terça-feira, 18 de agosto de 2020

Expectativas para a temporada 2020: NFC Norte

O que Bears, Lions, Packers e Bears têm para mostrar neste ano (foto: Pride of Detroit)


Faltam poucos dias para a NFL recomeçar. E neste momento de grande aquecimento para a volta da bola oval, ficamos curiosos para saber das expectativas dos times para 2020, e o que fizeram de bom, ou de ruim, ao longo dos últimos meses.

Neste conteúdo especial, dividido em oito postagens, o Left Tackle Brasil levará você a entender como está a situação de seu time para este ano, além de todos os outros 31 rivais. A ideia é, até 10 de setembro, lançar um texto por divisão, falando como cada franquia vem se preparando para a volta da NFL.

E como primeira publicação, abrimos com a NFC Norte. Abaixo você verá tudo sobre Chicago Bears, Detroit Lions, Green Bay Packers e Minnesota Vikings.

Chicago Bears

Desempenho em 2019: 8-8, terceiro na divisão

Objetivo para 2020: voltar aos Playoffs

Mitchell Trubisky e Nick Foles disputam a titularidade na equipe (foto: USA Today)


As expectativas para o Chicago Bears em 2019 foram frustradas ao longo da temporada, principalmente por conta do setor ofensivo da equipe, que decepcionou. Ao final do ano passado, a franquia demitiu o coordenador ofensivo Mark Helfrich, substituído por Bill Lazor, para trabalhar junto ao técnico Matt Nagy. O objetivo para 2020 é voltar a frequentar a pós-temporada, algo que não aconteceu em 2019. A última aparição nos Playoffs foi em 2018/19.

Considerando os jogadores contratados, na Free Agency, o Bears trouxe dois nomes bem conhecidos. O tight end Jimmy Graham, ex-Green Bay Packers, New Orleans Saints e Seattle Seahawks, e o quarterback Nick Foles, adquirido via troca com o Jacksonville Jaguars. A aquisição de Foles, MVP do Super Bowl LII, trará o adicional de lançar uma disputa pela titularidade na posição de QB, já que Mitchell Trubisky, titular desde 2017, não vem rendendo como o esperado. Pela defesa, Chicago trouxe, entre os principais nomes, o cornerback Artie Burns, ex-Pittsburgh Steelers, e o safety Jordan Lucas, campeão do Super Bowl LIV como reserva do Kansas City Chiefs.

No Draft deste ano, o Bears manteve o equilíbrio em suas escolhas, optando por contratar três atletas de defesa, e outros quatro de ataque. Por ter trocado sua escolha de primeira rodada com o Las Vegas Raiders em 2018, para ter o linebacker Khalil Mack, Chicago só pôde selecionar a partir da segunda rodada, nomeando o tight end Cole Kmet, de Notre Dame, e o cornerback Jaylon Johnson, de Utah, em suas duas primeiras escolhas.

Detroit Lions

Desempenho em 2019: 3-12-1, quarto na divisão

Objetivo em 2020: ter mais vitórias neste ano

Matt Patricia (de preto, ao centro) tem o desafio de buscar a melhora do Detroit Lions (foto: Carlos Osorio)

Em 2020, será o terceiro ano de Matt Patricia no comando do Detroit Lions, um dos técnicos mais pressionados na NFL para obter melhores resultados. Nos dois anos anteriores, Patricia não levou o time aos Playoffs, e no ano passado, Detroit terminou com a terceira pior campanha geral em toda a liga. Reconstrução é a palavra do momento na equipe de Michigan.

Entre as contratações, o Lions trouxe nomes como o offensive tackle Halapoulivaati Vaitai, ex-Philadelphia Eagles. Porém, o time terá o desfalque do wide receiver Geronimo Allison, ex-Green Bay Packers, que optou por não jogar em 2020 devido à pandemia do coronavírus.Considerando as trocas, o time adquiriu o safety Duron Harmon (ex-New England Patriots), e recebendo também uma escolha de quinta rodada do Draft, cedendo a escolha de sétima rodada. A franquia também dispensou 16 jogadores que não renderam bem no ano passado. Entre os nomes que deixaram, o mais notável é o do cornerback Darius Slay, que foi trocado ao Philadelphia Eagles, para que Detroit recebesse escolhas de terceira e quinta rodada no Draft.

