quinta-feira, 8 de março de 2018

Por que é importante a representatividade feminina no mundo da NFL

Elas estão cada vez mais presentes nos estádios, nos gramados e nas coberturas da competição

Neste Dia Internacional da Mulher (8 de março), resolvemos fazer algo diferente de apenas publicar uma mensagem em nossas redes sociais. Hoje vamos falar de representatividade feminina no esporte, abordando especificamente a respeito da importância da presença delas na NFL, a maior competição de futebol americano do planeta.

A National Football League é essencialmente masculina, mas isso não justifica que as mulheres não possam estar inseridas no meio. Pelo contrário, a cada dia cresce mais a audiência do público feminino, e este fenômeno também é observado no Brasil, com a criação de sites e blogs ligados ao esporte, e escritos unica e exclusivamente por elas, casos do NFL Luluzinha ClubNFL de Menina e NFL de Bolsa. Inclusive a ESPN, atual transmissora da liga em nosso país, já tem uma mulher contratada como comentarista, a Paula Ivoglo, que estreou na última temporada.

E por falar em ESPN, a emissora norte-americana foi a primeira a abrir espaço para uma narradora em horário nobre. Na semana 1 de 2017, Beth Mowins fez a narração da vitória do Denver Broncos sobre o Los Angeles Chargers, em um dos jogos do Monday Night Football, fechando a primeira rodada.

O público feminino é bastante presente nos estádios, e nas demais transmissões da liga. Dos quatro principais canais que mostram os jogos da NFL, todos eles tem na sua equipe principal uma mulher na reportagem ao lado do gramado. Tracy Wolfson cobre sempre o maior jogo da CBS na semana, o mesmo vale para Erin Andrews, repórter da FOX. No Sunday Night Football, é Michelle Tafoya quem traz as informações em tempo real, na NBC. E no Monday Night Football, Lisa Salters faz a cobertura na ESPN.

Michelle Tafoya é a repórter do Sunday Night Football, exibido pela NBC

Há também o Thursday Night Football, da NFL Network, sempre realizado em conjunto com a CBS ou a NBC, e também traz uma repórter em campo. Ou Tracy Wolfson, quando a CBS exibe, ou Heather Cox, nas partidas da NBC.

Nos últimos anos, também é possível ver a presença feminina dentro dos gramados da NFL. Em 2015, a liga contratou Sarah Thomas para ser a primeira árbitra oficial da história. E na temporada passada, Terri Valenti se tornou a segunda a integrar no grupo de oficiais nos jogos.

Sarah Thomas é a primeira árbitra da história da NFL

Atualmente o Left Tackle Brasil conta apenas com uma pessoa responsável por fazer os textos ao longo do ano. Eu mesmo, Ruan Nascimento, Editor-chefe deste blog. Mas isso não quer dizer que o LT não tenha a presença feminina. O nosso trabalho flui também com o apoio da minha colega Maria Carolina de Melo, que é Analista de Mídias Sociais daqui. Ela faz um excelente trabalho ajudando na geração de conteúdo em nosso Twitter e também no Facebook. E graças ao seu apoio, tivemos resultados bastante expressivos em nossas redes sociais ao longo deste um ano e meio de existência.

A representatividade feminina na NFL veio para ficar. E não só aqui, como também nos campos, na reportagem, nas narrações, na torcida, nos estádios, em tudo. Cada vez mais é necessário ter a presença delas neste esporte maravilhoso. Lugar de mulher é onde ela quiser, e se este lugar é o futebol americano, é possível ter certeza de que ela será bem vinda por aqui.

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