domingo, 11 de setembro de 2016

Ataques de 11 de setembro: como a NFL foi influenciada pelo maior atentado terrorista da história

Ataques de 11 de setembro alteraram o cronograma da temporada de 2001 da NFL

Na noite de 10 de setembro de 2001, a principal notícia no meio da NFL foi a grave fratura na perna que o wide receiver do Denver Broncos Ed McCaffrey sofreu durante o primeiro Monday Night Football daquela temporada, contra o New York Giants, que o tirou do restante do ano. Porém, o que aconteceu na manhã seguinte ganharia uma repercussão absolutamente maior.

Às 8h48 (hora local) do dia 11 de setembro daquele ano, há exatos 15 anos, um avião comercial atingiria uma das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Alguns minutos mais tarde, uma segunda aeronave se chocaria com a outra torre. Naquela mesma manhã, um terceiro avião cairia em cima do prédio do Pentágono, em Washington. E ainda caiu um quarto avião no estado da Pensilvânia, derrubado pelos próprios passageiros ao perceberem do que se tratava. Era o maior atentado terrorista da história que estava em curso.

Os ataques sofridos pelos Estados Unidos naquele dia marcaram uma geração inteira. Inúmeras regras internacionais de segurança - em especial nos aeroportos - foram adotadas, além da imediata reação norte-americana no combate ao terrorismo. Quem estiver lendo este texto e que tem mais de 15 anos deve se lembrar de alguma maneira como acompanhou a tragédia transmitida ao vivo para o mundo inteiro. Com a NFL recém tendo seu início, o atentado também marcou aquela temporada.

Em sinal de luto pelos cerca de 3 mil mortos, não houve rodada nos dias 16 e 17 de setembro, que seriam correspondentes à semana 2 daquela temporada, realocada para o dia 6 de janeiro de 2002. Com isso, todo o calendário da pós temporada foi adiado em uma semana, incluindo o Super Bowl XXVI, que foi realizado em 3 de fevereiro de 2002 - e não em janeiro, como era naquela época. Nos dias 23 e 24 de setembro, quando os jogos voltaram a acontecer, foram inúmeras as homenagens às vítimas e seus familiares.



Entre os atletas da NFL, os atentados mudariam a vida de Pat Tillman, então linebacker do Arizona Cardinals. Quando aconteceram os ataques, Tillman abriu mão de sua carreira no futebol americano, e de seu salário de US$ 3 milhões anuais para se alistar ao exército e viajar ao Afeganistão, para combater na guerra contra o terrorismo e a Al-Qaeda de Osama Bin Laden, responsável pelos ataques. Tillman foi morto em 2004 ao sofrer uma rajada de tiros de soldados norte-americanos, mas se tornou um eterno herói na equipe do Arizona, e teve sua camisa imortalizada.

Para evitar qualquer risco de que mais atentados desse tipo ocorressem, o governo americano passou a investir cada vez mais em segurança, incluindo em eventos esportivos. No Super Bowl XXXVI, que marcou o fim daquela temporada, o reforço policial, incluindo agentes do FBI e às Forças Armadas, foi muito maior do que em todos os anos anteriores, A decisão entre New England Patriots e St Louis Rams também contou com uma série de homenagens às vítimas, incluindo no tradicional Halftime Show, na apresentação da banda U2.



A decisão foi vencida pelo New England Patriots por 20 a 17, que conquistou seu primeiro Super Bowl.

Super Bowl XXXVI teve inúmeras homenagens às vítimas dos ataques

Neste domingo (11), data em que completam 15 anos daquele traumático dia, em todos os jogos da NFL haverá alguma homenagem às vitimas. Nos capacetes dos jogadores estará estampada uma fita nas cores da bandeira americana com a data dos atentados. O ano de 2001, marcado por uma das tragédias mais assustadoras da história, jamais será esquecido.

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