quarta-feira, 18 de novembro de 2020

NFL intensifica protocolos de prevenção à Covid-19

Medida busca evitar a suspensão da temporada da liga (foto: Getty Images)

A NFL anunciou na tarde desta quarta-feira, 18 de novembro, que a partir de sábado, 21, todos os times da liga terão de adotar protocolos ainda mais rígidos de prevenção ao novo coronavírus. Estas medidas buscam frear a recente onda de contágio de novos casos de Covid-19 dentro da liga, além de evitar a possibilidade de que a liga tenha de ser paralisada por causa da doença.

Os testes para detectar a doença terão de ser diários por todos os times, e nenhum jogador poderá entrar em campo em seu centro de treinamento sem ter um resultado negativo do teste de Covid-19 feito no dia anterior, além da obrigatoriedade diária de realização do teste PCR – aquele que detecta se a pessoa está com doença no momento do exame. 

Outra medida tomada está com base nas reuniões, que devem ser realizadas ou virtualmente, ou em campos abertos, com o distanciamento social entre os envolvidos e o uso obrigatório de máscaras. Todas as refeições serão servidas prontas nos pratos aos jogadores, para evitar as aglomerações na hora de se servir. A NFL também proibiu as reuniões entre os atletas e membros da comissão técnica fora das instalações, inclusive no feriado americano de Ação de Graças, previsto para o dia 26.

Mesmo com as medidas anteriores já adotadas, que incluíam a testagem diária de jogadores, a maior parte dos novos casos de Covid-19 na NFL foi diagnosticada fora das instalações de treinos. Segundo o diretor médico da NFL, Allen Sills, o teste do genoma realizado em todos os casos positivos indicou que o vírus não se espalhou dentro das equipes, desde que os protocolos de alto risco foram colocados em prática, em outubro. Ele explica que os atletas estão contraindo o coronavírus nas comunidades onde vivem, sendo também um reflexo das dificuldades da NFL estar sendo realizada fora de uma bolha, como houve com a NBA, por exemplo. 

Pandemia volta a crescer no mundo

Somente nos Estados Unidos, em 17 de novembro, 159.508 norte-americanos foram diagnosticados com Covid-19, o que indica um enfrentamento de uma segunda onda da doença. O país lidera a estatística global de casos e mortes desde o início da pandemia, com mais de 11,5 milhões de casos e 249.440 mortes, de acordo com o jornal The New York Times. Em todo o planeta, mais de 56 milhões de pessoas foram infectadas, com 1,3 milhão de mortes. As informações são da universidade Johns Hopkins.

O Brasil volta a enfrentar alta na média móvel de mortes, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa. Até às 13h desta quarta-feira, 18, 5.909.026 casos foram confirmados, com 166.847 vidas perdidas. A média móvel de mortes por dia está em 557, a maior desde o dia 12 de outubro, e 14 estados brasileiros estão enfrentando alta nesta estatística até agora. Ainda não há vacina a ser aplicada na população, embora existam quatro vacinas que apresentaram ótimos resultados nos testes. Até lá, permanecem os cuidados de ficar em casa o máximo que puder, evitar aglomerações e sair de casa apenas em caso de necessidade, e de máscaras. 

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