeira rodada com o Las Vegas Raiders em 2018, para ter o linebacker Khalil Mack, Chicago só pôde selecionar a partir da segunda rodada, nomeando o tight end Cole Kmet, de Notre Dame, e o cornerback Jaylon Johnson, de Utah, em suas duas primeiras escolhas.

Detroit Lions

Desempenho em 2019: 3-12-1, quarto na divisão

Objetivo em 2020: ter mais vitórias neste ano

Matt Patricia (de preto, ao centro) tem o desafio de buscar a melhora do Detroit Lions (foto: Carlos Osorio)

Em 2020, será o terceiro ano de Matt Patricia no comando do Detroit Lions, um dos técnicos mais pressionados na NFL para obter melhores resultados. Nos dois anos anteriores, Patricia não levou o time aos Playoffs, e no ano passado, Detroit terminou com a terceira pior campanha geral em toda a liga. Reconstrução é a palavra do momento na equipe de Michigan.

Entre as contratações, o Lions trouxe nomes como o offensive tackle Halapoulivaati Vaitai, ex-Philadelphia Eagles. Porém, o time terá o desfalque do wide receiver Geronimo Allison, ex-Green Bay Packers, que optou por não jogar em 2020 devido à pandemia do coronavírus.Considerando as trocas, o time adquiriu o safety Duron Harmon (ex-New England Patriots), e recebendo também uma escolha de quinta rodada do Draft, cedendo a escolha de sétima rodada. A franquia também dispensou 16 jogadores que não renderam bem no ano passado. Entre os nomes que deixaram, o mais notável é o do cornerback Darius Slay, que foi trocado ao Philadelphia Eagles, para que Detroit recebesse escolhas de terceira e quinta rodada no Draft.

E por falar em Draft, a franquia do estado de Michigan aproveitou sua terceira escolha geral para selecionar o cornerback Jeff Okudah, de Ohio State. Também é apontada como aquisição importante a seleção do running back D'Andre Swift, de Georgia, na segunda rodada. Foram quatro escolhas de jogadores de defesa, e outras cinco de jogadores de ataque.

A pandemia da Covid-19 também afetou o Lions recentemente. Com a volta dos training camps, os jogadores passaram a ser submetidos a testes frequentes para detectar o coronavírus. E logo o quarterback Matthew Stafford foi listado na "Covid-19 Reserve", uma lista que põe em quarentena um jogador infectado, ou que teve contato com uma pessoa infectada. No dia 4 de agosto, Detroit confirmou que o teste de Stafford foi "falso positivo", permitindo a volta do jogador aos treinos.

Green Bay Packers

Desempenho em 2019: 13-3, primeiro na divisão e finalista na NFC

Objetivo em 2020: brigar pelo título

Aaron Rodgers segue no comando como QB titular, mas Green Bay já olha o futuro (foto: AP)


Depois de duas temporadas ruins em 2017 e 2018, o Green Bay Packers se reinventou para reencontrar o caminho das vitórias no ano passado. A campanha da temporada 2019/20 foi tão boa que a equipe terminou o ano como finalista da NFC, ficando a um jogo de ter chegado ao Super Bowl LIV. E a meta, para 2020, é seguir no topo entre os times da Conferência Nacional, e brigar pelo título, sob o comando do técnico Matt LaFleur, em seu segundo ano como head coach da franquia.

Saíram importantes nomes de 2019, como o wide receiver Geronimo Allison e o full back Danny Vitale, mas chegaram reforços como o também WR Devin Funchess, que estava no Indianapolis Colts. Mas nenhuma movimentação administrativa em Green Bay chamou tanto a atenção quanto a sua primeira escolha no Draft de 2020: o quarterback Jordan Love.

Com 36 anos, o quarterback Aaron Rodgers segue jogando o fino da bola e pelo menos alguns anos longe do declínio físico que chega com o avançar da idade nos atletas. Porém, o Packers optou por, na primeira rodada do Draft, selecionar o QB vindo de Utah State. E o mais estranho nisso é que Green Bay subiu quatro posições em troca com o Miami Dolphins (via Houston Texans) para ter o jogador, que nem era considerado um dos melhores prospectos na posição.

