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| Chiefs volta ao Super Bowl depois de 50 anos |
Vermelho é a cor do amor, é a cor do sangue, a cor que aparece na maioria das bandeiras dos países no mundo. No esporte, a cor está na Ferrari, no Manchester United, no Liverpool, no Internacional, e em muitas outras agremiações em todas as modalidades. E na NFL, vermelho é a cor do Super Bowl LIV. Você que está lendo este texto provavelmente já sabe do que esse post se trata. Já sabe que o Kansas City Chiefs e o San Francisco 49ers vão jogar a grande decisão, daqui a duas semanas, no dia 2 de fevereiro, em Miami. E neste texto, verá como cada um dos dois campeões das conferências chegou tão longe.
O primeiro campeão de conferência deste ano foi o Kansas City Chiefs, que conquistou o título da Conferência Americana, a AFC, diante do Tennessee Titans, em vitória por 35 a 24. Foi mais um dia em que Patrick Mahomes brilhou como quarterback, sendo o grande nome da nova geração da liga. Ele teve 294 jardas lançadas, e passou para três touchdowns. Mas em um jogo difícil, e que estava com a vantagem do Titans até o intervalo, a jogada mais espetacular foi uma corrida do camisa 15 para TD. Em linha reta, foi um touchdown corrido de 27 jardas, mas Mahomes correu muito mais que isso para desviar da marcação defensiva, e chegar na endzone em uma das jogadas mais espetaculares da temporada 2019/20.
Desta vez, a forte defesa do Titans e as corridas espetaculares de Derrick Henry não foram suficientes para conter o Chiefs. A franquia de Kansas City está de volta ao Super Bowl, após um longo jejum de 50 anos. A importância do Chiefs para a NFL é histórica, por ser um dos primeiros times da AFL, a liga que rivalizou com a própria NFL nos anos 1960, dando origem ao Super Bowl, em 1967 – foi Kansas City um dos primeiros protagonistas da decisão, perdendo para o Green Bay Packers. E no Super Bowl IV, em 1970, conquistou o primeiro e único título, sobre o Minnesota Vikings. E em duas semanas, será a vez de Patrick Mahomes, Travis Kelce, Daniel Sorensen e companhia a duelarem na decisão. Além disso, o técnico Andy Reid, que tenta o primeiro título, volta a um Super Bowl após 15 anos.
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| Raheem Mostert fez história ao levar o 49ers ao Super Bowl LIV |
Na sequência teve a final da NFC. Depois de sete anos, o San Francisco 49ers está de volta ao Super Bowl. A franquia conquistou a Conferência Nacional em uma atuação dominante contra o Green Bay Packers, com vitória por 37 a 20. A defesa de San Francisco castigou o ataque adversário, principalmente no primeiro tempo, em que o Packers sequer pontuou. O calouro Nick Bosa, favorito como melhor atleta defensivo entre os novatos, e entre todos da liga, foi um dos destaques defensivos. Mas nenhum atleta foi melhor na partida que o running back Raheem Mostert, que correu para impressionantes 220 jardas e quatro touchdowns, em uma das melhores atuações por um RB em Playoffs na história.
A atuação do 49ers foi tão dominante, principalmente com Mostert, que outros grandes nomes do ataque da equipe mal apareceram em campo – porque não precisaram aparecer. O quarterback Jimmy Garoppolo teve apenas oito passes totais, sendo seis completos, e o tight end George Kittle só apareceu com uma recepção. E estava tudo bem. No dia 2, a equipe de San Francisco estará pronta para tentar igualar Pittsburgh Steelers e New England Patriots como os maiores campeões do Super Bowl – estes dois levaram o Troféu Vince Lombardi seis vezes. O 49ers foi campeão em 1982, 1985, 1989, 1990 e 1995. Garoppolo, o quarterback, é bicampeão, mas em ambas as situações foi como reserva no Patriots. Agora ele terá a oportunidade de garantir um título em campo.
É difícil apontar um favorito. Será um jogo único, um mata-mata, e tudo pode acontecer. No duelo dos vermelhos, Chiefs e 49ers têm tudo para realizar uma partida épica, encerrando uma temporada repleta de grandes histórias.
