O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo, 14 de junho, que não irá mais assistir às partidas da National Football League se os jogadores voltarem a protestar se ajoelhando durante o hino norte-americano. O anúncio, feito em seu perfil do Twitter, veio em resposta às decisões da NFL e da US Soccer (a Federação Americana de Futebol) de não mais proibir que seus jogadores se manifestem antes das partidas.
A publicação foi através de um compartilhamento de um tweet do congressista republicano Matt Gaetz, que criticou a decisão da US Soccer, anunciada na quinta-feira, 11 de junho, na qual permite manifestações entre seus atletas das seleções feminina e masculina de futebol. Trump então disse: "eu não vou assistir mais". Na sequência, o presidente postou também. "Parece que a NFL está indo na mesma direção também, mas não comigo assistindo".
O tema das manifestações contra a desigualdade racial voltou à tona no final de maio, quando o ex-segurança George Floyd foi asfixiado até a morte por um policial em Minneapolis, nos Estados Unidos, gerando uma série de protestos em todo o território norte-americano. As manifestações envolveram também atletas e ex-atletas da NFL. Após um vídeo feito por vários jogadores em que cobrava por ações efetivas da liga no combate ao racismo, o comissário da NFL, Roger Goodell, se pronunciou em nome da liga permitindo que os atletas voltem a protestar durante o hino americano.
Na NFL, os protestos se iniciaram em 2016, quando Colin Kaepernick, à época quarterback do San Francisco 49ers, se ajoelhou durante o hino, em protesto contra a violência policial contra negros nos Estados Unidos. O tema ficou em debate durante toda aquela temporada, e intensificado em 2017, após Trump sugerir que a liga deveria banir quem se manifestasse.
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