Esta decisão de selecionar um quarterback na primeira rodada, tendo já outro QB em plena forma, não é novidade no Packers. Vale lembrar que Aaron Rodgers foi selecionado em 2005, quando o time ainda tinha Brett Favre como titular, e somente em 2008 que Rodgers, de fato, assumiu a posição. É provável que o mesmo aconteça daqui a uns anos.

Minnesota Vikings

Desempenho em 2019: 10-6, segundo na divisão e eliminado no Divisional Round

Objetivo em 2020: brigar para chegar nos Playoffs

Depois do bom desempenho de 2019, o Vikings tenta seguir no caminho das vitórias este ano (foto - John Autey/St Paul Pioneer Press)


Depois do bom rendimento em 2019, a equipe do Minnesota Vikings tenta ir além, mas ainda não demonstra ser a grande força na divisão em 2020. O técnico Mike Zimmer fica na equipe, assim como o quarterback Kirk Cousins, que assinou uma extensão contratual de mais duas temporadas.

O setor defensivo, grande força de Minnesota, perdeu alguns importantes jogadores, como o safety Andrew Sendejo e o cornerback Xavier Rhodes, que foram, respectivamente, para o Cleveland Browns e o Indianapolis Colts. No ataque, o time ainda perdeu um de seus principais wide receivers. Stefon Diggs deixou o Vikings, e foi trocado para o Buffalo Bills por uma escolha de primeira rodada. 

Entre os que chegaram, o destaque mesmo vai para os selecionados no Draft. O Vikings teve 15 escolhidos no total, dois deles ainda na primeira rodada: o wide receiver Justin Jefferson, de Lousiana State, e o cornerback Jeff Gladney, de Texas Christian. 

A expectativa, em Minnesota, é ter a oportunidade de chegar novamente à pós-temporada em 2020, até mesmo de brigar pelo título da NFC Norte, junto com o Green Bay Packers.

domingo, 16 de agosto de 2020

Após lesão extremamente grave, Alex Smith volta a ter condições de jogo

QB de Washington estava há quase dois anos sem realizar um treino com a equipe (Foto: Twitter Washington Football Team)

Na história do esporte, há muitas histórias de superação, principalmente as que envolvem atletas que tiveram uma lesão tão grave e que quase abreviaram suas carreiras, mas que conseguiram não só se tratar, mas também dar a volta por cima. O exemplo mais próximo, puxando para o Brasil, é o de Ronaldo Fenômeno, que em 2000, sofreu uma terrível lesão no joelho, a qual o deixou afastado dos gramados por mais de um ano e meio, para retornar no final de 2001, e no ano seguinte, ser o artilheiro da Copa do Mundo de 2002, como peça fundamental no elenco pentacampeão daquela Seleção Brasileira.

Neste domingo, 16 de agosto, o futebol americano testemunha mais um importante episódio de superação na carreira do quarterback Alex Smith, do Washington Football Team. Após quase dois anos, e 17 cirurgias depois de uma grave lesão na perna, ele está apto a entrar em campo novamente. Inclusive, ele treinou nesta tarde com a equipe, em seu centro de treinamento.


Com menos de um mês para a temporada 2020 começar, o fato de Smith estar em condições de jogo não significa de que ele entrará em campo na semana 1, contra o Philadelphia Eagles, em 13 de setembro. Porém, caso o técnico de Washington, Ron Rivera, decida por isso, poderá ser o retorno aos gramados depois de 665 dias. 

Alex Smith teve uma fratura exposta na perna direita durante partida contra o Houston Texans, na semana 11 da temporada regular de 2018. Além da lesão, que já é muito grave, o jogador teve fasceíte necrozante, uma bactéria que entrou em contato com o sangue do jogador, no momento da lesão. A bactéria corroeu sua perna, e caso não fosse contida, Smith correria o risco de ter a perna amputada, ou de morrer.