E por falar em Draft, a franquia do estado de Michigan aproveitou sua terceira escolha geral para selecionar o cornerback Jeff Okudah, de Ohio State. Também é apontada como aquisição importante a seleção do running back D'Andre Swift, de Georgia, na segunda rodada. Foram quatro escolhas de jogadores de defesa, e outras cinco de jogadores de ataque.

A pandemia da Covid-19 também afetou o Lions recentemente. Com a volta dos training camps, os jogadores passaram a ser submetidos a testes frequentes para detectar o coronavírus. E logo o quarterback Matthew Stafford foi listado na "Covid-19 Reserve", uma lista que põe em quarentena um jogador infectado, ou que teve contato com uma pessoa infectada. No dia 4 de agosto, Detroit confirmou que o teste de Stafford foi "falso positivo", permitindo a volta do jogador aos treinos.

Green Bay Packers

Desempenho em 2019: 13-3, primeiro na divisão e finalista na NFC

Objetivo em 2020: brigar pelo título

Aaron Rodgers segue no comando como QB titular, mas Green Bay já olha o futuro (foto: AP)


Depois de duas temporadas ruins em 2017 e 2018, o Green Bay Packers se reinventou para reencontrar o caminho das vitórias no ano passado. A campanha da temporada 2019/20 foi tão boa que a equipe terminou o ano como finalista da NFC, ficando a um jogo de ter chegado ao Super Bowl LIV. E a meta, para 2020, é seguir no topo entre os times da Conferência Nacional, e brigar pelo título, sob o comando do técnico Matt LaFleur, em seu segundo ano como head coach da franquia.

Saíram importantes nomes de 2019, como o wide receiver Geronimo Allison e o full back Danny Vitale, mas chegaram reforços como o também WR Devin Funchess, que estava no Indianapolis Colts. Mas nenhuma movimentação administrativa em Green Bay chamou tanto a atenção quanto a sua primeira escolha no Draft de 2020: o quarterback Jordan Love.

Com 36 anos, o quarterback Aaron Rodgers segue jogando o fino da bola e pelo menos alguns anos longe do declínio físico que chega com o avançar da idade nos atletas. Porém, o Packers optou por, na primeira rodada do Draft, selecionar o QB vindo de Utah State. E o mais estranho nisso é que Green Bay subiu quatro posições em troca com o Miami Dolphins (via Houston Texans) para ter o jogador, que nem era considerado um dos melhores prospectos na posição.

Esta decisão de selecionar um quarterback na primeira rodada, tendo já outro QB em plena forma, não é novidade no Packers. Vale lembrar que Aaron Rodgers foi selecionado em 2005, quando o time ainda tinha Brett Favre como titular, e somente em 2008 que Rodgers, de fato, assumiu a posição. É provável que o mesmo aconteça daqui a uns anos.

Minnesota Vikings

Desempenho em 2019: 10-6, segundo na divisão e eliminado no Divisional Round

Objetivo em 2020: brigar para chegar nos Playoffs

Depois do bom desempenho de 2019, o Vikings tenta seguir no caminho das vitórias este ano (foto - John Autey/St Paul Pioneer Press)


Depois do bom rendimento em 2019, a equipe do Minnesota Vikings tenta ir além, mas ainda não demonstra ser a grande força na divisão em 2020. O técnico Mike Zimmer fica na equipe, assim como o quarterback Kirk Cousins, que assinou uma extensão contratual de mais duas temporadas.

O setor defensivo, grande força de Minnesota, perdeu alguns importantes jogadores, como o safety Andrew Sendejo e o cornerback Xavier Rhodes, que foram, respectivamente, para o Cleveland Browns e o Indianapolis Colts. No ataque, o time ainda perdeu um de seus principais wide receivers. Stefon Diggs deixou o Vikings, e foi trocado para o Buffalo Bills por uma escolha de primeira rodada. 

Entre os que chegaram, o destaque mesmo vai para os selecionados no Draft. O Vikings teve 15 escolhidos no total, dois deles ainda na primeira rodada: o wide receiver Justin Jefferson, de Lousiana State, e o cornerback Jeff Gladney, de Texas Christian. 

A expectativa, em Minnesota, é ter a oportunidade de chegar novamente à pós-temporada em 2020, até mesmo de brigar pelo título da NFC Norte, junto com o Green Bay Packers.

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