quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Da semana 1 ao Super Bowl - a temporada 2016 de Falcons e Patriots

Neste domingo, Patriots e Falcons realizam o Super Bowl LI

Estamos a poucos dias do Super Bowl 51. A decisão entre Atlanta Falcons e New England Patriots define o próximo campeão da NFL, na partida que será neste domingo (5), às 21h30, em Houston, no Texas. O confronto terá a transmissão da ESPN e Esporte Interativo para o Brasil.

O caminho de Falcons e Patriots até o Super Bowl LI foi por rotas diferentes, mas os dois times fizeram uma ótima temporada, e chegam na disputa pelo título com todos os méritos. Aqui, vamos mostrar sobre o desempenho de cada time, nas 18 partidas anteriores até a decisão.

Atlanta Falcons: a máquina de fazer pontos que conquistou a NFC



Havia uma boa expectativa com o desempenho do Atlanta Falcons para este ano (já estamos em 2017, mas a temporada da NFL ainda é a de 2016). Mas ainda pairavam dúvidas quanto ao lugar onde o time poderia chegar. Isso porque em 2015, o Falcons teve um ótimo início de temporada, com cinco vitórias consecutivas, só que depois da semana 6, o time desandou e terminou o ano em 8-8, amargurando a segunda posição na NFC Sul, e fora do Wildcard.

Para 2016, a franquia encontrou forças para ter um grande desempenho e não decepcionar como no ano anterior. Mas a temporada não começou fácil, com o Falcons perdendo na semana 1 para o Tampa Bay Buccaneers, rival de divisão. Nas quatro partidas seguintes, o bombardeio ofensivo de Atlanta passou a ficar mais conhecido, com vitórias sobre Oakland Raiders, New Orleans Saints, Carolina Panthers e Denver Broncos - sendo em três delas anotando mais de 30 pontos. A partir dali, o time já era o líder da NFC Sul, e iniciava sua caminhada entre as melhores campanhas da Conferência Nacional.

A franquia de Matt Ryan, Julio Jones e Devonta Freeman viria também a encontrar algumas pedras no caminho, como nas duas derrotas seguidas para Seattle Seahawks e San Diego Chargers. Já na semana 8, o Falcons teve outro duelo difícil, contra o Green Bay Packers, mas um touchdown a segundos do fim deu a Atlanta mais uma vitória, por 33 a 32. Na sequência, mais um triunfo, em outro confronto contra o Tampa Bay Buccaeneers. Outra queda veio na rodada seguinte, em derrota para o Philadelphia Eagles.

A semana 11 foi a de bye week para o Atlanta Falcons. Havia o temor de que o time poderia render menos após a folga, o que aconteceu em 2015. O desempenho era de 6-4, e o Tampa Bay Buccaneers estava encostando na liderança da divisão. Ao final de novembro, o Falcons teve outra vitória, sobre o Arizona Cardinals. Mas logo na rodada seguinte, mais uma derrota em casa, para o Kansas City Chefs, com Matt Ryan lançando uma interceptação retornada para touchdown, e outra retornada para a endzone em uma tentativa de conversão de dois pontos - selando a vitória do Chiefs. Depois disso, o Falcons voltou a embalar uma empolgante sequência de quatro vitórias consecutivas, sobre Los Angeles Rams, San Francisco 49ers, Carolina Panthers e New Orleans Saints. O time se sagrou campeão da sua divisão, e de quebra, levou a segunda colocação geral na NFC - com direito a uma folga, evitando o Wildcard.

Como segundo melhor time da conferência, o Falcons ainda pôde ter uma despedida digna do seu estádio, o Georgia Dome (a partir da próxima temporada, a franquia mandará seus jogos no Mercedes-Benz Stadium). Na semifinal da NFC, uma arrasadora vitória sobre o Seattle Seahawks, por 36 a 20, e na partida seguinte, outra goleada, por 44 a 21 em cima do Green Bay Packers. Nos playoffs, o quarterback Matt Ryan lançou sete passes para touchdown, e nenhuma interceptação, sendo a peça fundamental para colocar seu time no Super Bowl. Será a segunda vez na história que o Falcons disputa a decisão, e neste domingo, tenta o título inédito contra o New England Patriots.

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A temporada do New England Patriots começou como uma incógnita. Por mais que o time treinado por Bill Bellichick siga como uma grande força em todos os anos, era incerto afirmar como seria o desempenho nos primeiros quatro jogos. Isso por que o quarterback Tom Brady esteve de fora nestas partidas, cumprindo suspensão pelo escândalo do Deflategate.

Assim, o ano começou com Jimmy Garoppolo como QB titular. Contra o Arizona Cardinals (atual vice-campeão da NFC), o atleta teve um ótimo desempenho, e o time venceu um confronto disputado. Na segunda rodada, outra vitória, sobre o Miami Dolphins, mas Garoppolo se machucou. Contra o Houston Texans, foi Jacoby Brissett o titular. Com um envolvente jogo terrestre, o Patriots dominou e venceu por 27 a 0. Na semana 4, a equipe teve uma surpreendente derrota para o Buffalo Bills em casa, por 16 a 0.

Tom Brady voltara de sua suspensão na semana 5. Durante o gancho, ele teve que treinar de maneira particular, e sequer poderia pisar no centro de treinamento do New England Patriots. Contra o Cleveland Browns, Brady fez uma boa atuação, para uma tranquila vitória. Outros três triunfos consecutivos vieram, em jogos contra Cincinnati Bengals, Pittsburgh Steelers e Buffalo Bills. O grande teste para aquele time veio na semana 10, contra o Seattle Seahawks. Na reedição do Super Bowl XLIX, o Patriots ficou a uma jarda da vitória, mas a defesa Seattle conseguiu forçar o turnover, derrotando New England no Gillette Stadium. Esta foi a segunda vez que o time perdeu no ano - e a última até aqui. Também foi a única vez que um time anotou mais de 30 pontos contra a defesa do Patriots, a melhor da NFL em pontos cedidos (foram 31).

Na sequência, New England emplacou mais vitórias, rumo ao oitavo título seguido da AFC Leste (um recorde da história da NFL). San Francisco 49ers, New York Jets (duas vezes), Los Angeles Rams, Baltimore Ravens, Miami Dolphins e até mesmo o atual campeão Denver Broncos não chegaram perto de ameaçar o Patriots, que foi também o time de melhor campanha na Conferência Americana.

Pela semifinal da AFC, a equipe teria pela frente o Houston Texans, que chegou do Wildcard com uma ótima defesa, mas com um ataque liderado pelo contestável quarterback Brock Osweiller. Parecia um jogo fácil, mas Tom Brady não teve sossego, sofrendo duas interceptações, e pressionado a sair do pocket diversas vezes. Mas a vitória veio mesmo assim, por 34 a 16. A final da Conferência prometia um jogo mais difícil, pois o Pittsburgh Steelers tinha um ótimo elenco, mas a boa defesa de do Patriots anulou as peças fundamentais dos rivais, garantindo a vitória por 36 a 17. O New England Patriots conquistou quatro títulos de Super Bowl, e agora, vai tentar erguer o troféu Vince Lombardi pela quinta vez em sua história.

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