Ao longo dos 17 procedimentos, Smith queria, além de se recuperar, ter condições de jogo novamente, segundo o relato de sua esposa, Elizabeth, em maio deste ano. Depois de inúmeras sessões de fisioterapia, os médicos o liberaram para voltar a treinar em 24 de julho. E menos de um mês depois, ele sai da lista de jogadores lesionados, e passa a integrar o elenco ativo.

Como não terá pré-temporada da NFL em 2020 por causa da pandemia de coronavírus, só será possível ver Alex Smith em campo novamente em setembro, seja como titular ou reserva. Atualmente, o elenco ativo do Washington Football Team tem outros três quarterbacks, além do camisa 11: Dwayne Haskins, Kyle Allen e Steven Montez.

Com 36 anos de idade, Alex Smith está na NFL desde 2005, quando foi primeira escolha geral do Draft, pelo San Francisco 49ers. Ele defendeu a equipe até 2011, se transferindo depois para o Kansas City Chiefs. Ele está em Washington desde 2018.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Maratona NFL – Temporada 3, episódio 2 – renovações de contratos e o furão da quarentena em pauta

Talvez você não o conheça, mas Kemah Siverand aprontou, e foi demitido do Seattle Seahawks


No segundo Maratona NFL da temporada de 2020, os apresentadores Ruan Nascimento, Mia Mastrocolo e Carlos Oliveira trazem as novidades dos últimos dias no universo da National Football League. Teve notícias para todos os gostos sobre a liga e seus jogadores, a menos de um mês para a temporada 2020 começar – isso, claro, se não houver mudanças drásticas no cronograma.

O principal assunto debatido está nas renovações de contratos de dois dos principais tight ends da NFL atualmente. George Kittle ficará por mais cinco anos no San Francisco 49ers, e Travis Kelce permanecerá no Kansas City Chiefs por mais quatro temporadas.

Houve também em nosso podcast algumas notícias um tanto incomuns com dois atletas, em especial. O cornerback Kemah Siverand, do Seattle Seahawks, fez a insanidade de tentar levar uma garota ao hotel onde a equipe estava hospedada, a disfarçando de jogador. Ao ser descoberto, foi demitido do cargo. A outra notícia fora do normal foi a aposentadoria do atleta de linha ofensiva Dustin Woodard, escolhido na sexta rodada do Draft da NFL neste ano pelo New England Patriots. Ele simplesmente desistiu de jogar futebol americano, antes mesmo de estrear como profissional. 

Ouça nos links a seguir o Maratona NFL, pelo Spotify, iTunes e demais plataformas, que podem ser encontradas neste link do Anchor.

Se preferir, ouça abaixo:


quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Destaques do dia: 13/08/2020

Travis Kelce renovou o seu contrato com o Kansas City Chiefs nesta tarde (Foto: Getty Images)

Esta quinta-feira, 13 de agosto, foi um dia com tantas notícias importantes no mundo da NFL, que resumimos aqui, no Left Tackle Brasil, um compilado de tudo o que aconteceu de relevante na liga. Teve renovações de contratos, um corte de um "furão da quarentena", e um calouro que anunciou a sua aposentadoria – isso mesmo. Para você não ficar perdido com o que teve de novidades, leia abaixo as informações.

George Kittle renova com o 49ers

O tight end George Kittle, do San Francisco 49ers, renovou hoje o seu contrato. Ele receberá o valor de US$ 75 milhões em salários, por um vínculo de cinco anos após o término de seu contrato de calouro – ao final da temporada de 2020. Mais cedo, escrevemos no Left Tackle Brasil sobre este assunto. Clique aqui para conferir.

Por mais quatro anos, Travis Kelce permanece no Chiefs

Se o principal tight end do atual vice-campeão do Super Bowl renovou o contrato, o mesmo ocorreu com a estrela na posição do atual vencedor do troféu Vince Lombardi. Travis Kelce fica no Kansas City Chiefs por mais quatro temporadas. Sua extensão contratual renderá o valor de US$ 57 milhões em salários. O atual contrato de Kelce, de 30 anos, termina em 2021. 

Reforço na linha ofensiva do Bills

Quem garantiu também sua renovação de contrato nesta quinta-feira foi o left tackle Dion Dawkins, do Buffalo Bills. O novo vínculo será de quatro anos, com o salário total em US$ 60 milhões, que o garante na franquia até 2024. Dawkins é um importante nome na linha ofensiva de Buffalo, com a função de proteger o quarterback Josh Allen das defesas adversárias.

Seahawks demite jogador que furou a quarentena

Provavelmente você que está lendo este texto conhece alguém que lamentavelmente está ignorando a quarentena – medida de extrema importância na prevenção à Covid-19, que, só no Brasil, já matou mais de 105 mil pessoas, segundo o consórcio de veículos de imprensa. E na NFL, também tem os seus furões.

O caso mais recente envolveu o cornerback Kemah Siverand, contratado pelo Seattle Seahawks como calouro não-draftado. Ele teve a brilhante ideia de disfarçar uma mulher como atleta da franquia, para que ela entrasse no hotel onde a equipe está hospedada e pudesse se encontrar com a moça sem que ninguém percebesse. Porém, vídeos das câmeras de segurança do próprio hotel a flagraram entrando no local. E por quebra de protocolo de prevenção ao coronavírus, ele foi dispensado. Resta agora saber se ele ainda terá um emprego na NFL depois desta situação.

Calouro draftado pelo Patriots anuncia sua aposentadoria

O sonho de muito atleta de futebol americano é, depois de fazer sucesso no College Football, ser selecionado por uma franquia da NFL. Agora, o que dizer de Dustin Woodard? Atleta de linha ofensiva no futebol americano universitário, e escolhido na sétima rodada do Draft deste ano pelo New England Patriots, Woodard anunciou sua aposentadoria. E até o momento, ninguém sabe o porquê de o agora ex-jogador desistir do esporte. Fontes da NFL relataram apenas que a desistência dele não teve influências da Covid-19

Woodard chegou a assinar um contrato de quatro anos com New England, com o valor de US$ 3.392.324 em salários, com direito a um bônus de US$ 97.324. Só resta desejar a ele uma boa aposentadoria.

49ers renova o contrato do TE George Kittle

 

Kittle ficará em San Francisco por mais cinco temporadas (foto: Getty Images)


O San Francisco 49ers renovou o contrato do tight end George Kittle nesta quinta-feira, 13 de agosto. O jogador receberá o total de US$ 75 milhões em salários por cinco anos. A informação foi divulgada pelo repórter Ian Rapoport, da NFL Network.

Deste valor, US$ 30 milhões estão garantidos logo na assinatura do contrato. É o maior contrato pago a um tight end por uma grande margem, e supera os valores do também TE Rob Gronkowski, do Tampa Bay Buccaneers, que receberá em sua nova equipe US$ 54 milhões totais. 

Com a renovação, o 49ers mantém em seu elenco um dos principais jogadores ofensivos na NFL nos últimos anos. Na NFL desde 2017, Kittle já acumula 216 recepções e 2.945 jardas recebidas. São os maiores números da história considerando tight ends em suas três primeiras temporadas. 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Tradicionais conferências do College Football adiam a temporada 2020



A temporada de 2020 do College Football, que já estava em vias de estar ameaçada em razão da pandemia da Covid-19, não terá a presença de duas das maiores conferências neste ano. Nesta terça-feira, 11 de agosto, a Big Ten e a Pac-12, confirmaram que não jogarão neste segundo semestre, quando normalmente aconteceria a temporada do futebol americano universitário.

Ambas as decisões ocorrem por conta das incertezas de garantir a preservação da saúde de todos os jogadores caso a temporada ocorresse a partir do final deste mês. Diferente da NFL, liga com menos jogadores e e de 32 times, no College, só na primeira divisão, são mais de 100 universidades norte-americanas, e por equipe, os elencos chegam a cerca de 100 atletas. Ou seja, o risco de contágio pelo novo coronavírus seria maior do que na competição profissional. Além disso, as próprias universidades dos Estados Unidos cancelaram as aulas presenciais, e os atletas universitários costumam residir no seu campus.

A Big Ten é composta por 14 universidades. Entre elas, grandes nomes como as universidades de Michigan, Ohio State, Penn State e Wisconsin. Já a Pac-12 tem 12 instituições de ensino superior, todas elas resididas no Oeste dos Estados Unidos. Entre as principais, estão as universidades do Oregon, California, UCLA, Washington State, Stanford e Arizona.

No caso da Big Ten, a conferência estuda a possibilidade de voltar na primavera nos Estados Unidos, entre março e junho do ano que vem. Neste caso, a temporada 2020/21 conflitaria com o Draft da própria NFL, previsto para ser entre 29 de abril e 1º de maio. "Com o passar do tempo e após horas de discussão com a nossa força-tarefa para doenças infecciosas da Big Ten, ficou muito claro que havia muita incerteza com relação aos riscos médicos potenciais para permitir que nossos alunos-atletas competissem neste outono", disse o comissário da conferência, Kevin Warren. 

Com as ausências da Big Ten e Pac-12, duas das cinco grandes conferências do futebol americano universitário, junto com as conferências ACC, Big 12 e SEC estarão fora da próxima temporada. Por enquanto, as demais entidades não se manifestaram. É possível que mais desistências possam ocorrer.

Covid-19

Os Estados Unidos seguem como o país com maior número de infectados e vítimas fatais do novo coronavírus. De acordo com o levantamento da universidade Johns Hopkins, nesta terça-feira, 11 de agosto, 5.124.050 pessoas foram infectadas, e 164.593 mortes.

Já o Brasil permanece na segunda posição, e assim como nos Estados Unidos, a situação por aqui parece estar longe de ser controlada. Já são 102.034 brasileiros que perderam a vida para a Covid-19, e 3.068.138 casos confirmados, segundo o consórcio de veículos de imprensa, conforme o balanço divulgado às 13h desta terça-feira.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Maratona NFL – Temporada 3 – Episódio 1 – Quem optou por sair e as perspectivas para a volta da NFL

Você que é leitor assíduo do Left Tackle Brasil pode até não entender, mas o Maratona NFL desta sexta-feira, 7 de agosto, é kickoff da temporada do nosso podcast. É oficialmente a terceira temporada do programa que começou em 2018, com Ruan Nascimento, criador e editor-chefe do Left Tackle Brasil, e Carlos Oliveira, o Cantadas NFL, e que em 2020, no período especial de offseason e quarentena, ganhou a aquisição da Mia Mastrocolo para a nossa bancada.

No programa que falaria do início da pré-temporada da NFL, se não fosse a pandemia do novo coronavírus abalar as estruturas do planeta, focamos na lista de 67 atletas que optaram por não jogar em 2020, justamente por causa da Covid-19

Entre os outros assuntos, está também a volta aos treinos do quarterback Alex Smith, do Washington Football Team. Smith, que era o titular em 2018, sofreu uma grave lesão naquela temporada, e que quase perdeu a perna devido a gravidade da situação. A recuperação de Smith é uma belíssima história para se acompanhar neste ano. Além disso, os participantes discutiram sobre o protocolo adotado pela Confederação Brasileira de Futebol Americano para a volta às atividades da modalidade no Brasil.

Ouça o podcast pelo Anchor, Soundcloud, Google Podcasts, Spotify, iTunes e demais plataformas, ou baixe pelo Google Drive

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

NFL tem 67 jogadores que optaram por não jogar em 2020 devido à pandemia

Oito jogadores do New England Patriots não atuarão neste ano em razão da pandemia


Encerrou às 17 horas (horário de Brasília) desta quinta-feira, 6 de agosto, o prazo para que os atletas da NFL anunciassem que não jogariam a temporada de 2020 em razão da pandemia de coronavírus. A liga deu este prazo para que os atletas pudessem pensar no que seria melhor para eles individualmente. Ao todo 65 jogadores de 29 equipes, e um Free Agent, desistiram de jogar neste ano.

Cada atleta que optou por não atuar na próxima temporada terá seu atual contrato suspenso por um ano. Em compensação, o jogador receberá US$ 150 mil da liga, se não for do grupo de risco, ou US$ 350 mil se pertencer ao grupo que tem maior risco de piora de saúde caso contraia a Covid-19. A opção de jogar em 2020 foi um dos termos definidos entre a NFL e a NFLPA para a volta aos treinos. A temporada regular está prevista para começar em 10 de setembro.

O time com mais desistências foi o New England Patriots, em que oito atletas não defenderão a equipe em 2020, incluindo importantes nomes como o linebacker Dont'a Hightower e o safety Patrick Chung. Destaca-se também o Kansas City Chiefs, em que três atletas não vão jogar, sendo dois deles titulares do time campeão do Super Bowl LIV, em fevereiro: o running back Damien Williams, autor do touchdown do título, e o guard Laurent Duvernay-Tardif, que é médico, e seguirá atuando no combate ao coronavírus em um hospital de Montreal, no Canadá. Apenas o Atlanta Falcons, o Pittsburgh Steelers e o Los Angeles Chargers não tiveram nenhum jogador que abriu mão da temporada.

Confira abaixo a lista completa de jogadores que optaram por não defender suas respectivas equipes em 2020.

Arizona Cardinals

Marcus Gilbert, OT

Atlanta Falcons

Sem desistências

Baltimore Ravens

Andre Smith, OT
De'Anthony Thomas, WR

Buffalo Bills

E.J. Gaines, CB
Star Lotulelei, DT

Carolina Panthers

Christian Miller, OLB
Jordan Mack, LB

Cincinnati Bengals

Isaiah Prince, OT
Josh Tupou, DT

Chicago Bears

Jordan Lucas, S
Eddie Goldman, DT

Cleveland Browns

Malcolm Pridgeon, G
Colby Gossett, G
Andrew Billings, DT
Drew Forbes, G
Drake Dorbeck, OT

Dallas Cowboys

Jamize Olawale, FB
Stephen Guidry, WR
Maurice Canady, CB

Denver Broncos

Ja'Wuan James, OT
Kyle Peko, DT

Detroit Lions

Russell Bodine, C
Geronimo Allison, WR
John Atkins, DT

Green Bay Packers

Devin Funchess, WR

Houston Texans

Eddie Vanderdoes, DT

Indianapolis Colts

Marvell Tell, CB
Rolan Milligan, S
Skai Moore, LB

Jacksonville Jaguars

Rashaan Melvin, CB
Lerentee McCray, DE/LB
Al Woods, DT

Kansas City Chiefs

Lucas Niang, OT
Damien Williams, RB
Laurent Duvernay-Tardif, G

Las Vegas Raiders

Ukeme Eligwe, LB
D.J. Killings, DB
Jeremiah Valoaga, DE

Los Angeles Chargers

Sem desistências 

Los Angeles Rams

Chandler Brewer, OT

Miami Dolphins

Albert Wilson, WR
Allen Hurns, WR

Minnesota Vikings

Michael Pierce, DT

New England Patriots

Matt LaCosse, TE
Marqise Lee, WR
Patrick Chung, S
Dont'a Hightower, LB
Brandon Bolden, RB
Marcus Cannon, OT
Danny Vitale, FB
Najee Toran, OL

New Orleans Saints

Cole Wick, TE
Jason Vander Laan, TE

New York Giants

Sam Beal, CB
Da'Mari Scott, WR
Nate Solder, LT

New York Jets

C.J. Mosley, LB
Leo Koloamatangi, OL

Philadelphia Eagles

Marquise Goodwin, WR

Pittsburgh Steelers

Sem desistências

San Francisco 49ers

Shon Coleman, OL
Travis Benjamin, WR


Seattle Seahawks

Chance Warmack, G

Tampa Bay Buccaneers

Brad Seaton, OT

Tennessee Titans

Anthony McKinney, OL

Washington Football Team

Josh Harvey-Clemons, LB
Caleb Brantley, DL

Free agent (sem time)

Larry Warford, G